É mesmo muito difícil reconhecer em si a capacidade de provocar no outro faltas, que se viram contra nós, e a partir de então nos colocarmos em situação de vítima.
É importante se perceber no contexto dos conflitos como parte ativa deste, admitindo a hipótese de que muitas vezes agimos impensadamente, e na contrapartida, atraímos constrangimentos consequentes da reação do outro. Muitas vezes uma risada fora de hora, ou chamar atenção no momento errado, pode engatilhar uma reação desfavorável. E muito embora, não tenha a intenção de ferir o outro, com tais comportamentos, pode criar a desarmonia ao ponto de se chegar a conflitos maiores.
Os relacionamentos estão sujeitos a melindres que circunstanciam as personalidades ali envolvidas, de tal sorte que, as partes acabam adoecendo com os questionamentos que a mente perturbada não cesse por parar. Será que ofendi mesmo? Fiquei com tanta raiva que fiquei cega nem tive discernimento para ver a realidade. Tive a melhor das intenções e acabei abrindo uma ferida que nem sabia que existia...
E muitos outros desses questionamentos acabam por atormentar os pensamentos, os sentimentos daquele que os cometem. Diante desse contexto, o espírito Emmanuel nos aconselha:
"Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto pe cedo.
Chispa de fogo gera incêndio.
Leve alfinetada prepara a infecção.
Humildade é o caminho.
Entendimento é o remédio.
Perdão é profilaxia.
Muitas vezes, loucura é crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes acalentados.
Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia, com aparente desvantagem particular, porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos."
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