segunda-feira, 21 de abril de 2014

O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, - A FÉ DIVINA E A FÉ HUMANA






Poder da fé. – A fé religiosa. – Condição da fé inabalável. – Parábola da figueira seca. – Instruções dos Espíritos: A fé, mãe da esperança e da caridade. – A fé divina e a fé humana.
A FÉ DIVINA E A FÉ HUMANA
12 – A fé é o sentimento inato, no homem, da sua destinação. É a consciência que tem de suas faculdades, cujo germe foi depositado nele, a princípio em estado latente, mas que ele deve fazer germinar e crescer, através da sua vontade ativa.
            Até o presente, a fé só foi compreendida no seu sentido religioso, porque o Cristo a revelou como poderosa alavanca, e porque nele só viram um chefe de religião.
Mas o Cristo, que realizou verdadeiros milagres, mostrou, por esses mesmos milagres, quanto pode o homem que tem fé, ou seja, que tem a vontade de querer e a certeza de que essa vontade pode realizar-se a si mesma.
 Os apóstolos, com o seu exemplo, também não fizeram milagres? Ora, o que eram esses milagres, senão os efeitos naturais de uma causa desconhecida dos homens de então, mas hoje em grande parte explicada e que será completamente compreendida pelo estudo do Espiritismo e do magnetismo?
                       O magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé, quando posta em ação. É pela fé que ele cura e produz esses fenômenos estranhos que, antigamente, foram qualificados de milagres.
            Eu vos repito: a fé é humana e divina. Se todas as criaturas encarnadas estivessem suficientemente persuadidas da força que trazem consigo, e se quisessem pôr a sua vontade a serviço dessa força, seriam capazes de realizar o que até hoje chamais de prodígios, e que é simplesmente senão um desenvolvimento das faculdades humanas. (UM ESPÍRITO PROTETOR, Paris, 1863).


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