domingo, 1 de abril de 2018

O EGOÍSMO

“Amar a si próprio” é imprescindível para a evolução intelecto-moral, significando investir no seu próprio progresso. Todavia, impedir que as benesses em geral cheguem aos outros, tudo querendo para si, é atitude ingênua, uma vez que uns dependemos dos outros umbilicalmente. “Uma andorinha só não faz verão”, já dizia Aristóteles, há muitos séculos atrás. 

O regime que vigora na Natureza é a colaboração, conforme detectou Jean-Baptiste Lamarck. Demonstra bom senso e inteligência que atua em equipe, dividindo responsabilidades e benefícios. 

O egoísta é tardo no raciocinar com clareza e cego por não ver a própria insignificância da sua pessoa considerada individualmente. Todas as grandes realizações são coletivas. 

O próprio Cristo fazia-se acompanhar de amigos para poder alcançar seu desiderato de divulgar a Mensagem do Amor. 

A virtude contrária ao egoísmo é o desprendimento, que encaminha para a Solidariedade e a Fraternidade. Feliz de quem é solidário, pois nunca está solitário.

Autor: Luiz Guilherme Marques

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