Emmanuel nos ensina que cada nova encarnação é como se retivéssemos esperanças, procurando explodir, e, por essa razão, sofremos a
impossibilidade transitória de alcançar o ideal a que nos propomos.
Para realizar os melhores sonhos, devemos aspirar ao estudo edificante do Universo, ansiar por atingir as culminâncias da Ciência e da Arte, persistir na aquisição da felicidade e
vivenciar as provas, mesmo que de dor, pela integração da própria alma no amor supremo...
Entretanto, ele nos mostra que quase sempre temos ainda o coração preso à dívida. E que há problemas que solicitam toda uma existência de renúncia constante, para que o fio do
destino se desembarace e possamos enxergar a luz no horizonte. E ainda nos aconselha que mesmo diante de todas as dificuldades, não devemos desertar da prova que nos foi confiada, temporariamente, na grande tribulação.
O lar repleto de sacrifícios, a família consanguíneo a configurar-se por desafios intensos, a viuvez
expressando exílio, a obrigação qual golilha atada ao pescoço, o compromisso que aprisiona e as doenças graves, constituem liquidações de longo
prazo ou ajuste de contas a prestações, para que a liberdade nos felicite.
Resgata, pois, sem revolta, o próprio caminho.
Enquanto há inquietação na consciência, há resto a resgatar ou ajustar.
Agradece, assim, as dificuldades e as dores que te rodeiam. Cada existência, no plano físico, pode ser um passo adiante, que te projete na vanguarda de
luz.
Misericórdia na Justiça Divina, consolações inefáveis, braços amigos, diretrizes renovadores
e auxílio constante não te faltam, em tempo algum; contudo, está em ti mesmo aceitar, adiar,
reduzir, facilitar ou agravar o preço da tua libertação.
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