REEDUCAÇÃO DA VIDA EMOCIONAL E PSICOLÓGICA
À LUZ DO ESPIRITISMO
Pelo Espírito ERMMANCE DUFAUX
A reeducação da vida emocional e psicológica à luz do
Espiritismo obedece aos fundamentos elencados a seguir:
RESPONSABILIDADE
Somos os únicos responsáveis pelos nossos sentimentos.
CONSCIÊNCIA
O sentimento é o espelho da vida profunda do ser e expressa
os recados da consciência. Nossos sentimentos são a porta que se abre para esse
mundo glorioso que se encontra oculto, desconhecido.
ÉTICA PARA CONOSCO
Somos tratados
como nos tratamos. Como sermos merecedores do outro, se não recebemos nem o
nosso próprio?
JUÍZO DE VALOR
Não existem sentimentos certos ou errados.
AUTOMATISMO E COMPLEXOS
O sentimento pode ser sustentado por mecanismos alheios à
vontade e à intenção.
AUTO-AMOR É UM APRENDIZADO
Construir um novo olhar sobre si, desenvolver sentimentos
elevados em relação a nós, constitui um longo caminho de experiências nas
fieiras da educação.
DOMÍNIO DE SI
Educar sentimentos é tomar posse de nós próprios.
ACEITAÇÃO
Só existe amor a si através de uma relação pacífica com a sua
própria sombra.
RENOVAÇÃO DO SISTEMA DE CRENÇAS
Superar os preconceitos. Julgamentos formulados a partir do
sistema de crenças desenvolvidas com base na opinião alheia desde a infância.
AÇÃO NO BEM
Integração em projetos solidários. A aquisição do valor
pessoal e convivência com a dor alheia trazem gratidão, estima pelas vivências
pessoais. Cuidando bem de nós próprios, somos, simultaneamente, levados a
estender ao próximo, o tratamento que aplicamos a nós. Quando aprendemos a
gostar de nós, independente de sermos amados, passamos a experimentar alegria
em amar. A ética de amor a si deve estar afinada com o amor ao próximo.
ASSERTIVIDADE
Diálogo interno. Uma negociação íntima para zelar pelos
limites do interesse pessoal.
FLORESCER A SINGULARIDADE
O maior sinal de maturidade. Estamos muito afastados do que
verdadeiramente somos.
TER AS RÉDEAS DE SI MESMO
Para muitos os personalismos surge nesse ato de gerir a vida
pessoal com independência. Pelo simples fato de não saberem manifestar seus
desejos e suas intenções, abdicam do controle íntimo e submetendo-se ao
controle externo de pessoas e normas.
CONSTRUÇÃO DA AUTONOMIA
Autonomia é capacidade de sustentar sentimentos nobres acerca
de nós próprios.
IDENTIFICAÇÃO DAS INTENÇÕES
Aprender a reconhecer o que queremos, qual nossa busca na
vida. Quase sempre somos treinados a saber o que não queremos.
Sentir-se bem consigo é sinônimo de felicidade, acesso à
liberdade. É permitir que a centelha sagrada de Deus se acenda em nós.
“O amor é de essência
divina e todos vós, do primeiro ao último, tendes, no fundo do coração, a centelha
desse fogo sagrado. ” (FÉNELON).
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