AUTO-AMOR e ACEITAÇÃO
Pelo Espírito ERMMANCE DUFAUX
Ao criar uma relação pacífica com as nossas próprias
imperfeições, estará tendo uma atitude amorosa no tratamento benevolente que dá
a si próprio
.
AMAR A SI PRÓPRIO é o cerne da proposta educativa do Ser na
fieira das reencarnações.
O aprendizado do Auto-Amor tem como requisito essencial a
descoberta de nossa própria identidade, nossa singularidade, já que na realidade
do eu somos na Obra Incomensurável do Pai.
A SINGULARIDADE é a “MARCA DE DEUS” que define nossa história
real no trajeto da evolução. É como o Pai nos conclama a ser na Sua Criação.
A singularidade é o conjunto de caracteres MORAIS e
ESPIRITUAIS peculiares a cada criatura na sua individualidade, bem como suas
respectivas mazelas cujos princípios foram colocados no homem para o bem,
conforme a Codificação.
Quando rejeitamos alguns aspectos dessa identidade exclusiva,
nasce o conflito, que é a tormenta interior da alma convocada a transformar
para melhor sua condição individual.
Somente vibrando na frequência do amor, esse movimento educativo
da alma plenifica-se sem a angústia e o martírio, patrocinadores de longas e
dolorosas crises nesse caminhar evolutivo.
ACEITAR os nossos sentimentos, desejos, ações, impulsos e
pensamentos é a única forma de obter-se uma convivência compassiva com a sua própria
sombra.
ACEITAR é entrar em contato sem reprimir. Criar uma conexão sem
julgamento e condenação.
ACEITAÇÃO não significa acomodação ou adesão passiva, mas
entender, investigar e redirecionar esse patrimônio sem rigidez e desamor. É
cuidar bem de si mesmo com ternura e respeito ao patrimônio adquirido,
incluindo os maus pendores.
ACEITAÇÃO é a maneira carinhosa de tratar nossa intimidade
sem rivalidade.
Se não nos aceitamos, magoamos a nós mesmos, por isso o
auto-amor é também auto- perdão.
PERDOAR é ter uma atitude de compaixão que nos distancie dos
julgamentos e críticas severas e inflexíveis.
O remédio será APRENDER A AMAR A VIDA QUE TEMOS, O QUE SOMOS,
O QUE DETEMOS E VIVER UM DIA APÓS O OUTRO, cultivando na intimidade a certeza
de que o percurso que fizemos deve ser visto como o melhor e mais proveitoso às
necessidades que carregamos.
Ninguém consegue ultrapassar seus limites pessoais de uma
hora para outra. A palavra LIMITE quer dizer o “PONTO MÁXIMO”. Em termos
espirituais, só daremos conta daquilo que podemos. Nem mais nem menos. O
martírio representa alguém querendo dar além do que consegue, idealizando
caminhos, cobrando de si o impossível. Uma postura de inaceitação de sua
condição íntima, gerando insatisfação e desequilíbrio.
QUANDO NÃO AMAMOS A NÓS MESMOS, vivemos a mercê das influências,
dos palpites e reprimendas. A aprovação alheia passa a ser mais importante que
a aprovação interior. Faltam estima e confiança a si próprio, impossibilitando
a expressão particular, tornamo-nos infelizes e revoltados.
QUEM SE AMA, imuniza-se contra mágoas, guarda serenidade
perante acusações, desapega-se da exterioridade como condição para o bem-estar,
foca as soluções e valores, cultiva indulgencia com o semelhante, tem prazer de
viver e colabora espontaneamente com o bem de todos e de tudo.
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