sábado, 27 de maio de 2017

O Perdão


O perdão é a chave para a libertação do ser, não só do ser espiritual, mas do ser humano propriamente dito, pois que é na carne que se estabelecem as relações de troca de afinidades e desafetos nos quais se pratica o exercício do perdão.

É na escola da vida que podemos exercer a mais difícil condição, que é a de perdoar, mas tão necessário é o perdão para a vida! Não há evolução sem perdão.

O espírito que não consegue perdoar fica preso aos ressentimentos, carregam o coração com o peso da mágoa e deixam em si feridas profundas causadas pelo rancor.
 Eis o preço da libertação do ser meus filhos: aprender a perdoar com o coração; aprender a compreender as limitações de seus irmãos; aprender a se doar ao outro porque perdoar é doação, é caridade, é amor.

As coisas poderiam ser vistas de uma forma mais simples na vida dos encarnados, para que muitas situações fossem remediadas e relevadas entre vocês.

É preciso refletir a questão do perdão sem o sentimento do orgulho que te faz pensar que perdoando ou pedindo perdão estarás se humilhando. Não meus filhos, perdoar e pedir perdão são, respectivamente, amar e agir com a nobreza da alma.

O difícil não é perdoar ou pedir perdão. O mais difícil está na situação que antecede o ato de perdoar ou pedir o perdão, porque exige o encontro entre as almas afins, exige o diálogo entre os desafetos, e acima de tudo, exige coragem para o enfrentamento com humildade no coração. Virtude de poucos na Terra!

Muitos fogem, se distanciam, ignoram e até se tornam indiferentes àqueles com os quais precisam ajustar os desafetos. Sejamos inteligentes, fortes, perseverantes meus filhos. 

A Terra não tem mais lugar para fuga das soluções dos problemas. Vocês espíritas, que estudam, e que embora melindram em muitas das situações de suas caminhadas, precisam acordar para a necessidade de enfrentamento das situações que exigem diálogo, compreensão, concessão, caridade e entendimento.

Sabeis que as causas para estes conflitos muitas vezes não estão nesta vida e é esta consciência da pluralidade das existências que o faz capaz de pensar, refletir e enfrentar situações de conflitos que exigem de cada um de vocês o pedido de perdão ou simplesmente o ato de perdoar. 

A força está no espiritual, nos irmãos que estão a todo instante sinalizando-os  para as oportunidades de aprendizado e crescimento.

A transição já começou e os trabalhadores da última hora engrossam as fileiras do bom senso, da razão , da justiça e da verdade que precisa prevalecer nesse Planeta de provas e expiações.

Eu, irmã Tereza, os convido a lançar um olhar profundo sobre a necessidade individual de cada um, quanto ao perdão, para que possam estar presentes nos trabalhos com o coração leve, sem a mágoa, sem a culpa e sem a angústia do remorso.

É preciso que todos façam uma assepsia na alma, expurgando os fluidos densos que carregam em virtude desses sentimentos muitas vezes movidos pelo fato de acharem que têm razão, mas, e o que é a razão, senão a visão individual de cada um? 

A razão e a verdade são o olhar individualizado para o fato. Há duas virtudes que precisam colocar em meio a razão e a verdade: o bom-senso e a indulgência. Aí todos perceberão que nem sempre somos donos da razão de fato.

Coragem meus filhos!

Pelo espírito Irmã Tereza
Psicografia de Alessandra Uzêda

Em 15 de fevereiro de 2016

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