O Livro dos
Espíritos, Allan Kardec, Tradução de José Herculano Pires.
A Legitimidade
do Livro
·
Ao lançar a Gênese, em 1868, Kardec pode
acentuar que “O Livro dos Espíritos”, lançado 11 anos antes, continuava tão
sólido como então, pois nenhum dos seus princípios fundamentais haviam sido
abalados pela experiência. Mais de 100 anos depois ainda se pode dizer o mesmo.
·
A verdade, o desenvolvimento da ciência se
processa exatamente na direção dos princípios espíritas. Kardec proclamava que
o Espiritismo não tinha nada a perder com a evolução da ciência, pelo
contrário, só tinha a ganhar.
o
A desintegração da matéria pela física
nuclear;
o
A concepção da matéria como concentração de
energia;
o
A concepção cada vez mais clara de uma
estrutura matemática do Universo;
o
A conclusão a que alguns cientistas são
forçados a chegar, de que, por trás da energia parece haver outra coisa, que
seria o pensamento.
·
Segurança
dos princípios espíritas:
o
Decorre de
três fatores:
§ Da
legitimidade da fonte espiritual deste livro;
§ Da pureza
dos meios de transmissão mediúnica;
§ Da precisão
do método Karderciano.
o
A fonte:
§ Pela
revelação espontânea e inesperada do Espírito da Verdade e toda a sua falange
espiritual a Kardec.
§ Pela
confirmação posterior de tantos outros Espíritos;
§ Ainda pelo
processo de restabelecimento do Cristianismo, que o Espiritismo realiza.
o
As médiuns
que serviram a esse trabalho:
§ Duas
meninas, Caroline(16) e Julie Boudin(14) inicialmente. Mais tarde se juntariam
menina Cecile Japhet no processo de revisão do Livro.
§ As meninas
punham as mãos sobre uma cesta e esta se movimentava escrevendo as mensagens
com absoluta impossibilidade de ação das médiuns na escrita.
·
O método de
Kardec:
1. Escolha de
colaboradores insuspeitos tanto do ponto de vista moral, quanto da pureza das faculdades
e da assistência espiritual;
2. Análise
rigorosa das comunicações, do ponto de vista lógico, bem como do seu confronta
com as verdades científicas já demonstradas, pondo-se de lado tudo aquilo que
não possa ser logicamente justificado.
3. Controle dos
Espíritos comunicantes, através da coerência de suas comunicações e do teor de
sua linguagem.
4. Consenso
universal, ou seja, concordância de várias comunicações, dadas por médiuns
diferentes, ao mesmo tempo, em vários lugares, sobre o mesmo assunto.
“Interessava
lembrar que esse mesmo critério tem suas raízes no Novo testamento ensinado por
João em sua primeira epístola (IV:1) bem como pelo apóstolo Paulo, em sua
primeira epístola aos coríntios.”
A explicação
está na sinceridade de Kardec e na sua fidelidade aos Espíritos, que lhe
revelaram a Doutrina. Além disso, suas explicações a respeito são absolutamente
claras, para todos os que estão aptos a compreender o fenômeno espírita em sua
plenitude.
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