domingo, 9 de novembro de 2014

I- Liberdade Natural - O Livro dos Espíritos, Allan Kardec-LIVRO TERCEIRO -CAPÍTULO X -LEI DE LIBERDADE

LIVRO TERCEIRO
AS LEIS MORAIS
CAPÍTULO X -  LEI DE LIBERDADE
I-           Liberdade Natural
(Questões 825 à 828)

Não há posições no mundo em que o homem possa gabar-se de gozar de uma liberdade absoluta, porque vós todos necessitais uns dos outros, os pequenos como os grandes.

A condição com que o homem pudesse gozar de liberdade absoluta é a do eremita no deserto. Desde que haja dois homens juntos, há direitos a respeitar e não terão eles, portanto, liberdade absoluta.

A obrigação de respeitar os direitos alheios não tira ao homem o direito de se pertencer a si mesmo, pois esse é um direito que lhe vem da natureza.

Para conciliar as opiniões liberais de certos homens com o seu frequente despotismo no lar e com os seus subordinados, deve-se compreender que  possuem a compreensão da lei natural, mas contrabalançada pelo orgulho e pelo egoísmo. Sabem o que devem fazer, quando não transformam os seus princípios numa comédia bem calculada, mas não o fazem.

Os princípios que professaram nesta vida lhes serão levados em conta na outra. Porém quanto mais inteligência tenha o homem para compreender um princípio, menos escusável será de não o aplicar a si mesmo. Na verdade, vos digo que o homem simples, mas sincero, está mais adiantado no caminho de Deus do que aquele que aparenta o que não é.


Nenhum comentário:

Postar um comentário