Você já usou de CONHECIMENTOS FORA DE SUA ESFERA DE COMPREENSÃO para transformar a si mesmo, conquistando o equilíbrio nas diversas formas de convivência?
Somos muito conservadores em nossas crenças, estilos de vida, condutas, enfim, sobre tudo aquilo que acreditamos como verdade que vai gerenciar nossas vidas. Nesse caso, não se trata de um conservadorismo padrão, que coordena diversas pessoas num único modelo. Trata-se do conservadorismo criado pela pessoa para designar um padrão que deve ser seguido a qualquer custo, porque o tem como verdade, modelo, exemplo.
Somos conservadores com as nossas próprias escolhas e muitas vezes nos esquecemos que a dinâmica da vida, exige de nós comportamentos diferenciados para cada circunstâncias.
É aí, que surgem as FRUSTRAÇÕES por se deparar com determinadas circunstâncias, desafios, obstáculos, sobre os quais não estamos preparados para lidar com eles. E diante dessas frustrações, vamos nos sentindo DERROTADOS, VENCIDOS, INCAPAZES, minando a nossa auto-estima.
E onde está a causa para tantos conflitos de ordem emocionais? Na nossa IGNORÂNCIA, nas nossas LIMITAÇÕES; na incapacidade de se permitir conhecer o novo para a partir daí, discernir sobre o que é conveniente ou melhor para si.
Se instruir para discernir, conhecer para transformar deve ser o nosso guia, a fim de que encontremos as soluções adequadas para os nossos conflitos.
É claro que, como tudo, estamos sujeitos às Leis Divinas, cabendo aqui o bom-senso e a razão na análise daquilo que é novo, respeitando ainda os limites das outras pessoas, e diante de qualquer decisão tomada, colocar-se sempre, no lugar do outro para saber se gostaríamos que fizessem conosco.
O conhecimento é a chave que abre muitas portas fechadas em seus conflitos mais íntimos. Seria muita limitação entendermos e acreditarmos que só há uma verdade, e esta se encontra dentro daquilo que acreditamos.
Somos infinitos em nossas vivências enquanto espíritos, até que cheguemos ao nível de evolução espiritual, moral e intelectual que Deus espera de nós. Sendo assim, vamos e precisamos evoluir, crescer, se instruir, à medida que a vida vai acontecendo, considerando o momento e os acontecimentos, bem como, as circunstâncias em que estes acontecem, para encontrarmos o olhar de uma suposta verdade, certamente, que não seja, uma verdade absoluta. A vida pede mais de todos nós!
Portanto, meus amigos, não se acomodem num convencionalismo estereotipado, modulado conforme as convenções da formalidade.
Exerça o seu direito sobre a Lei de liberdade que nos dá as opções para decidirmos o caminho a seguir, sem ferir os direitos daqueles que compartilhamos da mesma existência.
Muito se fala das crenças, que uma fé diverge da outra, por não se tratar de uma mesma religião. Então eu pergunto, que importa a religião em si, se a pessoa não tiver Deus no coração? A religião é apenas o meio que o homem se utiliza para sentir Deus. A pessoa espiritualizada não precisa de nenhuma religião para se ligar a Deus.
A ligação espiritual que se busca através das religiões está em Deus, na força suprema que abrange todas as nossas fragilidades, quando buscamos uma religião qualquer. Por isso é imprescindível se abrir ao novo, conhecer para poder ter o direito de escolher aquela com a qual se identifica, aquela que lhe traz maior conforto, aquela que te traz explicações no mínimo racionais da realidade em que vive, aquela ainda que norteia todos os princípios da moralidade que o homem precisa alcançar para sua própria evolução.
Meus amigos, se estiverem felizes nas circunstâncias em que se encontram, permaneçam, mantenham-se firmes nos seus propósitos. Entretanto, se for o contrário, permita-se conhecer novo, ampliando a sua esfera de compreensão, para que possa ter discernimento nas escolhas acertadas de sua vida. Fiquem com Deus! Alessandra Uzêda
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