domingo, 15 de abril de 2018

ESTADOS DA ALMA







"Não se turbe o vosso coração. Crede em Deus, crede também em mim". (Jesus ) 



A amargura é o estado d’alma que reflete a acidez e o travo dos maus frutos produzidos pelo próprio Espírito. Não te permitas a safra de amaros frutos, que repelem o humor e te isolam dos teus. 

A tristeza é o estado d’alma que reflete a desesperança e a descrença do Espírito em suas próprias possibilidades. Não posiciones os teus anseios nas ações alheias, mas medita no que podes oferecer de bom ao mundo. 

A mágoa é o estado d’alma daquele que ainda não olvidou o mal sofrido e sentido. Não favoreças, pois, a permanência e o desenvolvimento do nefasto em teus dias ensombrando-te a vida. 

A intolerância é o sinal do predomínio do egoísmo sobre a alma e da sua incapacidade de compartilhar o amor. Não exerças nunca a imposição sobre os teus pares, mas a moderação e a capacidade de compreender e justificar. 

A cólera é rastilho de pólvora capaz de detonar, em megatons, os atavismos da grosseria, a pulso dominada. Não te permitas o desgaste energético improdutivo para o Bem e capaz de subjugar-te a mentes enfermiças. 

A desconfiança é sujidade na alma a atormentar-te os dias e dificultar-te o entendimento com o próximo. Faze a tua parte sempre e deixa a cada um o que manda a lei: a colheita das próprias obras.

O sentimento de solidão é próprio dos que ainda não conseguem ver a Deus em todas as coisas e lugares para, assim, compreenderem-se cidadãos do Universo. 

Aquele que sabe Deus sente-O e com Ele convive invariavelmente em todos os instantes, através de Jesus e do seu Evangelho. ♦ Amargura, tristeza, mágoa, egoísmo, cólera, desconfiança e solidão são estados d’alma efêmeros, mas dolorosos, conquanto possam oferecer algum aprendizado para o transeunte do progresso anímico, quando este se mantém vigilante e em oração. Mas capazes, opostamente, de pôr a perder as mais belas aspirações, quando ele se deixa prender pelo visgo lodoso da imperfeição e pelas insinuações maldosas dos inimigos do invisível.

Conselhos Mediúnicos, Psicografia de Francisco Cajazeiras

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