EQUIPE MEDIÚNICA: PSICOFÔNICOS
Na obra da desobsessão, os médiuns psicofônicos são aqueles chamados a emprestar recursos fisiológicos aos sofredores desencarnados para que estes sejam socorridos.
Deles se pede atitude de fé positiva, baseada na certeza de que a Espiritualidade Superior lhes acompanha o trabalho em moldes de zelo e supervisão.
Compreendendo que ninguém é chamado por acaso a tarefa de tamanha envergadura moral, verificarão facilmente que, da passividade construtiva que demonstrem, depende o êxito da empreitada de luz e libertação em que foram admitidos.
Atentos à função especial de colaboradores e medianeiros em que se acham situados, é justo se lhes rogue o cuidado para alguns pontos julgados essenciais ao êxito e à segurança da atividade que se lhes atribui:
1 — desenvolvimento da autocrítica;
2 — aceitação dos próprios erros, em trabalho medianímico, para que se lhes apure a capacidade de transmissão;
3 — reconhecimento de que o médium é o responsável pela comunicação que transmite;
4 — abstenção de melindres ante apontamentos dos esclarecedores ou dos com- panheiros, aproveitando observações e avisos para melhorar-se em serviço;
5 — fixação num só grupo, evitando as inconveniências do compromisso de desobsessão em várias equipes ao mesmo tempo; 6 — domínio completo sobre si próprio, para aceitar ou não a influência dos Espíritos desencarnados, inclusive reprimir todas as expressões e palavras obscenas ou injuriosas, que essa ou aquela entidade queira pronunciar por seu intermédio;
7 — interesse real na melhoria das próprias condições de sentimento e cultura;
8 — defesa permanente contra bajulações e elogios, conquanto saiba agradecer o estímulo e a amizade de quantos lhes incentivem o coração ao cumprimento do de- ver;
9 — discernimento natural da qualidade dos Espíritos que lhes procurem as faculdades, seja pelas impressões de presença, linguagem, eflúvios magnéticos, seja pela conduta geral;
10 — uso do vestuário que lhes seja mais cômodo para a tarefa, alijando, porém, os objetos que costumem trazer jungidos ao corpo físico, como sejam relógios, canetas, óculos e joias.
(Plena necessidade do conhecimento moralizado.)
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