O Evangelho Segundo o Espiritismo-Allan Kardec- CAPÍTULO I - EU NÃO VIM DESTRUIR A LEI -1º Subitem: CRISTO

CAPÍTULO I

EU NÃO VIM DESTRUIR A LEI

As três revelações: Moisés; Cristo; o Espiritismo – Aliança da Ciência e d Religião

Instruções dos Espíritos: A era nova.

CRISTO

“3. Jesus não veio destruir a lei, quer dizer, a lei de Deus; ele veio cumpri-la, quer dizer, desenvolvê-la, dar-lhe seu verdadeiro sentido, e apropriá-la ao grau de adiantamento dos homens; por isso, se encontra nessa lei o princípio dos deveres para com Deus e para com o próximo, que constituem a base de sua Doutrina.”

Às leis de Moisés foram modificadas por ele, combatendo constantemente o abuso das práticas exteriores e as falsas interpretações, reduzindo-a a essas palavras:

“Amar a Deus acima de todas as coisas, e ao próximo como a si mesmo, dizendo, está aí toda a lei e os profetas.”

O que Jesus quis dizer, quando falou que “O céu e a Terra não passarão antes que tudo seja cumprido até um único jota”?

Jesus quis dizer que seria preciso que a Lei de Deus fosse cumprida, praticada sobre a Terra, em toda a sua pureza, com todos os seus desenvolvimentos e suas consequências para todos os homens indistintamente.

O que veio fazer Jesus?

·       Veio cumprir as profecias que haviam anunciado a sua vinda.

·       Sua autoridade decorria da natureza excepcional de seu Espírito e de sua missão divina.

·       Veio ensinar aos homens que a verdadeira vida não está sobre a Terra, mas no reino dos céus.

·       Veio ensinar-lhes o caminho que para lá conduz.

·       Veio mostrar os meios de se reconciliar com Deus.

·       Veio os prevenir sobre a marcha das coisas futuras para o cumprimento dos destinos humanos.

Jesus não disse tudo, mas depositou o germe de verdades que segundo ele ainda não poderiam ser compreendidas; para compreender o sentido verdadeiro mais ou menos oculto de certas palavras, seria preciso que novas ideias e novos conhecimentos viessem lhe dar a chave, e essas palavras não poderiam vir antes de um certo grau de maturidade do espírito humano. A ciência deveria contribuir para a eclosão e o desenvolvimento das ideias, seria preciso dar à Ciência o tempo de progredir.