CAPÍTULO
VIII
BEM-AVENTURADOS
AQUELES QUE TÊM OS OLHOS FECHADOS
(Comunicação
dada por uma pessoa cega, para a qual evocamos o Espírito de J. B. Vianney,
cura´d’Ars.)
· “Em
vossas aflições, portanto, olhai sem o céu, e dizei, do fundo do vosso coração:
“Meu Pai, curai-me, mas fazei que minha alma doente seja curada antes das
enfermidades do meu corpo; que minha carne seja castigada, se preciso for, para
que minha alma se eleve até vós com a brancura que tinha quando caístes.”
· “Mas,
uma vez que eu estou aqui, numa assembleia onde se trata antes de tudo, de
estudos, eu vos direi que aqueles que estão privados da vista deveriam se
considerar como os bem-aventurados da expiação.”
· “Minha
filha, teus olhos vão se abrir, como serias ditosa! E quem sabe se essa alegria
não te perderia? Tem confiança no bom Deus que fez a felicidade e permite a
tristeza! Farei por ti tudo o que for permitido; mas, a seu turno, ora e,
sobretudo, medita em tudo o que acabo de te dizer. Antes que me afaste, vós
todos que estais aqui, recebei minha bênção. (VIANNEY, cura'd’Ars, Paris,
1863).”
· Quando
uma aflição não é consequência dos atos da vida presente, é preciso
procurar-lhe a causa numa vida anterior.
· O
que se chama de caprichos da sorte não são outras coisas senão os efeitos da
justiça de Deus.
· Deus
não inflige punições arbitrárias; Ele quer que entre a falta e a pena haja
sempre correlação;
· Se,
em sua bondade, lançou um véu sobre os nossos atos passados, nos coloca
entretanto, no caminho dizendo:
o
“Quem
matou pela espada, perecerá pela espada.”
o
Sempre se é punido, naquilo em que
pecou.
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