domingo, 17 de agosto de 2014

EMOÇÃO & RAZÃO - Refletindo...

Emoção & Razão

A emoção está para o temperamento, assim como, a razão está para o raciocínio. 

O equilíbrio emocional é a válvula propulsora do agir consciente, pois quando estamos em desequilíbrio do ponto de vista emocional, sentimentos afloram como dominadores absolutos de nossas ações.

Infelizmente, geralmente esses sentimentos estão associados às emoções negativas do ódio, da inveja, de ciúmes, da posse, do desejo de vingança, motivos estes que nos levam a agir no calor das emoções sem deixar prevalecer o comando do raciocínio à luz da razão, do bom-senso, enfim, do domínio da razão frente às emoções.

É importante que, ainda nesta vida, que trabalhemos cada uma de nossas emoções negativas, que carregamos no íntimo do nosso ser espiritual, e nos colocarmos contra todos e quaisquer males que possamos cometer ocasionados pelo calor dessas emoções. 

Esse confronto com os nossos verdadeiros sentimentos, ainda que sejam os mais mesquinhos que alguém possa sentir, é o passo inicial para a autotransformação.

Enfrentar a si mesmo para que possa lidar melhor com o próximo, numa relação de respeito à individualidade e singularidade de cada ser, a que Deus cuidou de nos dar pelo seu amor, é um ato de coragem!

Não se deve adotar uma atitude auto primitiva, eu o levará ao fundo do poço, como se tivesse perdida a uma guerra. Trata-se somente de uma batalha, voltada para a autotransformação do ser. É por esta razão que muitos seres humanos se julgam incapazes de se transformarem intimamente, pois que aceitam a condição de “ser assim” ao invés de raciocinar na condição de “estar assim”.

O “ser assim” está na essência do espírito, sobre o qual Deus nos criou igualmente uns para com os outros, para que pudéssemos evoluir em nossa caminhada.

O “estar assim” é a condição que se encontra perante suas escolhas, através do uso do livre-arbítrio, mas que porém, ainda podem ser modificadas de agora em diante, através do equilíbrio emocional e o uso da razão.

Reagir com lamentações aos nossos erros e nos colocarmos na condição de vítimas dos atos exteriores não nos transforma em seres melhores. Essa vitimização pode ser perigosa, pois que abre um canal de acesso às influências de caráter expiatórios, e obsessivos, que se não reagir a tempo, irá afundar ainda mais com relação aos propósitos de mudança e autotransformação a que se propõe. Somos vítimas de fato, mas vítimas de nós mesmos, de nossas escolhas.

A vida continua no seu ciclo de oportunidades, nos convidando a agir de maneira inovadora, reconstrutora e salutar. Inovar, reconstruir e vencer cada batalha, a cada dia, a cada passada que damos em nossas vidas.
 Vida e Paz!




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