domingo, 5 de outubro de 2014

O PERDÃO - EMOÇÕES QUE CURAM - Química do bem.

A IMPORTÂNCIA DOS SENTIMENTOS  PARA A SAÚDE



O Espiritismo demonstra que existe relações entre o corpo e a alma e diz que, por se acharem em dependência mútua, importa que se cuide de ambos. Amai, pois, a vossa alma, porém, cuidai igualmente do vosso corpo, instrumento daquela. Desatender as necessidades que a própria Natureza indica, é desatender a Lei de Deus (Evangelho – Sede Perfeitos Cap. XVII).


PESQUISAS CIENTÍFICAS, Reportagem publicada no Jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, em 25/05/1999 sob o título “Pesquisa revela que o perdão faz bem para a saúde”, diz o seguinte:  

Pesquisadores do Hope College, em Michigan, garantem que PERDOAR AS OFENSAS é uma forma de manter a saúde. 

Eles compararam os batimentos cardíacos, taxa de suor e outras reações de pessoas que expostas a sofrimento ou raiva que conseguiram ou não perdoar e chegaram a esta conclusão. 

O perdão pode ser até mesmo crucial para a sobrevivência das espécies. 

“Em um sistema cooperativo, é possível que seu maior rival hoje seja alguém de quem você precisará amanhã”, diz Frans De Waal, da Universidade Emory. 

Outra pesquisa que circula nos meios de comunicação sob o título “Ciência revela os benefícios do perdão”, diz o seguinte:

Um estudo feito pela Universidade do Tennessee mostrou que, entre outras coisas, perdoar faz bem à saúde. 

O universo da pesquisa envolveu estudantes que haviam sofrido algum tipo de traição. Os que superaram o problema e perdoaram apresentaram maior equilíbrio na pressão arterial do que os que guardavam mágoas e rancores. 

Até há pouco tempo, falar de amar a si mesmo cabia de forma exclusiva aos religiosos, no entanto, na atualidade, amar-se tem se tornado uma medida de bom senso. 

Pessoas não religiosas têm descoberto que amar a si e ao próximo é terapêutico. 

O Dr. Fred Luskin, diretor do projeto perdão, da Universidade de Stanford, em seu livro “O poder do perdão”, afirma que carregar a bagagem da amargura é muito tóxico. 

Nos estudos que realizou com voluntários, constatou que a ação de perdoar lhes melhorou os níveis de energia, de humor, a qualidade do sono e a vitalidade física geral. 

Nas ocasiões em que passamos uma tensão em virtude de uma discussão, um susto, um acidente, o corpo libera os hormônios do estresse – adrenalina e cortisol – acelerando o coração, a respiração e fazendo a mente disparar. 

Ao mesmo tempo, a liberação de açúcar estimula os músculos e os fatores de coagulação aumentam no sangue. 

Se isso for breve é inofensivo, contudo, a raiva e o ressentimento que não têm fim,  transformam em toxinas os hormônios que deveriam nos salvar. 

 O efeito depressor do cortisol e da adrenalina no sistema imunológico está relacionado a doenças graves. Eles esgotam o cérebro, causando atrofia celular e perda de memória. 

Ainda mais, provocam doenças cardíacas por elevar a pressão sangüínea, os níveis de açúcar no sangue, enrijecendo as artérias.

 É aí que entra os bons sentimentos, que parecem interromper a circulação desses hormônios.

O bem estar emocional e espiritual ajuda o corpo a produzir hormônios, anticorpos e vacinas naturais que reforçam o sistema imunológico, combatem a doença e promovem a saúde.

Guardar ressentimento prejudica a saúde, sendo a maior causa de depressão, problemas cardíacos, respiratórios, digestivos, pressão alta, artrite, cálculos renais e até câncer.

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