LIVRO
TERCEIRO
AS
LEIS MORAIS
CAPÍTULO
IV- LEI DA REPRODUÇÃO
I-
População do
Globo
(Questão 686 a 687)
É evidente que a reprodução dos seres
vivos é uma lei natural; sem a reprodução o mundo corpóreo
pereceria.
Mesmo que a população siga sempre a progressão
constante que vemos, jamais chegará um momento em que ela se tornará excessiva
na Terra. Deus a isso provê, mantendo sempre o
equilíbrio. Ele nada faz de inútil. O homem, que só vê um ângulo do quadro da
Natureza, não pode julgar da harmonia do conjunto.
(1) A população do mundo continua
em intenso crescimento (veja-se Problación Mundial, de A M Carr Saunderes,
Fondo de Cultura Econômica, México, 1939), mas os jogos de equilíbrio da
própria Natureza são visíveis para os observadores do movimento demográfico.
Por outro lado, na proporção em que cresce a população, a Ciência e a Técnica
aumentam as possibilidades de produção e de aproveitamento de regiões
inabitadas. As apreensões e o pessimismo de Malthus e seus discípulos dão bem
um exemplo do que seja “ver apenas um ângulo do quadro da Natureza”. Leia-se,
em A Marca da Violência, de Fred Werthan, edição Ibrasa, São Paulo, 1968, o
capítulo O Mito de Malthus, que mostra a atualidade da posição espírita nesse
terreno. (N.do T.)
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