domingo, 24 de agosto de 2014

FILOSOFIA DA COMPREENSÃO- Livro Episódios Diários - Divaldo Franco pelo Espírito Joanna de Ângelis

Filosofia de Compreensão 


No transcurso de um dia não faltam motivos para revides, agressões, quedas morais. 

Uma pessoa desatenta choca-se contigo e não se desculpa.

Outra, irreverente, diz-te um doesto e segue, sorrindo.

Mais alguém, em desequilíbrio, não oculta a animosidade que lhe inspiras. Outrem mais, de quem sabes que te censura e, mentindo contra ti, acusa-te, levianamente... 

Tens vontade de reagir. “Também sou humano” – costumas pensar.

Somente que reações semelhantes àquelas não resolvem o problema. 

Deves nivelar-te às pessoas, pelas suas conquistas e títulos de enobrecimento, numa linha superior, e não pela sua mesquinhez.

Ninguém passa, na Terra, sem provar a taça da incompreensão. 

Cada qual julga os outros pelos próprios critérios, mediante a sua forma de ser, como é natural. 

O que se não possui é desconhecido; portanto, difícil de identificado noutrem.  

Não é necessário que se te despersonalizes evitando apresentar-te conforme és. 

Faz-se mister que te superes vencendo a parte negativa do teu caráter, aquela que censuras nos outros. 

Lapidando as tuas arestas, tornar-te-ás melhor e mais feliz. Aqueles que são exigentes, que gostam de aclarar tudo, resolver as situações que lhes surgem, padecem de distúrbios emocionais, sofrem ulcerações gástricas e duodenais, vivem indispostos.

Será que esses perturbadores e insolentes do caminho merecem que te desarmonizes? 

Segue em paz, durante todo o teu dia, e arrima-te na filosofia da compreensão e da solidariedade, ajudando-os, sem reagires contra eles.

Isto será melhor para ti e para todos. 

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