quarta-feira, 2 de julho de 2014

AUTO-AMOR e ACEITAÇÃO - Do Livro Escutando Sentimentos, de Wanderley Oliveira, pelo Espírito Ermmance Dufaux.

AUTO-AMOR e ACEITAÇÃO

Pelo Espírito ERMMANCE DUFAUX

Ao criar uma relação pacífica com as nossas próprias imperfeições, estará tendo uma atitude amorosa no tratamento benevolente que dá a si próprio
.
AMAR A SI PRÓPRIO é o cerne da proposta educativa do Ser na fieira das reencarnações.

O aprendizado do Auto-Amor tem como requisito essencial a descoberta de nossa própria identidade, nossa singularidade, já que na realidade do eu somos na Obra Incomensurável do Pai.

A SINGULARIDADE é a “MARCA DE DEUS” que define nossa história real no trajeto da evolução. É como o Pai nos conclama a ser na Sua Criação.

A singularidade é o conjunto de caracteres MORAIS e ESPIRITUAIS peculiares a cada criatura na sua individualidade, bem como suas respectivas mazelas cujos princípios foram colocados no homem para o bem, conforme a Codificação.

Quando rejeitamos alguns aspectos dessa identidade exclusiva, nasce o conflito, que é a tormenta interior da alma convocada a transformar para melhor sua condição individual.

Somente vibrando na frequência do amor, esse movimento educativo da alma plenifica-se sem a angústia e o martírio, patrocinadores de longas e dolorosas crises nesse caminhar evolutivo.

ACEITAR os nossos sentimentos, desejos, ações, impulsos e pensamentos é a única forma de obter-se uma convivência compassiva com a sua própria sombra.

ACEITAR é entrar em contato sem reprimir. Criar uma conexão sem julgamento e condenação.

ACEITAÇÃO não significa acomodação ou adesão passiva, mas entender, investigar e redirecionar esse patrimônio sem rigidez e desamor. É cuidar bem de si mesmo com ternura e respeito ao patrimônio adquirido, incluindo os maus pendores.

ACEITAÇÃO é a maneira carinhosa de tratar nossa intimidade sem rivalidade.
Se não nos aceitamos, magoamos a nós mesmos, por isso o auto-amor é também auto- perdão.

PERDOAR é ter uma atitude de compaixão que nos distancie dos julgamentos e críticas severas e inflexíveis.

O remédio será APRENDER A AMAR A VIDA QUE TEMOS, O QUE SOMOS, O QUE DETEMOS E VIVER UM DIA APÓS O OUTRO, cultivando na intimidade a certeza de que o percurso que fizemos deve ser visto como o melhor e mais proveitoso às necessidades que carregamos.

Ninguém consegue ultrapassar seus limites pessoais de uma hora para outra. A palavra LIMITE quer dizer o “PONTO MÁXIMO”. Em termos espirituais, só daremos conta daquilo que podemos. Nem mais nem menos. O martírio representa alguém querendo dar além do que consegue, idealizando caminhos, cobrando de si o impossível. Uma postura de inaceitação de sua condição íntima, gerando insatisfação e desequilíbrio.

QUANDO NÃO AMAMOS A NÓS MESMOS, vivemos a mercê das influências, dos palpites e reprimendas. A aprovação alheia passa a ser mais importante que a aprovação interior. Faltam estima e confiança a si próprio, impossibilitando a expressão particular, tornamo-nos infelizes e revoltados.

QUEM SE AMA, imuniza-se contra mágoas, guarda serenidade perante acusações, desapega-se da exterioridade como condição para o bem-estar, foca as soluções e valores, cultiva indulgencia com o semelhante, tem prazer de viver e colabora espontaneamente com o bem de todos e de tudo.

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