Quem foi Ermance Dufaux?
Médium historiadora, desde os 12 anos de idade ela era acometida por crises de ausência e, em transe, transmitia mensagens atribuídas aos mortos.
Preocupado, o pai Sr. Dufaux, de família católica, recorreu a um amigo médico Cleve de Maldigny, estudioso dos "fluidos invisíveis", e ouviu dele um diagnóstico alarmante.
A doença se chamava mediunidade. Era uma epidemia recente, vinda da América. Uma moléstia mental altamente contagiosa, que fazia vítimas na Alemanha, na Inglaterra e agora na França. O mal atacava principalmente as moças sensitivas, mais sujeitas à ação magnética. Teria cura?
Quinze dias depois, Ermance sofreu mais uma crise ervosa e o pai a levou ao amigo médico, em Versalhes, sem revelar à filha a tal doença misteriosa.
Após breve conversa, o doutor Maldigny pôs um lápis entre os dedos da paciente e a enfermeira Rosette pousou as mãos sobre mão da menina enquanto balbuciava uma oração encerrada de maneira
inusitada.
Ermance não conseguiu conter a risada nervosa enquanto equilibrava o lápis no papel, mas engoliu o riso quando viu o objeto se mover à sua revelia até escrever:
- Minha risonha Ermance.
O médico não teve dúvida, diagnóstico confirmado: mediunidade.
Publicou os Livros "Vida de Luís IX", autobiografia póstuma, escrita por ele mesmo. Depois o Livro " A história de Joana D'Arc, também ditado por ela mesma através da Médium Ermance Dufaux.
Publicou os Livros "Vida de Luís IX", autobiografia póstuma, escrita por ele mesmo. Depois o Livro " A história de Joana D'Arc, também ditado por ela mesma através da Médium Ermance Dufaux.
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