terça-feira, 18 de novembro de 2014

Psicografia de Alessandra Uzêda


Que o menino Jesus possa renascer em nós nesse momento de renovação espiritual a que tanto necessitamos nesse período de transição do Planeta Terra.

É tempo de transformarmos nossas ideologias teorizadas em doutrina em atitudes de amor, de sabedoria à luz da razão e do esclarecimento de que tanto necessitamos.

Somos almas carentes de renovação imediata e somente a luz do espiritismo redivivo poderá nos fazer espíritas melhores. O trabalho urge não só na casa espírita, mas também na família, no trabalho, nas relações que se estabelecem entre aqueles que estão em nossos caminhos, a propósito de aprender ou ensinar algo entre si.

Sejamos conscientes de nossas responsabilidades espirituais as quais somos chamados a praticá-las com seriedade, amor e equilíbrio com o nosso próximo.

Estejamos atentos à espiritualidade amiga que nos acompanha em nossa escalada de evolução espiritual a fim de compreendermos as sinalizações que nos são dadas nos momentos dos quais mais precisamos.

 A sintonia da oração, com o coração puro nos torna receptivos à compreensão daquilo que vem para nós. A sintonia se estabelece pela oração e pelo sentimento puro que colocamos naquilo a que nos propomos fazer num ideal de amor.

Vamos construir uma edificação de luz, de energia positiva onde os sentimentos pequenos dos quais se ocupam o homem encarnado, sejam desfeitos por essa energia de amor, energia construtiva, imbuídos no bem.

Sejamos fortes e determinados a se ocupar das causas nobres que engrandecem o nosso ser perante o Cristo.

Separemos o joio do trigo de maneira que o joio não seja renegado, mas acolhido e transformado. Entendamos que o trigo de hoje foi o joio de ontem e se hoje você é trigo ontem já foi joio.

Jesus disse: “Amai os vossos inimigos como a si mesmo”. Essa máxima engloba toda a caridade necessária que deve ser praticada ao seu próximo ainda que o seu próximo esteja bem distante daquilo que seja o ideal perante o Cristo. Mas quem somos nós para julgar?

Exerçamos o que nos cabe por direito, o que dispomos para derramarmos sobre os nossos irmãos que nada mais é que o perdão de todas as ofensas sofridas e causadas por cada um de nós, não só nessa vida como em vidas passadas.

Essa casa amparada pelos Irmãos Espirituais, Mentores Celestes, vem ajuda-los a reerguer a seara do bem, pois vos sois os trabalhadores da última hora. Estejamos sempre na sintonia com a Espiritualidade Maior que jamais desampara, jamais castiga, porque está livre de julgamentos, porém se mantém na condição desse barco de amor a guiar o leme.

Ao joio raramente a luz vai esclarecer e é preciso saber lidar com ele. Pois, é preciso compreender que cada um tem seu tempo de esclarecimento, de compreender o espiritismo à luz da razão e não mais da emoção pura e simples.

Quando é chegado o tempo do esclarecimento à luz da razão, o momento se abre à maioridade das ideias espíritas que exige de nós a educação de nossos sentimentos, de nossos instintos, tornando possível uma relação harmônica entre todos.

Não há outro caminho para a autotransformação que não seja através da educação de nossos sentimentos.


Irmãos, eu venho lhes convidar a fazer parte dessa busca incessante, de auto-burilamento a qual a humanidade está inserida sem a consciência real de seus atos perante a construção de sua escalada espiritual, rumo à evolução.

Sejamos fortes e determinados, imbuídos no sentimento de amor e nos dediquemos nesse momento, a identificar em nós, cada imperfeição moral que trazemos de vidas passadas, construindo o homem novo que Deus escolheu para habitar o Planeta Terra que busca construir os alicerces da regeneração, deixando aos poucos de ser um planeta de provas e expiações. Tomemos a consciência de que a regeneração começa em cada um de nós individualmente, para daí construirmos o todo de um planeta tão complexo.

Irmãos, estejamos unidos pelos mesmos objetivos, em tempos de concórdia e amorosidade de que tanto necessitamos.

Que a Paz de Deus esteja com todos!


 Psicografia de  Alessandra Uzêda

Salvador, 17 de novembro de 2014

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