7. Lei de Sociedade (Questão 766 até 775)
Fala da Necessidade da vida social, pois que Deus fez o homem para viver em sociedade; trata da Vida de Isolamento, voto de silêncio, como uma satisfação egoísta; trata dos Laços de Família como uma necessidade ao progresso. Os liames sociais são necessários ao progresso e os laços de família resumem os liames sociais; eis porque eles constituem uma lei natural. Deus quis que os homens, assim, aprendessem a amar-se como irmãos.
8. Lei de Progresso (Questão 776 até 802)
Faz distinção entre o Estado Natural, que é o estado primitivo e a Lei Natural, que contribui para o progresso da humanidade; Fala da Marcha do Progresso individual dos homens, cada qual a seu tempo e de forma diferenciadas; dos Povos degenerados, convulsionados pela barbárie vão se aniquilando corporalmente, dia a dia; fala das Civilização dos Homens como um Progresso incompleto, pois que o homem não passa subitamente da infância à maturidade; trata do Progresso da Legislação Humana, que tendo sido feita pelos mais fortes, recai no favoritismo beneficiando a uns em detrimento de outros; trata da influência do Espiritismo no Progresso sobre o qual Kardec afirma que Certamente ele se tomará uma crença comum e marcará uma nova era na História da Humanidade, porque pertence à Natureza e chegou o tempo em que deve tomar lugar entre os conhecimentos humanos.
9. Lei de Igualdade (Questão 803 até 824)
Trata da igualdade natural sobre a qual Kardec diz que todos os homens são submetidos às mesmas leis naturais, todos nascem com a mesma fragilidade, estão sujeitos às mesmas dores e o corpo do rico se destrói como o do pobre. Deus não concedeu, portanto, superioridade natural a nenhum homem, nem pelo nascimento, nem pela morte: todos são iguais diante dele; fala das desigualdades de aptidões na Deus criou todos os Espíritos iguais, mas cada um deles viveu mais ou menos tempo, e por conseguinte realizou mais ou menos aquisições; a diferença está no grau de experiência e na vontade, que é o livre-arbítrio; afirma categoricamente que as Desigualdades Sociais é obra do homem e não de Deus; trata das desigualdades das riquezas nas suas mais diversas origens; fala das Provas da Riqueza e da Pobreza, e de seus respectivos perigos, pois a miséria provoca a lamentação contra a Providência; a riqueza leva a todos os excessos. Fala da Igualdade dos Direitos do Homem e da Mulher, pois que Deus deu a ambos a inteligência do bem e do mal e a faculdade de progredir. Todos são iguais perante a Deus; Igualdade perante o Túmulo, chama a atenção para o orgulho parental no ato de perpetuar a memória dos seus.
10. Lei de Liberdade (Questão 825 até 872)
Trata da Liberdade Natural como a do a do eremita no deserto. Desde que haja dois homens juntos, há direitos a respeitar e não terão eles, portanto, liberdade absoluta; Fala da Escravidão, e afirma que toda sujeição de um homem a outro é contrária a Lei de Deus; da Liberdade de Pensamento sobre a qual o homem goza de uma liberdade sem limites, porque o pensamento não conhece entraves. Pode-se impedir a sua manifestação, mas não aniquilá-lo. O homem é responsável perante Deus. Só Deus, podendo conhecê-lo, condena-lo ou absolve-lo, segundo a sua justiça; fala da Liberdade da Consciência como sendo um pensamento íntimo, que pertence ao homem como todos os outros pensamentos. Trata do Livre-Arbítrio como meio de pensar e agir; Fala da Fatalidade, no verdadeiro sentido da palavra, só o instante da morte. Chegando esse momento, de uma forma ou de outra, a ele não podeis furtar- vos. Assim, qualquer que seja o período que nos ameace, não morreremos se a nossa hora não chegou, e tens destes milhares de exemplos. Mas quando chegar a tua hora de partir, nada te livrará; fala sobre o Conhecimento do Futuro pelo homem. Em princípio o futuro lhe é oculto e só em casos raros e excepcionais Deus lhe permite a sua revelação. Faz um Resumo Teórico do Móvel das Ações Humanas e explica que a questão do livre-arbítrio pode resumir-se assim: o homem não é fatalmente conduzido ao mal; os atos que pratica não “estavam escritos”; os crimes que comete não são o resultado de um decreto do destino Ele pode como prova e expiação, escolher uma existência cm que se sentirá arrastado para o crime, seja pelo meio em que estiver situado, seja pelas circunstâncias supervenientes. Mas será sempre livre de agir como quiser. Assim, o livre-arbítrio existe, no estado de Espírito, com a escolha da existência e das provas; e, no estado corpóreo, com a faculdade de ceder ou resistir aos arrastamentos a que voluntariamente estamos submetidos. Cabe à educação combater as más tendências, e ela o fará de maneira eficiente quando se basear no estudo aprofundado da natureza moral do homem. Pelo conhecimento das leis que regem essa natureza moral, chegar-se-á a modificá-la, como se modificam a inteligência pela instrução e as condições físicas pela higiene.
11. Lei de Justiça, Amor e Caridade (Questão 873 até 892)
Mostra que o Sentimento de Justiça é natural ao homem, posto que Deus o pôs em seu coração; fala do Direito de Propriedade, Roubo, com ênfase no Direito de Viver. Deus disse: “Não roubarás” e Jesus disse: “Dái a César o que é de César”. Aquilo que o homem ajunta por um trabalho honesto é propriedade legítima, afirma Kardec; Kardec fala sobre a Caridade e Amor ao Próximo, como complemento da lei de justiça, porque amar ao próximo é fazer-lhe todo o bem possível, que desejaríamos que nos fosse feito. Tal é o sentido das palavras de Jesus: “Amai-vos uns aos outros, como irmãos”, por fim Amor Maternal e Filial, dado ao homem, e que persiste por toda vida e comporta um devotamento e uma abnegação que constituem virtudes; sobrevive mesmo à própria morte, acompanhando o filho além da tumba.
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