A cada pensamento, emoção, sensação
ou sentimento negativo, o perispírito imediatamente
adquire uma forma mais densa
e sua cor fica mais escura, por causa da
absorção de energias nocivas.
Durante os
momentos de indisciplina, o homem mobiliza
e atrai fluidos primários e grosseiros,
os quais se convertem em um resíduo denso
e tóxico.
Devido à densidade, estas energias
nocivas não conseguem descer de imediato
ao corpo físico e vão se acumulando no
perispírito.
Com o passar do tempo, as cargas
energéticas nocivas que não forem dissolvidas
ou não descerem ao corpo físico
formam manchas e placas que aderem à
superfície do perispírito, comprometendo
seu funcionamento e se agravando quando
a carga deletéria acumulada é aumentada
com desatinos da existência atual.
Em seus tratados didáticos, a medicina
explica que, no organismo do homem, desde
seu nascimento físico, existem micróbios,
bacilos, vírus e bactérias capazes de produzirem
várias doenças humanas.
Graças à
quantidade ínfima de cada tipo de vida
microscópica existente, eles não causam
incômodos, doenças ou afecções mórbidas,
pois ficam impedidos de ter uma proliferação além da “cota mínima” que o corpo
humano pode suportar sem adoecer.
No
entanto, quando esses germes ultrapassam o limite de segurança biológica fixado pela
sabedoria da natureza, motivados pela presença
de energias nocivas no corpo físico,
eles se proliferam e destroem os tecidos de
seu próprio “hospedeiro”.
Partindo das estruturas energéticas do
perispírito na direção do corpo, em ondas
sucessivas, essas radiações nocivas criam
áreas específicas nas quais podem se instalar
ou se desenvolver as vidas microscópicas
encarregadas de produzir os fenômenos
compatíveis com os quadros das necessidades
morais para o indivíduo.
Elas se alimentam
destas energias nocivas que chegam
ao físico, conseguindo se multiplicar
mais rapidamente e, em conseqüência, causando
as doenças.
A recuperação do espírito enfermo só
poderá ser conseguida mediante a eliminação da carga tóxica que está impregnada
em seu perispírito.
Embora o adoecido, já arrependido, esteja disposto a uma reação
construtiva no sentido de se purificar, ele não pode se subtrair dos imperativos da Lei
de Causa e Efeito.
Para cada atitude
corresponde um efeito de idêntica expressão,
impondo uma retificação de aprimoramento
na mesma proporção, ou seja, a pessoa
tem que dispender um esforço para repor
as energias positivas da mesma maneira
que dispende esforços para produzir as energias
negativas que se acumulam em seu
perispírito.
Fonte: Revista Crista de Espiritismo - O Que e Cura Espiritual- Biblioteca Espírita Virtual
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