A
Moral
O processo de transformação do
ponto de vista da moral, requer o desenvolvimento de uma habilidade
fundamental: a capacidade de lidar com os traços de personalidades de cada um,
buscando uma melhora contínua em suas atitudes.
Uma das condições fundamentais
para esse processo de transformação é a família.
A família que o educa durante
a encanação do espírito, é fundamentalmente importante e decisiva na
participação da formação do indivíduo.
A família que educa, influencia
decisivamente na formação do caráter do indivíduo, na sedimentação dos valores
morais, de amor e bondade, para que, aliados à vivência espiritual que o
indivíduo já traz em sua memória espiritual, ele tem a oportunidade de
ingressar em um ambiente de hábitos salutares, libertando-o dos vícios e
administrando seus desejos de forma consciente e racional, atendendo aos apelos
do bom senso, a fim de não cometer mais débitos, ainda mais severos nessa nova
vida.
É preciso que o indivíduo,
consciente de seus objetivos na Terra, não se deixe derrubar pelos vícios do
seu ego trazidos na sua singular bagagem espiritual.
Deve-se estar consciente e
vigilante de suas atitudes e de seus pensamentos para que à luz da razão, possa
combatê-los e modifica-los.
A oração e a vigilância constante
são de extrema importância na superação dos obstáculos a que nossos desejos
mais íntimos nos conclama. É assim que se dá o processo de reeducação e
renovação espiritual.
Renovar-se espiritualmente
implica em transformação moral. Para que essa transformação aconteça é preciso
muita coragem e determinação nos seus propósitos de negação de si mesmo, quando
consciente dos nossos maiores entraves pessoais, nos posicionamos com a
negativa e o combate à repetição de atitudes que se não aumentam o nosso
endividamento, o fortalece. Poderíamos falar de muitos desses traços de
personalidade a que os espíritos estão submetidos, porém, vale ressaltar, que o
egoísmo está n base de formação de muitos outros vícios tais como, a ausência
da caridade, tanto material como espiritual, falta de benevolência consigo
mesmo e com o próximo, falta de preocupação com aquele que segue ao seu lado, e
muitas vezes, não se dá conta, sobretudo, o fortalecimento das necessidades do
ego que devem ser severamente combatidas nesse processo de autoconhecimento.
Não basta ter consciência de
nossas mais íntimas falhas. É preciso muito mais! É preciso ingressar no
propósito de trabalhar pela transformação, pela educação, em prol de atitudes
mais rígidas e comprometida com os ensinamentos da Codificação Espírita.
Vida e Paz!
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