“Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão, face a face, em todas as épocas da
Humanidade”.
(Allan Kardec
7
)
Nunca ancores a tua fé nos escaninhos do mistério.
Pois que, assim, nunca poderás avaliar-lhe o montante.
Nunca vincules a tua fé em Deus aos que te parecem guias na Terra. Pois que,
desse modo, atrelas as coisas divinas ao embaraço humano.
Nunca te aposses da fé do companheiro de jornada. Posto que, do íntimo de
cada um, deve se erguer a fé iluminada pela razão.
Nunca te afirmes vazio de fé. Pois, o de que necessitas, na verdade, é
compreender melhor a vida na sua mais ampla expressão.
Nunca caminhes de olhos vendados na senda da fé. Pois, assim, aumentas o risco da
fanatização que mecaniza o homem.
Nunca imponhas a tua fé a outrem. A fé deve apenas ser exposta
fraternalmente, como mostruário, ao que a busca.
Nunca desdenhes nem menosprezes a fé do caminhante com quem compartilhes
a estrada. Em matéria de fé, todos temos o direito de experimentar o que nos
parecer correto.
Toda criatura traz a sua própria fé em seu íntimo, latente. Pois que cada ser é,
por si mesmo, uma prova da existência de Deus e da imortalidade da alma.
A fé e a razão são indissociáveis, alimentando-se uma da outra para o
fortalecimento mútuo.
A fé é o teu maior tesouro, a joia mais rara que podes descobrir em tua vida
terrena.
A fé é capaz de realizar prodígios que a ciência humana não consegue ainda
explicar.
Se procuras uma fé robusta, busca na razão os elementos básicos para a sua
estruturação.
Se queres um modelo racional para o teu processo de parturição da fé,
encontrarás no Espiritismo os princípios lógicos para aquela edificação.
Conselhos Mediúnicos, Psicografia de Francisco Cajazeiras
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