MORTES PREMATURAS
Allan Kardec, em O Livro dos Espíritos,faz uma bela abordagem sobre mortes prematuras.
Essas desencarnações prematuras estão dentro da ficha evolutiva, não somente daqueles que devem retornar, que vêm à Terra apressadamente para cumprir um período que lhe ficou faltando em experiências anteriores, como também para propiciar àqueles que os amam a oportunidade da reflexão.
Sem dúvida nenhuma,a morte sob qualquer aspecto, é uma grande ceifadora de alegria.
Freud, em seu livro Melancolia, quando estuda sobre o luto, assevera que a morte é tao perversa que o indivíduo passa por um período de abatimento, de quase depressão, que dura invariavelmente, até quatro semanas, no entanto, quando prolonga-se por mais tempo, transforma-se em transtorno depressivo.
Do ponto de vista Espírita, a morte é uma provação. Provação para os pais, não para a criança.
O Espírito no corpo infantil liberta-se, e, ao libertar-se do antigo débito, prossegue em evolução, em melhores condições.
No entanto, para quem fica, a dor, a frustração constituem testemunhos muito sérios, que devem levar a profundas reflexões a respeito dos nossos limites e da imortalidade, da sabedoria de Deus.
Nessa provação, que muitas vezes tem um caráter expiatório, porque os genitores não conseguem superá-la facilmente, o individuo deve voltar-se para os porquês e buscar em Deus a única solução, aliviando a ador coma certeza do reencontro futuro.
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