sábado, 11 de agosto de 2018

QUEM ERAM OS DEGREDADOS?

A situação, no Brasil, sob todos os pontos de vista, como  a da metrópole portuguesa, era dolorosa e cruel. A raça aborígine e a raça negra sofriam toda sorte de humilhações e vexames. Os índios procuravam o Norte, em busca dos seus amigos franceses, que, expulsos do Rio por Mem de Sá, concentravam suas atividades no Maranhão, onde pretendiam fundar  a França Equinocial, preocupando seriamente as autoridades da colônia. A situação geral era a mais deplorável. 

Ismael e seus abnegados colaboradores sofrem intensamente em seus trabalhos árduos e quase improfícuos, no sentido de organizar o Instituto sagrado da família nas florestas inóspitas, onde os brancos não dispensavam consideração às leis humanas ou divinas, na condição de superioridade que se atribuíam. 

Aos céus ascendem os aflitivos apelos dos obreiros invisíveis: — Senhor!
— exclama Ismael nas suas preocupações 
— Estendei até nós o  manto da vossa infinita misericórdia. 
Enviai-nos o socorro das vossas bênçãos divinas, para que as nossas vozes sejam ouvidas pelos espíritos que aqui procuram edificar uma pátria nova. Nosso coração se comove ante os quadros deploráveis que se deparam às nossas vistas. Por toda parte, vêem-se os infortúnios das raças flageladas e sofredoras

Uma voz suave e meiga lhe responde do Infinito: 
— Ismael, nas tuas obrigações e trabalhos, considera que a dor é a eterna lapidaria de todos os espíritos e que o Nosso  Pai não concede aos filhos fardo  superior às suas forças, nas lutas evolutivas. 

Abriga aí, na sagrada extensão dos territórios do país do Evangelho, todos os infortunados e todos os infelizes. 

No meu  coração ecoam as súplicas dolorosas de todos os seres sofredores, que se agrupam nas regiões inferiores dos espaços próximos da Terra. Agasalha-­os no solo bendito  que recebe as irradiações do símbolo  estrelado, alimentando-os com o  pão  substancioso dos sofrimentos depuradores e das lágrimas que lavam todas as manchas da alma. 

Leva a essas coletividades espirituais, SINCERAMENTE ARREPENDIDOS DO SEU PASSADO OBSCURO E DELITUOSO, a tua bandeira de PAZ e de ESPERANÇA; ensina­-lhes a ler os preceitos da minha doutrina, nos códigos dourados do sofrimento. 

Ismael sente que luzes compassivas e misericordiosas lhe visitam o coração  e parte com os seus companheiros, em busca dos planos da erraticidade mais próximos da Terra. 

Aí se encontram antigos BATALHADORES DAS CRUZADAS, SENHORES FEUDAIS da Idade Média, PADRES e INQUISIDORES ESPÍRITOS REBELDES E REVOLTADOS, perdidos nos caminhos cheios da treva das suas consciências polutas

O emissário do  Senhor  desdobra nessas grutas do sofrimento a sua bandeira de luz, como uma estrela d'alva, assinalando o fim de profunda noite. 

— Irmãos 
—  exorta ele comovido 
—, até ao  coração do  Divino Mestre chegaram os vossos apelos de socorro espiritual. Da sua esfera de brandos arrebóis cristalinos, ordena a sua misericórdia que as vossas lágrimas sejam enxugadas para sempre. 

Um ensejo novo de trabalho se apresenta para a redenção das vossas almas, desviadas nos desfiladeiros do remorso e do crime.

Há uma terra nova, onde Jesus implantará o seu  Evangelho de caridade, de perdão  e de amor  indefiníveis.

Nos séculos futuros, essa pátria generosa será a terra da promissão para todos os infelizes.

 Dos seus celeiros inesgotáveis sairá o pão de luz para todas as almas; mas, preciso se faz nos voltemos para o seu solo virgem e exuberante a construir-lhe as bases com os nossos sacrifícios e devotamentos. 

Ali encontrareis, nos carreiros aspérrimos da dor que depura e santifica, a porta estreita para o céu de que nos fala Jesus nas suas lições divinas. 

Aprendereis, no livro dos padecimentos salvadores, a gravar na consciência os sagrados parágrafos da virtude e do amor, na epopeia de luz da solidariedade, na expiação e no sofrimento. 

Sabei que todas as aquisições da filosofia e da ciência terrestres são flores sem perfume, ou luzes sem calor  e sem vida, quando não se tocam das claridades do  sentimento. 

Aqueles de vós que desejarem o supremo caminho venham para a nossa oficina de amor, de humildade e redenção. E aí, nas estradas escuras e tristes da angústia espiritual, viu-se, então, que falanges imensas, ansiosas e extasiadas, avançavam com fervorosa coragem para as clareiras abertas naquela mansão de dor e de sombras. 

Todos queriam, no seu  testemunho de agradecimento, beijar a bandeira sacrossanta do mensageiro divino. O seu  emblema
— Deus, Cristo e Caridade
— Refulgia agora nas penumbras, iluminando todas as coisas e clarificando todos os caminhos. 

As esperanças reunidas, daqueles seres infortunados e sofredores, faziam a vibração de luz que então aclarava todas as sendas e abria todos os entendimentos para a compreensão  das finalidades, das determinações sublimes do Alto.

 Essas ENTIDADES ENVOLVIDAS PELA CIÊNCIA, mas POBRES DE HUMILDADE E DE AMOR, ouviram os apelos de Ismael e vieram construir as bases da terra do Cruzeiro.

Foram elas que abriram os caminhos da terra virgem, sustentando nos ombros feridos o  peso de todos os trabalhos. 

Nesse filão de claridades interiores, buscaram as pérolas da humildade e do sentimento com que se apresentaram mais tarde a Jesus, no dia, que lhes raiou, de redenção e de glória. 

Foi por isso que os negros do Brasil se incorporaram à raça nova, constituindo um dos baluartes da nacionalidade, em todos os tempos. Com as suas abnegações santificantes e os seus prantos abençoados, fizeram brotar as alvoradas do trabalho, depois das noites primitivas. 

Na Pátria do Evangelho têm eles sido  estadistas, médicos, artistas, poetas e escritores, representando as personalidades mais eminentes. 

Em nenhuma outra parte do planeta alcançaram, ainda, a elevada e justa posição que lhes compete junto das outras raças do orbe, como acontece no  Brasil, onde vivem nos ambientes da mais pura fraternidade. 

É que o Senhor lhes assinalou o papel na formação da terra do Evangelho e foi por esse motivo que eles deram, desde o princípio de sua localização no país, os mais extraordinários exemplos de sacrifício à raça branca. 

Todos os grandes sentimentos que nobilitam as almas humanas eles os demonstraram e foi ainda o coração deles, dedicado ao ideal da solidariedade humana, que ensinou  aos europeus a lição do trabalho e da obediência, na comuna fraterna dos Palmares, onde não havia nem ricos nem pobres e onde resistiram com o seu esforço e a sua perseverança, por mais de setenta anos, escrevendo, com a morte pela liberdade, o mais belo poema dos seus martírios nas terras americanas.

Por toda parte, no país, há um ensinamento caricioso  do  seu resignado  heroísmo, e foi por essa razão  que a terra brasileira soube reconhecer-lhes as abnegações santificadas, incorporando-­os definitivamente à grande família, de cuja direção muitas vezes participam, sem jamais se esquecer o Brasil de que os seus maiores filhos se criaram para a grandeza da pátria, no generoso seio africano.


JESUS CHAMA ISMAEL A RECEBER OS DEGREDADOS NO BRASIL

"Todos os espíritos edificados nas lições sublimes do Senhor se reuniram, logo após o descobrimento da nova terra, celebrando o acontecimento nos espaços do Infinito. 

Grandes multidões donairosas e aéreas formavam imensos hifens de luz, entre a terra e o céu. 

Uma torrente impetuosa de perfumes se elevava da paisagem verde e florida, em busca do firmamento, de onde voltava à superfície do solo, saturada de energias divinas. 

Nos ninhos quentes das árvores, pousavam as vibrações renovadoras das esperanças santificantes, e, no Além, ouviam-­se as melodias evocadoras da Galileia, ubertosa e agreste antes das lutas arrasadoras das Cruzadas, que lhe talaram todos os campos, transformando-­a num montão de ruínas. 

Afigurava-se que a região dos pescadores humildes, que conheceu, bastante assinalados, os passos do Divino Mestre, se havia transplantado igualmente para o  continente novo, dilatada em seus suaves contornos. 

Uma alegria paradisíaca reinava em todas as almas que comemoravam o  advento da Pátria do Evangelho, quando se fez presente, na assembléia augusta, a figura misericordiosa do Cordeiro.

Complacente sorriso lhe bailava nos lábios angélicos e suas mãos liriais empunhavam largo estandarte branco, como se um fragmento de sua alma radiosa estivesse ali dentro, transubstanciado naquela bandeira de luz, que era o mais encantador dos símbolos de perdão e de concórdia.

Dirigindo-se a um dos seus elevados mensageiros na face do orbe terrestre, em meio do divino silêncio da multidão espiritual, sua voz ressoou com doçura: 

—  Ismael, manda o meu  coração que doravante sejas o zelador dos patrimônios imortais que constituem a Terra do Cruzeiro. 

Recebe-a nos teus braços de trabalhador devotado da minha seara, como a recebi no coração, obedecendo a sagradas inspirações do Nosso Pai. 

Reúne as incansáveis falanges do Infinito, que cooperam nos ideais sacrossantos de minha doutrina, e inicia, desde já, a construção  da pátria do meu ensinamento. 

Para aí transplantei a árvore da minha misericórdia e espero que a cultives com a tua abnegação e com o teu sublimado heroísmo. 

Ela será a doce paisagem dilatada do  Tiberíades, que os homens aniquilaram na sua voracidade de carnificina. 

Guarda este símbolo da paz e inscreve na sua imaculada pureza o lema da tua coragem e do teu propósito de bem servir à causa de Deus e, sobretudo, lembra-­te sempre de que estarei contigo no cumprimento dos teus deveres, com os quais abrirás para a humanidade dos séculos futuros um caminho  novo, mediante a sagrada revivescência do Cristianismo. 

Ismael recebe o lábaro bendito das mãos compassivas do Senhor, banhado  em lágrimas de reconhecimento, e, como se entrara em ação o impulso secreto da sua vontade, eis que a nívea bandeira tem agora uma insígnia.

Na sua branca substância, uma tinta celeste inscrevera o lema imortal: "Deus, Cristo e Caridade". 

Todas as almas ali reunidas entoam um hosana melodioso e intraduzível à sabedoria do Senhor do Universo. 

São vibrações gloriosas da espiritualidade, que se elevam pelos espaços ilimitados, louvando o Artista Inimitável e o Matemático Supremo de todos os sóis e de todos os mundos. 

O emissário de Jesus desce então à Terra, onde estabelecerá a sua oficina. 

Os exércitos dos seres redimidos e luminosos lhe seguem a esplêndida trajetória e, como se o chão do Brasil fosse a superfície de um novo Hélicon da imortalidade, a natureza, macia e cariciosa, toda se enfeita de luzes e sombras, de sinfonias e de ramagens odoríferas, preparando-­se para um banquete de deuses. 

Os caminhos agrestes tornam-­se sendas de maravilhosa beleza, rasgadas pelas coortes do invisível. Nessa hora, a frota de Cabral foge das águas verdes e fartas da Baía de Porto Seguro. 

Entretanto, nas fitas extensas da praia choram, desesperadamente, os dois degredados, dos vinte párias sociais que o Rei D. Manuel I destinara ao exílio. 

Os homens do mar se distanciam daqueles sítios, levando amostras da sua extraordinária riqueza. Em toda a paisagem há um largo ponto de interrogação, enquanto os dois infelizes se lastimam sem consolo e sem esperança. 

Os silvícolas amáveis e fraternos lhes abrem os braços; é dos seus corações rudes e simples que desabrocham, para a amargura deles, as flores amigas de um brando conforto. 

Mas, Afonso Ribeiro, um dos condenados ao penoso desterro, avança numa piroga desprotegida e desmantelada, sem que os olhos da História lhe anotassem o  gesto de profunda desesperação, a caminho  do mar  alto. 

Ao longe, percebem-se ainda os derradeiros mastros das caravelas itinerantes. 

O infeliz degredado anseia por  morrer. Os últimos gemidos abafados lhe saem da garganta exausta. Seus olhos, inchados de pranto, contemplam as duas imensidades, a do oceano e a do céu, e, esperando na morte o socorro bondoso, exclama, do íntimo do coração: 

— Jesus, tende piedade da minha infinita amargura! Enviai a morte ao meu  espírito desterrado. Sou  inocente, Senhor, e padeço a tirania da injustiça dos homens. Mas, se a traição e a covardia me arrebataram da pátria, afastando dos meus olhos as paisagens queridas e os afetos mais santos do coração, essas mesmas calúnias não me separaram da vossa misericórdia!  

Nesse instante, porém, o pobre exilado sente que uma alvorada de luz estranha lhe nasce no âmago da alma atribulada. Uma esperança nova se apossa de todas as suas fibras emotivas e, como por  delicado milagre, a sua jangada rústica regressa, celeremente, à praia distante. 

Em vão as ondas sinistras e poderosas tentam arrebatá-lo para o oceano largo. Uma força misteriosa o conduz a terra firme, onde o  seu coração encontrará uma família nova. 

Ismael havia realizado o seu  primeiro feito  nas Terras de Vera Cruz. Trazendo um náufrago e inocente para a base da sociedade fraterna do porvir, ele obedecia a sagradas determinações do Divino Mestre. 

Primeiramente, surgiram os ÍNDIOS, que eram os simples de coração; em segundo lugar, chegavam os SEDENTOS DA JUSTIÇA DIVINA e, mais tarde, viriam os ESCRAVOS, como a expressão dos humildes e dos aflitos, para a formação da alma coletiva de um povo bem-aventurado por sua mansidão e fraternidade. 

Naqueles dias longínquos de 1500, já se ouviam no  Brasil os ecos acariciadores do Sermão da Montanha."

OLHA O TEU JARDIM!

OBSERVA em teu caminho a distância vencida e nunca o que falte ainda... 
GUARDA do teu olhar os brilhos de alegria e nunca as névoas de tristezas... 
RETÉM da tua voz risadas e canções e nunca os teus gemidos...
CONSERVA em teus ouvidos as palavras de amor e nunca as de ódio... 
GRAVA em tua pupila o nascer das auroras e nunca os teus poentes... CONSERVA no teu rosto as linhas do sorriso e nunca os sulcos do teu pranto... 
CONTA aos homens o azul das tuas primaveras e nunca as tempestades do verão... 
GUARDA da tua face apenas as carícias, esquece as bofetadas... CONSERVA de teus pés os passos retos e puros, esquece os transviados... 
GUARDA de tuas mãos as flores que ofertaram, esquece os espinhos que ficaram... 
De teus lábios CONSERVA as mensagens bondosas, esquece as maldições... 
RELEMBRA com prazer as tuas escaladas, esquece o prazer fútil das descidas... 
RELEMBRA os dias em que fostes água limpa, esquece as horas em que foi brejo... 
CONTA e mostra as medalhas das tuas vitórias, esquece as cicatrizes das derrotas... 
OLHA de frente o Sol que existe em tua vida, esquece a sombra que fica atrás... 
A flor que desabrocha é bem mais importante do que mil pétalas caídas; E só um olhar de amor pode levar consigo calor para aquecer muitos invernos... 
A bondade é mais forte em nós e dura muito mais do que o mal que nós mesmos praticamos... 
Sê OTIMISTA, e não te esqueças de que... É no fundo das noites sem luar que brilham muito mais as estrelas! Que teu jardim seja o mais florido do mundo! 

Livro: Mensagens transformadoras para reflexão.

O AMOR - Carta de Paulo aos Corintios

Ainda que eu falasse a língua dos homens e dos anjos e não tivesse amor seria como o metal que soa ou como o címbalo que retine 

E ainda que distribuísse todos os meus bens para sustento dos pobres. 

E ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado e não tivesse amor nada disso me aproveitaria. 

O amor é sofredor é benigno. 
O amor não é invejoso. 

O amor não se vangloria, não se ensoberbece, não se porta inconvenientemente, não busca os seus próprios interesses.

O amor não se irrita, não suspeita mal, não se regozija com a injustiça. Mas se regozija com a verdade. 

Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
O amor jamais acaba! 

Havendo profecias, serão aniquiladas! 
Havendo línguas, cessarão! 
Havendo ciência, desaparecerá! 

Porque, em parte conhecemos e em parte profetizamos. Mas, quando vier o que é perfeito, então o que é em parte será aniquilado. Porque agora vemos como por espelho, em enigma. Mas então veremos face a face. Agora conheço em parte, mas então conhecerei plenamente, como também sou plenamente conhecido. 

Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três. Mas o maior destes é o amor. 

A ARTE DE CALAR

Calar sobre sua própria pessoa,  é HUMILDADE.
Calar sobre os defeitos dos outros, é CARIDADE. 
Calar, quando a gente está sofrendo, é HEROÍSMO. 
Calar diante do sofrimento alheio, é COVARDIA. 
Calar diante da injustiça, é FRAQUEZA. 
Calar, quando o outro está falando, é DELICADEZA. 
Calar, quando o outro espera uma palavra, é OMISSÃO.
Calar, e não falar palavras inúteis,  é PENITÊNCIA. 
Calar, quando não há necessidade de falar, é PRUDÊNCIA. 
Calar, quando Deus nos fala no coração, é SILÊNCIO. 
Calar diante do mistério que não entendemos, é SABEDORIA. 

Livro: Mensagens Transformadoras para Reflexão


A LIÇÃO DA BORBOLETA

"Um dia, uma pequena abertura apareceu num casulo; um homem sentou e observou a borboleta por várias horas, conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. 

Então pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.

Então o homem decidiu ajudar a borboleta: ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno e tinha as asas amassadas. 

O homem continuou a observá-la, porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar a tempo. Nada aconteceu! 

Na verdade, a borboleta passou o resto de sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. 

O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo pelo qual Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de forma que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.

 Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar. 

Eu pedi forças... e Deus deu-me dificuldades para fazer-me forte. 
Eu pedi sabedoria... e Deus deu-me problemas para resolver. 
Eu pedi prosperidade... e Deus deu-me cérebro e músculos para trabalhar. 
Eu pedi coragem... e Deus deu-me obstáculos para superar. 
Eu pedi amor... e Deus deu-me pessoas com problemas para ajudar. 
Eu pedi favores... e Deus deu-me oportunidades. 

Eu não recebi nada do que pedi... mas eu recebi tudo de que precisava." 

Viva a vida sem medo, enfrente todos os obstáculos e mostre que você pode superá-los

Envie esta mensagem a seus amigos e mostre o quanto você se importa com eles. Envie isto a todo mundo a quem você considera um AMIGO, mesmo que isso signifique mandar para a mesma pessoa que lhe enviou.

Livro: Mensagens Transformadoras para nossa reflexão.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

SERES ESPECIAIS Madre Teresa


Tem sempre presente que a pele se enruga, que o cabelo se torna branco, que os dias se convertem em anos, mas o mais importante, não muda!


Tua força interior e tuas convicções não têm idade. 
Teu espírito é o espanador de qualquer teia de aranha. 
Atrás de cada linha de chegada há uma de partida. 
Atrás de cada trunfo há outro desafio. 
Enquanto estiveres vivo sente-te vivo. 
Se sentes saudades do que fazias torna a fazê-lo. 
Não vivas de fotografias amareladas. 
Continua apesar de todos esperarem que abandones. 
Não deixes que se enferruje o ferro que há em ti. 
Faz com que em lugar de pena te respeitem. 
Quando pelos anos não consigas correr... trota. 
Quando não possas trotar... caminha. 
Quando não possas caminhar... usa bengala. 
Mas nunca te detenhas! 

OS COFLITOS TAMBÉM SÃO NECESSÁRIOS!

A transformação pessoal pode ser voluntária, pela busca pessoal, mas também pode ser fruto de conflitos existentes e necessários nas relações de convivências.

É certo que ninguém muda ninguém; e que vivendo isoladamente ninguém ninguém consegue mudar também. Precisamos conviver, para que possamos mudar nos encontros da vida. 

É nas relações de convivência que nos transformamos. Quando convivemos nos dispomos a conhecer e nos envolver com novas ideias e sentimentos do outro. 

É importante observar que não existem sentimentos, bons ou ruins, sem a existência do outro, sem o seu contato. Passar pela vida sem se permitir um relacionamento próximo com o outro, é não crescer, não evoluir, não se transformar. 

Basta analisar a sua relação com as pessoas de seu convívio familiar, de trabalho, amigos, enfim, como essas pessoas contribuem para a sua transformação pessoal cotidianamente? Como elas podem tornar-lhe alguém melhor?

É claro que nem todo relacionamento são flores. Há aquelas convivências  que na verdade gostaríamos que nunca tivessem acontecido. Mas partindo do princípio de que nada acontece por acaso, e que não cai uma só folha no chão sem a permissão de Deus, que tal pensarmos que tal experiência negativa, tinha ou ainda tem algo de positivo a nos ensinar? 

São as pedras do caminho nos convidando a refletir e ressignificar.  Mas como podemos fazer isso, já que não parece tão fácil?

Primeiramente é preciso trabalhar aceitação e perdão. Aceitação para compreender que naquele momento ainda não estava pronto para lidar com o fato, mas que agora é tempo de mudar. Perdão, para se libertar do peso da ofensa, da mágoa, da ferida constantemente aberta. 

Segundo, é preciso refletir sobre a sua parcela de responsabilidade para que tenham chegado a tal conflito, e a partir daí, reconhecendo que nenhum conflito é unilateral e que ambos de alguma forma têm responsabilidades, ressignficar. E ressignificar implica em dar um novo sentido, para o efeito negativo que aquilo causou. 

Para tanto, pergunte-se o que o motivo da ofensa está lhe convidando a aprender? Por exemplo, se o motivo do conflito for poder, que tal aprender a ser um pouco mais humilde? 

É dessa forma que vamos dando novo sentido aos conflitos existentes nas relações de convivência, porque alguém, geralmente com maior maturidade espiritual precisa entender a incapacidade de tomar atitude de reparação do outro, e ter a iniciativa para mudar, transformar.

Quando finalmente aceitamos que somos pequenos, ínfimos, dada a compreensão da existência e importância do outro, e principalmente da grandeza de Deus, é que finalmente nos tornamos grandes em valor, aprendemos a amar mesmo diante dos conflitos.


O ESPÍRITA E O ESPIRITISMO.


O companheiro de ação doutrinária, em certas ocasiões, é defrontado por grave problema — o que transparece da visita efetuada por ele ao templo espírita diferente daquele em que se lhe vinculam os costumeiros serviços. 

Algumas vezes surpreende diretrizes diversas e hábitos que julga inadequados ao cultivo dos princípios que esposa e deixa que descontentamento e desânimo se lhe implantem na alma. 

O Espírito André Luiz, nos convida a raciocinarmos:

O Espiritismo é religião de livre exame, sem poderes humanos que lhe domestiquem as manifestações. 

Na condição de doutrina é um conjunto de ensinamentos lógicos, visando ao aperfeiçoamento moral, sem que lhe possamos desfigurar a grandeza, contudo, no setor da interpretação, não nos esqueçamos que a visão da verdade não é igual para todas as inteligências que transitam na Terra, em múltiplos graus evolutivos. 

Devemos, portanto, contar em qualquer organização espírita, inclusive naquela a que nos ajustamos pelos fatores da afinidade, com senões e deficiências que nos refletem as falhas e imperfeições de consciências gravadas ainda por dívida ou ignorância, com necessidade de resgate ou lição perante a vida. 

Em penetrando a seara espírita de que não partilhamos, em sentido direto, lembremo-nos disso. Provavelmente estão aí nossos velhos enigmas humanos: insatisfação, discórdia, fraquezas, competição

Talvez que raízes de crenças do passado com inúmeros preconceitos aí nos desafiem a discussões e protestos, com resultados negativos para a edificação da fraternidade. 

Visitemos, pois, os irmãos de ideal e trabalho que militam noutros campos de nossa sementeira, mantendo-nos no clima de solidariedade construtiva, sem deixar de sermos nós mesmos. 

Leais à nossa identidade de kardecistas, isto é, abraçando a Doutrina Espírita como sendo a escola da fé raciocinada, com alicerces na "verdade que nos fará livres", segundo a conceituação de Jesus, não precisamos aplaudir o erro para sermos agradáveis, exaltando a mentira, e nem nos compete o papel de censores para sermos cruéis, aniquilando a esperança. 

Seja esse ou aquele o método adotado nessa ou naquela instituição ligada às nossas atividades, aproximemo-nos delas, com respeito e apreço fraterno, sabendo que o programa de nossa tarefa em qualquer ambiente a que formos chamados, se resume em duas legendas distintas e inevitáveis: "compreender" e "auxiliar". 

VALORIZE AS FORÇAS DA VIDA!

Doutrina do discernimento, o Espiritismo nos acorda para a valorização das forças da vida, ensinando-nos a preservá-la e a empregá-la com o proveito devido. 

Dediquemos um minuto ao inventário das nossas perdas de vitalidade, no que se refere aos espetáculos violentos, junto dos quais desgastamos recursos preciosos do corpo e, em algumas ocasiões, chegamos até mesmo a perdê-lo inconsideradamente. 

Em séculos do passado, arrasávamos os nervos diante das façanhas de arena, rejubilando-nos com o sangue de gladiadores e feras ou mantínhamos o coração alterado por arritmias, à frente de carros e cavalos em tropelia, buscando tolas consagrações. 

Na atualidade, temos as lutas livres  e a disparada de autos em nome de competição esportiva ou, ainda, as peças dedicadas ao desregramento emotivo e os filmes endereçados à exaltação do crime, rotulados de cultura, desbaratando-nos as reservas físicas e mentais. 

Semelhantes exibições abalam as energias nervosas, sacodem-nas e dissipam-nas, impingindo, não raro, no ânimo de grande número de expectadores imprevidentes, sugestões de caráter negativo que começam em pensamentos nocivos, na aparência sem qualquer importância, e terminam na brecha moral por onde a obsessão se insinua ou o stress negativo se instala repetidamente. 

Em seguida, os cultores desses estimulantes deprimentes se declaram enfermos, em casa, confessando-se inadaptados à vida familiar, a perambularem por consultórios médicos e hospitais de repouso, sem pensar que desajustaram o sistema nervoso por si mesmos, a força de se agitarem inutilmente. 

Não nos deixemos render à febre de excitações novas que dominam a romagem terrestre. Cada espírito responderá, perante a Lei de Causa e Efeito, pelo emprego do corpo físico em que se manifesta no mundo

Meditemos no assunto. Todos necessitamos de descanso e refazimento; saibamos, porém, que a distração equilibrada entretém a vida, mas toda distração estonteante é derivativo para a morte.

PARA FAZER O BEM É PRECISO TER CORAGEM!


O Espírito André Luiz, no livro Sol nas Almas de Waldo Vieira, nos diz:

"Tratamos aqui da coragem para o bem, porque o bem exige coragem para ser feito”.  

Ele nos explica que AGIR NO BEM ainda é uma atitude imperfeitamente conhecida, raramente praticada. Não se constitui apenas de fé, embora a fé nos traga sustentação. Não é tão somente esperança, nos dê força. Tratamos aqui da coragem para o bem, porque o bem exige coragem para ser feito.

"Enfeita-se o mal de mil modos com os adornos do bem, de tal sorte que para extirpá-lo da vida a fim de que o bem verdadeiro se levante na alma, é imprescindível, em muitas ocasiões, até mesmo a coragem de ser só, qual aconteceu com Jesus no último dia de sua luta pela verdade. "

Em numerosas reencarnações, temos interpretado a coragem como sendo arremesso do espírito para a destruição. Partilhamos guerras de extermínio, crueldades, delitos, depravações, arvorando-nos em campeões da coragem quando não passávamos de malfeitores acobertados pela falsa legalidade de estatutos forjados na base da delinquência. A coragem então, tem sido direcionada equivocadamente, para a violência, a destruição.

O Espírito André Luiz, nos fala sobre como a Doutrina Espírita ensina a coragem de agir no bem conforme Jesus nos ensinou:

A Doutrina Espírita ensina que a coragem que Jesus exemplificou, a expressar-se no valor moral de quem atribui a Deus todas as bênçãos da vida, para canalizar as bênçãos da própria vida a serviço da felicidade geral. 

Coragem de apagar-nos e esquecer-nos, para que o ensinamento se estenda e triunfe soerguendo o nível de entendimento e elevação para todos, muito embora trabalhando e servindo constantemente sem nada pedir para nós. 

Coragem de silenciar e coragem de falar no momento oportuno. 

Coragem de fazer ou deixar de fazer, coerentes com o ensino do Mestre quando nos mostrou que uma só consciência tranquila, na execução do dever ante a Providência Divina, pode mais que a multidão. 

Coragem como apoio vivo capaz de viver para o bem dos outros e também de desencarnar, quando preciso, para que os outros não sejam dominados pelo mal que nos impõe a morte. 

Coragem sim. Coragem de sermos bons e simples, afetuosos e leais, porque hoje entendemos, no Evangelho Restaurado, que bastam audácia e manha para dominar os outros, mas somente à custa da coragem que o Cristo nos legou é que conseguiremos a vitória em nós e sobre nós, para que nos coloquemos ao encontro da Grande Vida que estua além da vida terrestre. 

A EVOLUÇÃO DO SER É UMA CONSTRUÇÃO DIÁRIA!

O Processo de evolução do ser é na verdade uma construção constante de transformação para melhor a que o sujeito está submetido no desenrolar de sua caminhada. O Espírito André Luiz, no livro Sol nas Almas de Waldo Vieira, afirma que: 

"Ninguém evolui num dia ou para um dia apenas. Carecemos de tempo para entender o bem e praticá-lo diuturnamente, absorvendo-o em profundidade, na alma, para o eterno futuro."

Exige de nós muito mais que um só pensamento bom, um só ato digno, uma só lição assimilada, não nos bastam à melhoria. Necessário repetir testemunhos de aprendizado e renovação para que ao longo do tempo passemos a agir espontaneamente no bem.

A FRATERNIDADE há de avivar-nos o raciocínio, vincar-nos a memória, calejar-nos a mãos, modelar-nos a vida. Eis porque não só o espírita, mas todo e qualquer cidadão de bem,  na experiência terrestre, precisa repensar atitudes, transpirar no dever e persistir no posto individual de trabalho, ano após ano, para só então, através de uma vibração mais elevada, se sentir realmente sintonizado com os Bons Espíritos e com os desígnios do Alto, mantidos a seu respeito. 

A Mediunidade é uma bênção, oportunidade de trabalho, meio de autotransformação. O Espírito André Luiz nos afirma que:

"Na mediunidade, há de amar e compreender tanto os espíritos e os homens que qualquer incompreensão não mais lhe fará perder a paciência."

A prática mediúnica lhe proporciona o intercâmbio com o mundo espiritual, o qual se desnuda diante das aflições e dificuldades que os Espíritos desencarnados ainda precisam vencer, daí a necessidade de compreender sem julgamento de suas imperfeições, pois que todos estamos sujeitos a estas, e para tanto, é preciso amor naquilo que se faz para que possa ter compaixão e enxergar adiante uma nova chance para quem ainda se dispõe a permanecer no erro.

Na exemplificação da verdade, há de se familiarizar tanto com as necessidades das criaturas que penetrará os anseios do próximo, em muitas ocasiões, apenas por vê-lo. 

Na assistência social, há de se inteirar tanto dos menores problemas que lhe dizem respeito, segundo as épocas do ano, as pessoas, os desfavorecidos e os sofrimentos, que se espantará ao perceber o quanto conhece de ciência mental e vida prática.  Eis uma forma de exercer a sua mediunidade, e que, para isso, necessariamente, você não precisa de uma religião específica. É o exercício da caridade. 

No culto do Evangelho, seja no lar ou onde se realizar a sua religião, há de abordar tantos temas e lições, enfrentando tantos imprevistos e dificuldades, que o terá para si na condição de tarefa claramente imprescindível. Isso quer dizer que quando estamos no culto, muitas vezes desinteressadamente, algo ali é dito em perfeita sintonia com o que a gente precisa ouvir para despertar ou para mudar.

 Nas redes sociais e demais canais de divulgação da Doutrina Espírita Cristã, há de se habituar tanto com o manejo e os efeitos das palavras que as cultivará e selecionará com devotamento espontâneo, encontrando a simpatia para com aquilo que estamos lendo ou assistindo.

 No campo das provas necessárias, há de exercitar tanto entendimento e tanta paciência diante da dor, que acabará enfrentando suas dificuldades e  tribulações terrestres com o equilíbrio de quem atingiu inarredável serenidade. 

 O Espírito André Luiz, nos aconselha:

"Confronta o teu período de conhecimento espírita com o serviço que apresentas na existência humana.  Lógica disciplinando diretrizes, esperança enriquecendo ideais, entendimento clareando destinos, o Espiritismo faz o máximo por nós, sendo sempre o mínimo o esforço que fazemos por ele, nos empreendimentos que nos cabem em auxílio a nós mesmos, no seio da Humanidade.  "

SOL NAS ALMAS, pelo Espírito Emmanuel

No sol, a base da existência. À face disso, todas as construções terrestres lhe reservam lugar. 

Cidades rasgam-lhe avenidas e logradouros, edifícios abrem-lhe átrios e janelas, para que lhes não falte euforia ao arejamento. Pensando nisso, André Luiz, com muita felicidade, compara a Doutrina Espírita, — Cristianismo Redivivo, — a sol nas almas. 

Se o Sol é vida e luz, o Espiritismo é amor e verdade, ambos vertendo a jorros de vitalidade e calor das Esferas Maiores. 

Na Terra, criatura alguma logra respirar e desenvolver-se, fora da constante solar, e espírito nenhum consegue renovar-se e purificar-se sem a influência do Cristo de Deus, que podemos considerar como sendo a constante divina.

Habituado a perquirir as dores humanas a fim de extirpá-las, nos recantos obscuros de ignorância e provação a que se acolhem, o nosso companheiro não encontraria conceituação mais expressiva. 

Isso porque se é necessário que o archote solar varra diariamente as sombras do mundo, para que o mundo se refaça e progrida, assim também é indispensável que a chama do conhecimento dissipe, incessantemente, as névoas da ilusão nas províncias da alma, a fim de que a alma se renove e caminhe adiante. 

Médico e psicólogo, de ânimo ventilado ao sopro das realidades eternas, sabe André Luiz que não é possível agir e edificar, analisar e aprender sem luz e, por isso, nos oferece estas páginas em que se entremeiam clarões de raciocínio e sentimento, à maneira de facho em nossas mãos para que não nos escasseiem aviso e encorajamento, reflexão e consolo. 

Se despertaste às clarinadas da Vida Superior, recebe, pois, leitor amigo, este volume por valioso auxílio ao cérebro e ao coração. Ser-te-á ele não somente bússola nas horas de indecisão, mas também apoio certo nos momentos difíceis, indicando--te rumos e aditando-te novas forças.
(No blogue - Biblioteca Virtual - Nome do LIvro: Sol nas Almas - Autor: Waldo Vieira - Espírito André Luiz)

De nossa parte, agradecemos a dádiva do companheiro e, com ele, que tem sido impertérrito campeão da verdade, com a própria renovação no Plano Espiritual, desejamos orar, no intruito deste livro, exorando a Jesus:

— Compadeça-te, sim, de nós, Senhor, e faze sol em nossas almas! Ilumina-nos com a tua palavra e restaura-nos as energias em tua bênção! Guarda-nos em teu infinito amor e permite-nos a alegria de continuar trabalhando, sob a tua inspiração, ouvindo-te, a cada passo, a promessa inesquecível: "Quem me segue não anda em trevas". 

Espírito Emmanuel 
Uberaba, 4 de Julho de 1964. 

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

A IMPORTÂNCIA DA PRIMEIRA FASE DA INFÂNCIA PARA A PROGRAMAÇÃO ESPIRITUAL

"A infância ainda tem outra utilidade. Os espíritos só entram na vida corporal para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. A delicadeza da idade infantil os torna brandos, acessíveis aos conselhos da experiência e dos que devem fazê-los progredir. 

Nessa fase é que se lhes pode reformar os caracteres e reprimir os maus pendores. Tal o dever que Deus impôs aos pais, missão sagrada de que terão que dar conta, ..." Allan Kardec "O Livro dos Espíritos", questão 385. 

Emmanuel, no prefácio do livro "Missionários da Luz", intitulado "Ante os Tempos Novos", informa que André Luiz retorna: "( ... ) esclarecendo que o homem é um Espírito eterno habitando temporariamente o templo vivo da carne terrestre; que o perispírito não é um corpo de vaga neblina e, sim, organização viva a que se amoldam as células materiais; que a alma, em qualquer parte, recebe, segundo as suas criações individuais; que os laços do amor e do ódio nos acompanham em qualquer círculo da vida; que outras atividades são desempenhadas pela consciência encarnada, além da luta vulgar de cada dia; que a reencarnação é orientada por sublimes ascendentes espirituais e que, além do sepulcro, a alma continua lutando e aprendendo, aperfeiçoando-se e servindo aos desígnios do Senhor, crescendo sempre para a glória imortal a que o Pai nos destinou". (Missionários da Luz, Emmanuel) 

O ser humano não é apenas o resultado do encontro de um espermatozóide e um óvulo, que dá origem ao zigoto, mas acima de tudo, um espírito que retorna ao cenário terreno com uma nova proposta de vida, com todo o seu cabedal de aquisições, conhecimentos e expectativas e que, após a fecundação, se liga, através do seu perispírito, à nova forma física que se inicia. 

Milhares de transformações acontecem então, num processo que nada tem de casual, evidentemente obedecendo às leis da genética, mas trazendo no seu bojo, no fulcro mais recôndito, a presença do espírito reencarnante, que influencia vibratoriamente, com toda a sua carga energética, a seqüência desencadeada.

Esta a gênese da vida física. A presença do espírito é fator determinante e indica que o feto não é apenas um amontoado de células que se organizam de forma automatizada, mas, sim, um ser humano que regressa ao plano material, com seus sentimentos, virtudes e paixões e, acima de tudo, que necessita da sagrada oportunidade de um novo corpo físico. 

A exemplo da crisálida da borboleta, pode-se dizer que a veste física é o casulo da vida, ao qual o espírito está profundamente vinculado, para que ocorra, na experiência reencarnatória, durante o tempo necessário, o  maravilhoso processo de sua transformação e aperfeiçoamento, que, ao final, rompendo-se o casulo pela morte, permitirá que o voo de libertação enfim aconteça. 

No livro acima citado, André Luiz descreve com detalhes os preparativos que antecedem o retorno do espírito Segismundo ao mundo corporal. Segundo este autor espiritual, expressivo número de reencarnações são precedidas por um planejamento meticuloso, que engloba desde a escolha dos pais, o meio em que acontecerá o retorno até minuciosas providências com relação ao corpo carnal que registrará as sequelas, as distonias ou o equilíbrio, a harmonia que expressam as aquisições do espírito através de seu campo perispiritual. 

Vale ressaltar, a esta altura, conforme instrui Joanna de Ângelis, que: 

"Os sofrimentos humanos de natureza cármica podem apresentar-se sob dois aspectos que se complementam: provação e expiação. Ambos objetivam educar ou reeducar, predispondo as criaturas ao inevitável crescimento íntimo, na busca da plenitude que as aguarda". (Plenitude, Joanna de Ângelis) 

Como se pode inferir, estes dois aspectos expressam as condições evolutivas do espírito reencarnante. Registra Allan Kardec, em "O Evangelho Segundo o Espiritismo", ao enfocar as diferentes categorias de mundos habitados (Allan Kardec, O Evangelho Segundo o Espiritismo), que a nossa Terra está classificada entre aqueles de provas e expiações. O que quer dizer que a Humanidade que habita o Planeta está neste patamar evolutivo. Portanto, a nossa casa planetária está concorde com seus habitantes. Em decorrência, os espíritos encarnados e desencarnados que integram a população total do globo terrestre apresentam-se nestas mesmas condições (Exceção de determinados espíritos que reencarnam em missão no Planeta) e cada um terá a programação espiritual que lhe for mais benéfica e produtiva.

 Ao ser programado o retorno de um espírito, se este estiver no nível de provação, terá condições de solicitar alguma experiência que lhe pareça necessária, propor algo, como também ouvirá as ponderações e orientações de seus guias espirituais, que analisarão sua ficha espiritual e as probabilidades de êxito, de acordo com as tendências, conquistas e comprometimentos relacionados com as experiências pregressas. 

Não se pode perder de vista o fato de que o espírito, quando desencarnado, tem outro entendimento acerca da sua própria situação, exceção, é claro, dos que ainda estão cristalizados em condutas de rebeldia perante as Leis Divinas, que cultivam a crueldade e a violência. 

Assim, o espírito cônscio de sua real condição sentirá, em seu mundo íntimo, a necessidade imperiosa de ressarcir os erros do passado. 

Vejamos como a Benfeitora Joanna assinala as características do quadro provacional: 

"As provações se manifestam, desta forma, de maneira suave, lenificadora no seu conteúdo e abençoada nas suas finalidades. Sem o caráter punitivo, educam de forma consciente, incitando ao aproveitamento da ocasião em forma eficiente e mais lucrativa, com o que equipam aqueles que as experimentam, para que se convertam em exemplos, apóstolos do amor, do sofrimento, missionários do bem, mártires dos ideais que esposam, mesmo que no anonimato dos testemunhos, sempre se tornando modelos dignos de serem imitados por outras pessoas. 

As provações mudam de curso, suavizando-se ou agravando-se conforme o desempenho do espírito". (Joanna de Ângelis, Plenitude) Portanto, a programação delineada poderá ser alterada, amenizada, desde que a vivência, no plano físico, expresse uma característica altruística, empenho no bem e esforço de melhoria íntima. 

Caso o espírito reencarnado, no uso de seu livre-arbítrio, esquecido de seus compromissos e fascinado por certas condutas terrenas, nas quais imperam os vícios e desequilíbrios, optar por estas experiências, terá, como é natural, um agravamento de sua situação

Isto, porém, não significa retrocesso, visto que o espírito não retroage. "O Livro dos Espíritos", perg. 398-a: porquanto o Espírito é suscetível de se adiantar ou de parar; nunca, porém, de retroceder", 

As expiações, entretanto, expressam situações mais graves e, por isso mesmo, são impostas e irrecusáveis. Segundo Joanna, constituem: "medicação eficaz, a cirurgia corretiva para o mal que se agravou", 

Sua diferença primordial, em relação às provações, reside no fato de que estas promovem o indivíduo através do sofrimento reparador, enquanto que as expiações visam a restaurar o equilíbrio perdido, ao tempo em que reconduzem o infrator à posição espiritual em que se encontrava, antes da queda desastrosa. 

Os quadros expiatórios traduzem situações de maior gravidade, não sendo possível uma mudança de curso, embora possam ser atenuados, dependendo da conduta daquele que está submetido a tais experiências. 

É importante ter em mente que a dor não é uma punição divina, mas um processo educativo ínsito na Lei de Ação e Reação. 

Quando agredimos a Lei Divina, esta, nos seus perfeitos mecanismos, nos propiciará a reação correspondente aos atos danosos praticados. 

Isto, como é óbvio, ocorre igualmente em relação às ações altruísticas que realizamos. "Cada ser vive com a consciência que estrutura", enfatiza a mentora citada. 

Podemos observar entre os quadros expiatórios as ocorrências de limitações orgânicas e mentais graves, as patologias congênitas irreversíveis, enfermidades degenerativas, alguns tipos de câncer, certos tipos de transtornos mentais. São recursos educativos para o infrator reincidente e rebelde. 

Diante destas explicações, extremamente justas porque abrangem todos os seres humanos na sua escalada evolutiva, embora apresentem infinitas gradações de acordo com o patamar evolutivo de cada um, trazem no seu bojo a presença permanente da Misericórdia Divina a velar e amparar a todos os seus filhos. 

De nossa parte, diante de nossos irmãos que estão vivenciando expiações dolorosas, devemos ter o cuidado e a sensibilidade de não os rotularmos como criminosos, trânsfugas das divinas leis, pois existem outras situações para as quais devemos atentar, além de expressarmos uma maneira negativa e, até mesmo, descaridosa. Quanto mais não seja porque, quem sabe, talvez em nosso passado tivéssemos a mesma conduta que hoje recriminamos ou condenamos.

Joanna de Ângelis enfoca nesse mesmo livro, a questão das aparentes expiações - seres que, em nome do amor, escolheram situações de grande sofrimento para exemplificarem coragem, paciência, resignação ou mesmo um alerta e um convite para uma vivência espiritualizada junto aos que os cercam. 

Jesus é o exemplo máximo. Na mesma linha estão Francisco de Assis, Helen Keller e alguns outros vultos que não expurgavam débitos e se constituíram em lições vivas de amor à humanidade. 

Huberto Rohden, autor espiritualista, fala a respeito e menciona ser um "sofrimento crédito". (Huberto, Rohden, Por que sofremos) 

No Evangelho de João, cap. 9, nos itens 1 a 41, encontramos a cura do cego de nascença, que é um excelente e belo exemplo de sofrimento crédito. 

Analisemos o trecho a seguir: "E, passando Jesus, viu um homem cego de nascença. E os seus discípulos lhe perguntaram, dizendo: Rabi, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego? Jesus respondeu: Nem ele pecou nem seus pais; mas foi assim para que se manifestassem nele as obras de Deus". (O novo testamento) 

Não está muito claro o texto evangélico? Voltemos agora a André Luiz. 

Usando como exemplo o processo reencarnatório de Segismundo, que retornaria à esfera terrena com o propósito de rearmonizar-se com desafetos do passado, André evidencia a cuidadosa programação que antecede o momento do nascimento, o que nos enseja conhecer um pouco a trajetória do ser em suas etapas evolutivas. 

Assim, já sabemos que, acima de tudo, esplende o espírito imortal, que imprime na organização fetal, através de seu perispírito, os seus conteúdos energéticos, para escrever mais um capítulo da sua história pessoal. 

ndré Luiz esclarece quanto a outros processos reencarnatórios, que vale mencionar. É importante ressaltar, ainda, que cada um de nós conta com orientadores espirituais, espíritos amigos, que se interessam pelo nosso progresso e, em especial, com aquele que é denominado anjo-de-guarda. Este é o espírito protetor, que vela mais diretamente pelo reencarnado. Todos os seres humanos contam com essa proteção. Mas é preciso evidenciar, desde já, que também nos observam, nos cercam, nos acompanham e até podem chegar a perseguir-nos os que prejudicamos no passado, agora desejosos de promover e assistir aos nossos insucessos. 

Até a idade de sete anos, o espírito protetor está bem próximo de seu protegido. Por essa época, o processo reencarnatório está consolidado, e esse bom amigo passará a segui-lo a certa distância, permitindo-lhe, gradualmente, o exercício do livre-arbítrio e o crescimento pessoal à custa do próprio esforço. Mas sempre estará emitindo ideias e instruções que o ajudem nas suas escolhas. 

O espírito vem, portanto, reaprender a vida e, a partir das novas experiências, reconstruir o seu mundo íntimo, através dos reajustamentos que possa conseguir com seus credores e com os demais que lhe enriquecerão o convívio pessoal.

A importância da missão dos pais avulta, nesse contexto, conforme ressalta Allan Kardec, no cap. XXVIII, item 53, de "O Evangelho Segundo o Espiritismo": 

"O encargo de lhes guiar os primeiros passos e de encaminhá-los para o bem cabe a seus pais, que responderão perante Deus pelo desempenho que derem a este mandato. Para facilitar-lhes, foi que Deus fez do amor paterno e do amor filial uma lei da Natureza, lei que jamais se transgride impunemente". (Joanna de Ângelis, Plenitude). 

Livro: Mediunidade e obsessão em crianças
Autora: Suely caldas Schubert

QUEM É A CRIANÇA À LUZ DA DOUTRINA ESPÍRITA?


A criança é um espírito reencarnado. Esta é a mais revolucionária de todas as ideias, no tocante à compreensão de quem é a criança.

Ao elucidar esta verdade, o Espiritismo promove uma notável revolução nas deduções e métodos dos especialistas em desenvolvimento infantil.

A criança é um espírito imortal, dotado de experiências decorrentes de suas encarnações anteriores. 

Como todos os filhos de Deus, traz em si mesma o germe da perfeição, consoante elucida Allan Kardec, em "O Livro dos Espíritos", nos seus comentários à questão 776:

 "Sendo perfectível e trazendo em si o germe do seu aperfeiçoamento, o homem não foi destinado a viver perpetuamente no estado de natureza, como não o foi a viver eternamente na infância". (Kardec, Allan - O Livro dos Espíritos) 

Oportuno registrar, para aprofundar nosso entendimento, a palavra do Instrutor Espiritual Calderaro, no livro "No Mundo Maior", ressaltando o processo evolutivo: 

"Somos filhos de Deus e herdeiros dos séculos, conquistando valores, de experiência em experiência, de milênio a milênio. Não há favoritismo no Templo Universal do Eterno,  e todas as forças da Criação aperfeiçoam-se no Infinito. A crisálida de consciência que reside no cristal a rolar na corrente do rio, aí se acha em processo liberatório; as árvores que, por vezes, se aprumam centenas de anos, a suportar os golpes do inverno e acalentadas pelas carícias da primavera, estão conquistando a memória; a fêmea do tigre, lambendo os filhinhos recém-natos, aprende rudimentos do amor; o símio, guinchando, organiza a faculdade da palavra. Em verdade, Deus criou o mundo, mas nós nos conservamos ainda longe da obra completa. Os seres que habitam o Universo ressumbrarão suor por muito tempo, a aprimorá-lo. Assim também a individualidade. Somos criação do Autor Divino e devemos aperfeiçoar-nos integralmente. O Eterno Pai estabeleceu como lei universal que seja a perfeição obra de cooperativismo entre Ele e nós, os seus filhos". (No mundo maior, André Luiz)

Portanto, quando no instante do parto um recém-nascido dá o seu primeiro choro, isto significa que um espírito se revestiu de um corpo físico trazendo consigo uma longa história já escrita, repleta de erros e acertos, a prosseguir pelo tempo afora, em sucessivas e imprescindíveis experiências reencarnatórias, escrevendo novos capítulos, no laborioso processo evolutivo rumo à perfeição

Assim, o ser humano traz em seu íntimo as infinitas possibilidades de crescimento, de amadurecimento espiritual que só através do tempo irão se concretizar. 

A esta altura, é oportuno mencionar que Allan Kardec questionou os Instrutores Espirituais quanto à importância da encarnação, em "O Livro dos Espíritos": 

"Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos? 

- Deus lhes impôs a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.

 Visa ainda a outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, afim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. 

É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta. "(Allan Kardec, O livro dos Espíritos) - questão 132. Mais adiante, o Codificador acrescenta: 

Como pode a alma, que não alcançou a perfeição durante a vida corpórea,acabar de depurar-se? 

- Sofrendo a prova de uma nova existência." - questão 166.

Sendo a criança um espírito reencarnado, traz ínsito em seu inconsciente, o acervo de conhecimentos e conquistas anteriores, que assomam durante a vida terrena em forma de  aptidões, tendências, preferências, limitações, bloqueios, traumas, que constituem todo o elenco de facilidades e dificuldades nas múltiplas áreas de sua atuação e que irão influenciar o processo do seu desenvolvimento, educação, formação de caráter para compor a sua personalidade atual.

Infere-se que, a cada encarnação, o espírito, sem perder a sua individualidade, assume uma nova personalidade, decorrente de suas necessidades mais prementes. 

Assim, está sempre vivenciando novas experiências, como por exemplo, desenvolvendo, em determinada existência, uma aptidão artística para cuja atividade encontrará facilidades ou aprimorando uma propensão para a mecânica, para a matemática, para o exercício da medicina, da engenharia, para pesquisas científicas, etc., como também poderá renascer em um meio onde não tenha condições de exercer determinadas tendências, embora estejam latentes em seu íntimo, como uma prova necessária, por tê-las usado de forma prejudicial para si e para os outros. Em contrapartida, a fim de burilar o seu caráter, no âmbito dos valores morais, passará por experiências e situações que o motivem a isso. 

Percebendo a importância do período infantil, Allan Kardec propôs aos Benfeitores Espirituais a seguinte questão:

Qual é, para este [o Espírito], a utilidade de passar pelo estado de infância?

 - Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo. (Allan Kardec, O livro dos Espíritos) - questão 383. 

A infância é, pois, o período propício para que sejam introjetados no íntimo do espírito recentemente reencarnado os novos valores, através da aquisição de hábitos, condutas, vivências que o enriqueçam e preparem para o decurso de sua vida terrena.

Autora: Suely Caldas Schubert
Livro: Mediunidade e Obsessão em crianças

terça-feira, 7 de agosto de 2018

O CONSOLO DO EVANGELHO! - Pérolas de Ana Rosa



Quando a angústia chegar
Apertando o seu coração
Busca no Evangelho
A verdadeira consolação.

Quando o desânimo te alcançar
Paralisando suas ações
Trata de encontrar
No ânimo firme do Evangelho
A vontade de realizar.
                                                                                                                          
Quando o Vitimismo te fragilizar
Deixando-o inerte diante do outro
Busca a luz do Evangelho
E perceba o quão belo
É o ser que habita em ti.

Quando a desesperança chegar
E não conseguires mais imaginar
Soluções para tuas aflições,
Abre o evangelho de Jesus,
Que está cheio de consolações.

Quando o autoabandono te alcançar
E você não mais quiser se cuidar
Abre o evangelho de Jesus
E sente Sua presença ao teu lado
Só querendo te adorar.

E quando a vida física te cessar
E sua consciência despertar
Vive e entrega-te à vida do espírito
Que Jesus está a te esperar.

Fiquem com Deus!



          Em 06 de agosto  de 2018
         Espírito Irmã Ana Rosa
   Psicografia de Alessandra Uzêda