Filhos, a mediunidade é o pábulo espiritual que vos sustenta a crença
na imortalidade.
Haja o que houver, não vos afasteis dos vossos deveres mediúnicos,
procurando o próprio fortalecimento e o de vossos irmãos.
O intercâmbio com o Mundo Espiritual foi referendado pelo Cristo,
que, transfigurando-se no Tabor, manteve estreito contacto com os espíritos de
Moisés e Elias.
Mais tarde, Ele mesmo, por diversas vezes, apareceria redivivo aos
olhos dos companheiros amados, consentindo, inclusive, que um deles tocasse
em suas feridas, para certificar-se da realidade da vida além da morte.
As alegrias que vos serão advindas do cumprimento de vossas
obrigações na mediunidade compensarão todas as vossas dores e sacrifícios.
Disciplinai-vos. Crescei em espírito e vereis as vossas faculdades medianímicas se ampliarem em suas possibilidades.
Todo caminho de ascensão é repleto de obstáculos. Não queirais
transpô-los à pressa, mas estai convictos de que o êxito em qualquer
empreendimento demanda tempo de preparação.
Não duvideis hora alguma da ação dos desencarnados sobre vós...
Devotai-vos à prática do bem ao semelhantes, criando um ambiente propício
para a fé.
A ociosidade conduz ao cepticismo.
A indiferença ante a dor de quem chora relega ao descaso os assuntos
pertinentes à alma.
Tende a fé em vós mesmos!
Não vacileis na tarefa que vos tenha sido
confiada em vosso singelo círculo de atividades doutrinárias.
Elevai-vos mentalmente e equilibrai os vossos sentimentos para
transmitirdes com a fidelidade possível os recados do Mais Além. Sobretudo,
preocupai-vos em serdes intérpretes das boas obras...
Filhos, o exercício da mediunidade com Jesus não exime o medianeiro
de suas provas. Vertei o amaro pranto de que vos seja causa a ingratidão dos
homens, preferindo as lágrimas derramadas no cumprimento do dever do que a
satisfação ilusória de quem deixa de fazer o que deve pelo que quer.
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