LIVRO
TERCEIRO
AS
LEIS MORAIS
CAPÍTULO
VI- LEI DE DESTRUIÇÃO
VI-
Duelo
(Questão 757 a 759)
O duelo não pode ser considerado como um caso de
legítima defesa; é um assassínio e um costume
absurdo, digno dos bárbaros.
Numa
civilização mais avançada e mais moral, homem compreenderá que o
duelo é tão ridículo quanto os combates de antigamente encarados como o
juízo de Deus.
O duelo é considerado como um assassínio por parte,
pois que é um suicídio.
E quando as probabilidades são iguais, é um
assassínio e um suicídio.
Comentário
de Kardec: Em todos os casos, mesmo
naqueles em que as possibilidades são iguais, o duelista é culpável porque
atenta friamente e com propósito deliberado contra a vida de seu semelhante; em
segundo lugar, porque expõe a sua própria vida inutilmente e sem proveito para
ninguém.
O valor do que se chama o ponto de honra em
matéria de duelo é o orgulho e a vaidade, duas chagas da
Humanidade.
Os casos em que a honra está verdadeiramente
empenhada e a recusa seria uma covardia
depende dos costumes e dos usos. Cada país e cada século têm a respeito
uma maneira diferente de ver. Quando os homens forem melhores e moralmente
mais adiantados, compreenderão que o verdadeiro ponto de honra está acima
das paixões terrenas e que não é matando ou se fazendo matar que se repara
uma falta.
Comentário de Kardec: Há mais grandeza e verdadeira honra em se reconhecer culpado,
quando se erra, ou em perdoar, quando se tem razão; e em todos os casos, em não
se dar importância aos insultos que não podem atingir-nos.
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