Emoção
& Razão
A emoção está para o
temperamento, assim como, a razão está para o raciocínio.
O equilíbrio
emocional é a válvula propulsora do agir consciente, pois quando estamos em
desequilíbrio do ponto de vista emocional, sentimentos afloram como dominadores
absolutos de nossas ações.
Infelizmente, geralmente esses
sentimentos estão associados às emoções negativas do ódio, da inveja, de
ciúmes, da posse, do desejo de vingança, motivos estes que nos levam a agir no
calor das emoções sem deixar prevalecer o comando do raciocínio à luz da razão,
do bom-senso, enfim, do domínio da razão frente às emoções.
É importante que, ainda nesta
vida, que trabalhemos cada uma de nossas emoções negativas, que carregamos no
íntimo do nosso ser espiritual, e nos colocarmos contra todos e quaisquer males
que possamos cometer ocasionados pelo calor dessas emoções.
Esse confronto com
os nossos verdadeiros sentimentos, ainda que sejam os mais mesquinhos que
alguém possa sentir, é o passo inicial para a autotransformação.
Enfrentar a si mesmo para que
possa lidar melhor com o próximo, numa relação de respeito à individualidade e
singularidade de cada ser, a que Deus cuidou de nos dar pelo seu amor, é um ato
de coragem!
Não se deve adotar uma atitude
auto primitiva, eu o levará ao fundo do poço, como se tivesse perdida a uma
guerra. Trata-se somente de uma batalha, voltada para a autotransformação do
ser. É por esta razão que muitos seres humanos se julgam incapazes de se
transformarem intimamente, pois que aceitam a condição de “ser assim” ao invés
de raciocinar na condição de “estar assim”.
O “ser assim” está na essência do
espírito, sobre o qual Deus nos criou igualmente uns para com os outros, para
que pudéssemos evoluir em nossa caminhada.
O “estar assim” é a condição que
se encontra perante suas escolhas, através do uso do livre-arbítrio, mas que
porém, ainda podem ser modificadas de agora em diante, através do equilíbrio
emocional e o uso da razão.
Reagir com lamentações aos nossos
erros e nos colocarmos na condição de vítimas dos atos exteriores não nos
transforma em seres melhores. Essa vitimização pode ser perigosa, pois que abre
um canal de acesso às influências de caráter expiatórios, e obsessivos, que se
não reagir a tempo, irá afundar ainda mais com relação aos propósitos de mudança
e autotransformação a que se propõe. Somos vítimas de fato, mas vítimas de nós
mesmos, de nossas escolhas.
A vida continua no seu ciclo de
oportunidades, nos convidando a agir de maneira inovadora, reconstrutora e
salutar. Inovar, reconstruir e vencer cada batalha, a cada dia, a cada passada
que damos em nossas vidas.
Vida e Paz!
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