sexta-feira, 10 de agosto de 2018

PARA FAZER O BEM É PRECISO TER CORAGEM!


O Espírito André Luiz, no livro Sol nas Almas de Waldo Vieira, nos diz:

"Tratamos aqui da coragem para o bem, porque o bem exige coragem para ser feito”.  

Ele nos explica que AGIR NO BEM ainda é uma atitude imperfeitamente conhecida, raramente praticada. Não se constitui apenas de fé, embora a fé nos traga sustentação. Não é tão somente esperança, nos dê força. Tratamos aqui da coragem para o bem, porque o bem exige coragem para ser feito.

"Enfeita-se o mal de mil modos com os adornos do bem, de tal sorte que para extirpá-lo da vida a fim de que o bem verdadeiro se levante na alma, é imprescindível, em muitas ocasiões, até mesmo a coragem de ser só, qual aconteceu com Jesus no último dia de sua luta pela verdade. "

Em numerosas reencarnações, temos interpretado a coragem como sendo arremesso do espírito para a destruição. Partilhamos guerras de extermínio, crueldades, delitos, depravações, arvorando-nos em campeões da coragem quando não passávamos de malfeitores acobertados pela falsa legalidade de estatutos forjados na base da delinquência. A coragem então, tem sido direcionada equivocadamente, para a violência, a destruição.

O Espírito André Luiz, nos fala sobre como a Doutrina Espírita ensina a coragem de agir no bem conforme Jesus nos ensinou:

A Doutrina Espírita ensina que a coragem que Jesus exemplificou, a expressar-se no valor moral de quem atribui a Deus todas as bênçãos da vida, para canalizar as bênçãos da própria vida a serviço da felicidade geral. 

Coragem de apagar-nos e esquecer-nos, para que o ensinamento se estenda e triunfe soerguendo o nível de entendimento e elevação para todos, muito embora trabalhando e servindo constantemente sem nada pedir para nós. 

Coragem de silenciar e coragem de falar no momento oportuno. 

Coragem de fazer ou deixar de fazer, coerentes com o ensino do Mestre quando nos mostrou que uma só consciência tranquila, na execução do dever ante a Providência Divina, pode mais que a multidão. 

Coragem como apoio vivo capaz de viver para o bem dos outros e também de desencarnar, quando preciso, para que os outros não sejam dominados pelo mal que nos impõe a morte. 

Coragem sim. Coragem de sermos bons e simples, afetuosos e leais, porque hoje entendemos, no Evangelho Restaurado, que bastam audácia e manha para dominar os outros, mas somente à custa da coragem que o Cristo nos legou é que conseguiremos a vitória em nós e sobre nós, para que nos coloquemos ao encontro da Grande Vida que estua além da vida terrestre. 

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