LIVRO
SEGUNDO
MUNDO
ESPÍRITA OU DOS ESPÍRITOS
CAPÍTULO
IV– PLURALIDADE DAS EXISTÊNCIAS
I – Da Reencarnação
(Questão 166 à 170)
A alma que não atingiu a
perfeição durante a vida corpórea, acaba de depurar-se, submetendo-se
à prova de uma nova existência.
Essa nova
existência é necessária para a sua transformação como Espírito. Ao
se depurar, a alma sofre sem dúvida uma transformação, mas para isso necessita
da prova da vida corpórea.
A alma tem muitas
existências corpóreas, aliás, todos nós temos muitas existências. Os que dizem o
contrário querem manter-vos na ignorância em que eles mesmos se encontram; esse
é o seu desejo.
Partindo desse
princípio, entende-se que, após ter deixado o corpo a alma toma outro. Dito de
outra maneira, que ela se reencarna em novo corpo.
A finalidade da
reencarnação está na expiação, melhoramento progressivo da Humanidade.
Sem isso, onde estaria a justiça?
O número das existências
corpóreas não é limitado pois que o Espírito se reencarna quantas vezes forem
necessárias para a sua evolução espiritual. A cada nova
existência o Espírito dá um passo na sendo do progresso: quando se despojou de
todas as impurezas, não precisa mais das provas da vida corpórea.
O número das encarnações não
é o mesmo para todos os Espíritos. Aquele que
avança rapidamente se poupa das provas. Não obstante, as encarnações sucessivas
são sempre muito numerosas porque o progresso é quase infinito.
O Espírito, depois de sua última encarnação, se
transforma em Espírito bem-aventurado; um Espírito puro.
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