O perdão é a chave para a libertação do ser,
não só do ser espiritual, mas do ser humano propriamente dito, pois que é na
carne que se estabelecem as relações de troca de afinidades e desafetos nos
quais se pratica o exercício do perdão.
É na escola da vida que podemos exercer a mais
difícil condição, que é a de perdoar, mas tão necessário é o perdão para a
vida! Não há evolução sem perdão.
O espírito que não
consegue perdoar fica preso aos ressentimentos, carregam o coração com o peso
da mágoa e deixam em si feridas profundas causadas pelo rancor.
Eis o preço da
libertação do ser meus filhos: aprender a perdoar com o coração; aprender a
compreender as limitações de seus irmãos; aprender a se doar ao outro porque
perdoar é doação, é caridade, é amor.
As coisas poderiam ser vistas de uma forma mais
simples na vida dos encarnados, para que muitas situações fossem remediadas e
relevadas entre vocês.
É preciso refletir a questão do perdão sem o
sentimento do orgulho que te faz pensar que perdoando ou pedindo perdão estarás
se humilhando. Não meus filhos, perdoar e pedir perdão são, respectivamente,
amar e agir com a nobreza da alma.
O difícil não é perdoar ou pedir perdão. O mais
difícil está na situação que antecede o ato de perdoar ou pedir o perdão,
porque exige o encontro entre as almas afins, exige o diálogo entre os
desafetos, e acima de tudo, exige coragem para o enfrentamento com humildade no
coração. Virtude de poucos na Terra!
Muitos fogem, se distanciam, ignoram e até se
tornam indiferentes àqueles com os quais precisam ajustar os desafetos. Sejamos
inteligentes, fortes, perseverantes meus filhos.
A Terra não tem mais lugar
para fuga das soluções dos problemas. Vocês espíritas, que estudam, e que
embora melindram em muitas das situações de suas caminhadas, precisam acordar
para a necessidade de enfrentamento das situações que exigem diálogo,
compreensão, concessão, caridade e entendimento.
Sabeis que as causas para estes conflitos
muitas vezes não estão nesta vida e é esta consciência da pluralidade das
existências que o faz capaz de pensar, refletir e enfrentar situações de
conflitos que exigem de cada um de vocês o pedido de perdão ou simplesmente o
ato de perdoar.
A força está no espiritual, nos irmãos que estão a todo
instante sinalizando-os para as
oportunidades de aprendizado e crescimento.
A transição já começou e os trabalhadores da
última hora engrossam as fileiras do bom senso, da razão , da justiça e da
verdade que precisa prevalecer nesse Planeta de provas e expiações.
Eu, irmã Tereza, os convido a lançar um olhar profundo sobre a necessidade
individual de cada um, quanto ao perdão, para que possam estar presentes nos
trabalhos com o coração leve, sem a mágoa, sem a culpa e sem a angústia do remorso.
É preciso que todos façam uma assepsia na alma,
expurgando os fluidos densos que carregam em virtude desses sentimentos muitas
vezes movidos pelo fato de acharem que têm razão, mas, e o que é a razão, senão
a visão individual de cada um?
A razão e a verdade são o olhar individualizado
para o fato. Há duas virtudes que precisam colocar em meio a razão e a verdade:
o bom-senso e a indulgência. Aí todos perceberão que nem sempre somos donos da
razão de fato.
Coragem meus filhos!
Pelo espírito Irmã Tereza
Psicografia de Alessandra Uzêda
Em 15 de fevereiro de 2016
Nenhum comentário:
Postar um comentário