Um encarnado muito revoltado tem a permissão para se comunicar e ser orientado. A revolta está na má resolução dos problemas familiares. Casado, pai de dois filhos, não confia na família, mesmo no final de sua vida, a tal ponto, em que a família não tem ciência de seus bens. Confiou esse segredo a alguém da família, para que, ao desencarnar, tudo seja doado a desconhecidos, e nada deixará para a família, por que nesta, vida não conseguiram alcançar um entendimento necessário para um convívio saudável, em virtude dos problemas materiais. Ciente do seu desencarne que está por vir, está convicto de que os filhos são de responsabilidade da mãe, já que não o escutam, então procura não se envolver.
Ledo engano! Deus confiou nossos filhos para que estes sejam encaminhados ao caminho do bem, da justiça, da verdade e do amor. Nenhum pai, nenhuma mãe, tem responsabilidade exclusiva sobre o desenvolvimento de seus filhos. Ambos irão responder perante ao Pai: - O que fizestes daqueles a quem te confiei? A resposta é de responsabilidade de ambos: pai e mãe. A melhor receita para que tudo caminhe bem é: aceitação - cuidado - amor.
A revolta o deixa cego. Ele não percebe que também está equivocado porque é mais fácil culpar o outro do que assumir a própria responsabilidade. Revoltado, por discordar da condução das coisas, não aceita os seus com suas verdades, opta por deixar seguir sozinho, dispensando seus cuidados, e o amor ferido, vai se transformando em rejeição, possivelmente em ódio.
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