segunda-feira, 11 de junho de 2018

Dimensão espiritual da cura


Saúde da alma
Para compreendermos a dimensão espiritual da alma, é preciso que façamos uma reflexão sobre:
- O que é saúde?
- Você se considera uma pessoa saudável?
Essa reflexão é necessária, considerando que vivemos numa cultura de sociedade, na qual se tem uma visão muito estreita e limitante do que é a saúde em si.
E, mesmo os espiritualistas, os espíritas que,  estudam e conhecem a existência da encarnação, entendem a multiplicidade dos mundos, adotam uma postura evolucionista por natureza, que pensam na evolução do espírito, ainda têm uma visão muito estreita e limitada do que é ser saudável integralmente.
A Organização Mundial de Saúde (OMS), diz que:
·       Saúde não é apenas a ausência de doença, mas o perfeito bem estar bio-psíquico-social. Estar doente ou não, não significa ser saudável ou não. O que interessa é que você esteja bem, em equilíbrio, biológico, psíquico e social.
A medicina atual é exatamente aquela que a sociedade pede.  Trata-se da prática da medicina da doença, e não exatamente da saúde.
- Quem vai no médico se não está doente?
Geralmente as pessoas vão ao médico quando a doença já está instalada, e não como uma medida preventiva.
 Às vezes as mulheres vão fazer preventivo. Isso é um começo da medicina da saúde, que tem como foco principal evitar a doença, porque a medicina praticada hoje, é a medicina da doença.
O aspecto psicológico ainda é bastante desvalorizado pelo médico, quando ele percebe que não se trata de uma doença biológica, ou seja, do corpo físico, e então, encaminha o paciente para psicólogos.  A exemplo disso, se o seu paciente, tem uma gastrite nervosa, ele vai passar o rempedio para curar os efeitos ou consequências da gastrite no corpo físico, mas se a causa é nervosa, é preciso agir no psicológico para que ela não volte a se manifestar, e esse é o papel do psicólogo.
A medicina atual é somente a medicina do corpo biológico, não pensa no psíquico, muito menos no social.
A OMS estendeu o conceito, para colocar além do bio-psíquico-social, colocar o ecológico e o espiritual.  Logo, o conceito de saúde para a OMS passa a ser bio-psíquico-social-eco-espiritual.
·       BIOLÓGICO, porque se trata dos fatores externos que atingem diretamente o nosso corpo físico.
·       PISICOLÓGICO, para as questões da mente, da psiquê em desarmonia, gerando os transtornos psicossomáticos.
·       SOCIAL, porque a sociedade influencia diretamente sobre a nossa saúde, através de padrões, imposições e cobranças, por exemplo.
·       ECOLÓGICO, porque meio ambiente influencia a nossa saúde. Por exemplo: Lugares muito seco, muito úmido, água ruim afetam a saúde. Qualquer desarmonia no meio em que vivemos afeta a nossa saúde.
·       ESPIRITUAL, eis que é o aspecto espiritual o grande problema para os médicos materialistas. Porque?
o   Porque está provado cientificamente que quem acredita em Deus, vive mais e vive melhor.
o   Não se trata de religião. Trata-se da crença em Deus.
o   Para os cientistas, o fato de que eu tenho a convicção de que existe um Deus, uma força maior, convicção de que a morte não é o meu fim, faz com que:
§  Eu seja mais resiliente com a minha capacidade de enfrentamento das dificuldades
§  Eu aumente ainda mais, a minha força para superar as dores e as dificuldades.
O que mata o ser humano é o sofrimento sem sentido, sem fundamento. E como todo sofrimento tem uma razão de ser, tudo só passa a ter sentido quando saímos do estado de ignorância para o estado do conhecimento e expansão da consciência.
Se o indivíduo está passando por uma provação ou uma dificuldade, mas se ele sabe que está fazendo um sacrifício que terá uma recompensa no futuro, ele acaba fazendo, talvez não com prazer, mas com mais vontade de superação.
Temos como exemplo disso, o sacrifício que fazemos pelos nossos filhos. As vezes é um problema que está te trazendo dificuldade, sofrimento, privação, e você pensa:  não tem problema, isso vai ser bom, vai fazer meu filho ficar bem, ser feliz, que ele cresça melhor. E você encara aquilo de forma completamente diferente, com mais persistência, resiliência, ao invés de como se estivesse passando por isso, sem esperar nenhum benefício. Porque quando nada se espera por um sofrimento, minam-se as esperanças, perdemos a fé, e esse sofrimento, passa a ser muito mais doloroso e mais difícil de acabar.
QUANDO ACREDITAMOS EM DEUS, vivemos melhor. Os trabalhos  científicos mostram que quem acredita em Deus:
·       Vive em média 7 anos a mais que a população.
·       Adoece menos.
·       É internado menos durante a vida.
·       Quando adoece, se recupera mais rápido.
E esse resultado das pesquisas científicas, revelam ser uma ótima notícia para os planos de saúde, e uma péssima notícia para as fábricas de remédios. Há aí uma briga de interesses, entre as duas vertentes, porque uma tem interesse de promover a espiritualidade nas pessoas, e a outra, diz que tudo isso não passa de uma bobagem.
O certo, segundo o Dr. Décio Iandoli Jr, em sua palestra sobre Dimensões da Saúde, seria encararmos a saúde como sendo um perfeito equilíbrio biológico(corpo), psíquico(mente) , social (Unidades básicas de saúde junto as comunidades para melhorar as condições de vida dessas pessoas), ecológico (influência do meio ambiente na saúde) e  espiritual (cuidar do espírito, da alma).
Esta é uma proposta do Holismo, capacidade de lidar com o todo, abrangendo todos os aspectos de formação do ser humano.
Pode-se dizer, portanto, que teríamos 5 dimensões da saúde, mas que, porém, das cinco só damos atenção para uma delas a biológica.
A dimensão da saúde, que menos damos atenção, é para a espiritual e esta é a mais importante, já que o nosso corpo biológico, corpo físico, nada mais é que, aquilo que a nossa alma diz pra ele ser. A causa é a alma. O corpo biológico apenas cumpre ordens. E isso se explica, claramente, pela lei de responsabilidade, que assumimos quando fazemos as nossas escolhas, pelo uso do nosso livre-arbítrio.
O Espírito André Luís define células como animáculos infinitesimais domesticados.
São pequenos bichinhos que estão ali cumprindo suas ordens. Se as células deixam de funcionar adequadamente, o problema está no comando. E os efeitos que vem de fora, que o meio provoca em você, são estímulos que podem gerar uma doença grave, ou um mal-estar passageiro ou nada, nenhum efeito sobre você.
A exemplo disso, podemos ver que, muitas vezes, acontece na sua casa que alguém pega uma gripe forte e fica de cama, outro fica levemente gripado, e outro não tem nada, nenhuma gripe.   E o que as faz diferentes umas das outras, já que estão inseridas no mesmo meio?
A sua reação, posicionamento diante das circunstâncias. Uma reação positiva age como uma espécie de estímulo contrário à aceitação da doença, repelindo-a, e quando não consegue se livrar, se recupera mais rápido, logo, a causa primária da imensa maioria das doenças está na alma.
- E como fazemos para buscar a saúde da alma?
Refletindo:
Quando uma pessoa é diagnosticada com uma doença grave, e o médico diz a ela, que não tem cura e que ela vai morrer, a pessoa vai buscar ajuda aonde?
- No centro espírita.  E o que não está errado, já que o passe é sempre um tratamento de cura, mas não é o suficiente, porque este sozinho, não vai fazer o milagre da cura. É preciso um movimento maior por parte do doente, de dentro para fora, que gere uma transformação no seu ser espiritual.
Quando a pessoa vai ao centro espírita, vai buscar o centro para curar a alma?
- Não. Vai buscar a saúde do corpo físico. Vão ali à espera de um milagre, para a cura de suas enfermidades, que a medicina não foi capaz de curar. Mas a cura do corpo físico não poderá mais uma vez acontecer, se não houver uma transformação do ser espiritual por meio da doença. Toda doença acontece para que, através dessa prova, aprendamos algo necessário a nossa evolução, enquanto ser espiritual.
Mas a questão é:
- O quê que a pessoa está buscando no tratamento espiritual?
-  O que te faz vir aqui na casa espírita?
Está doente, vai no médico.  Se não funciona, vai ao centro. E vai ao centro para buscar a saúde do corpo físico, e não da alma?
É preciso encontrar a resposta para a seguinte pergunta:
- O que vai trazer a saúde da alma?
O Evangelho, os ensinamentos do Cristo, a terceira revelação, o Consolador prometido, porque é o Evangelho de Jesus, que conta pra gente:
·       como é que as coisas funcionam?
·       Quem são as energias que regem você como pessoa, que regem a sua vida?
·       Que te mostra qual é o caminho para você encontrar a harmonia da alma?
- E se eu estiver bem na alma meu corpo vai ficar sempre saudável, não vai adoecer?
Vai sim.  Não podemos inverter as coisas , e agirmos como se o nosso corpo físico fosse o nosso corpo real.
Precisamos encara a vida, não como a melhor coisa do mundo, do Universo, porque a vida na terra é a escola para a evolução do espírito, onde através das provas da vida, vamos aprendendo, ressignificando, e redirecionando o nosso caminho. O que se espera desta vida como sendo a melhor coisa do mundo ou do Universo, em verdade, está na vida espiritual.
Vivemos culturalmente imersos nessa sociedade que fala da saúde do corpo e esquece da saúde do espirito. Daí o maior desafio de um casa espírita que trabalha com a cura da alma, implementar trabalhos de educação para alma, fundamentados no evangelho, exemplos do Cristo. E isso se faz, através das palestras voltadas para a expansão das consciências que ainda vivem na obscuridade.
Observe o que acontece durante uma palestra que antecede um tratamento de cura espiritual:
Alguém está fazendo uma palestra e, pode-se notar que,  ninguém está ouvindo nem prestando atenção no que se está falando. Mentes dispersas, preocupadas com a ação exterior da cura, que é receber o passe, o tratamento.
Pouco importa se o palestrante é ruim, mais ou menos ou bom. O melhor palestrante é aquele que consegue lhe prender a atenção.
Ali o palestrante está abrindo as portas para a espiritualidade magnetizar o ambiente e sintonizar todo mundo, com o aprendizado de que necessitam para a sua própria cura. 
E diante, dessa proposta, a pessoa começa a receber informações que ele, o palestrante, não esta falando, perceber coisas que o palestrante, não esta fazendo, nem pensando, mas é o que você tem que aprender, daí a ação da espiritualidade naquilo que precisamos aprender.
Importa que a palavra do palestrante abra as consciências e o resto é com a responsabilidade individual de cada um, porque quem comanda o seu corpo é a sua alma, através do uso de seu livre-arbítrio, que é uma lei universal, uma lei divina, e ninguém interfere nessa lei, e nem Deus, nem Jesus interferiu.
Quando aconteciam as curas através de Jesus, Ele falava: tua fé te curou, vai e não peques mais. O que ele fez foi viabilizar sua harmonização. Quando disse, não peques mais quis dizer, não se desvie de novo do caminho reto, se desviando do alvo.
Quando você está fazendo uma leitura edificante, um estudo, ouvindo uma palestra e você for uma pessoa consciente, quando estiver tomando um passe, você abre seu coração, abre a sua mente e você dá espaço pra receber o auxílio que te recoloca na direção do alvo. Permanecer no alvo ou não já é com você, é com o seu livre arbítrio.
- O que o centro espírita precisa oferecer para a saúde da alma?
A palavra de Jesus que é a terceira revelação é que cura a alma. A cirurgia espiritual não deve ser o alvo central da doutrina, mesmo que as pessoas vão ao centro buscar a solução que a medicina não pode dar. É preciso e urgente, a conscientização das pessoas quanto à necessidade da transformação do ser.
A única certeza que temos na vida, é que todos nós vamos morrer um dia. A doença é muitas vezes, o início da cura de doenças sucessivas que muitas vezes carregamos por diversas encarnações passadas, mas que ainda não conseguimos nos libertar dela. E o que nos falta para atingir esse objetivo?
A doutrina espírita vem revelar ao indivíduo, que se você passar bem por esta vida, enfrentando suas dificuldades com sabedoria, resignação, você vai chegar saudável do lado de lá. A doença muitas vezes é o caminho da saúde. É ela que vai fazer de você uma pessoa saudável.
O homem, equivocamente na sua ignorância, luta contra uma doença, e ainda diz que é castigo de Deus. 
DEUS NÃO CASTIGA NINGUÉM. ELE PE INFINITAMENTE BOM E JUSTO. Ele colocou as Leis Divinas e a gente vive nelas. E as LEIS DIVINAS SÃO TÃO PERFEITAS QUE QUANDO A GENTE ERRA, ELA NOS COLOCA DE VOLTA, AUTOMATICAMENTE, e a doença nada mais é que este efeito das leis divinas que estão nos colocando de volta pro mesmo caminho, o caminho da verdade, da evolução e da felicidade.
A definição de saúde perfeita segundo o espírito Emmanuel é a seguinte:
“Saúde é a perfeita harmonia da alma. Se alma está em harmonia você é saudável”.
O nosso corpo físico funciona como um dreno, é constituído para nossa vivência no plano físico, para nossas experiências e aprendizados, e todas as energias maléficas e desestruturantes que nós geramos durante as nossas vidas, acabam sendo drenadas, purgadas,  através do corpo físico.
E, é por isso, que  muitas vezes, a pessoa vai no centro espírita e a doença do corpo físico, continua lá, não acontece a cura. Porque é preciso expandir a consciência, ver além da matéria, para compreender que a doença não está lá para te punir, mas para te curar espiritualmente.  É preciso se espiritualizar para compreender que a doença não está lá para tirar a sua vida, mas está lá para, faze-lo reviver pra vida de verdade, que é a vida eterna a vida espiritual.
Nem por isso, e sob nenhuma hipótese, deve-se deixar de combater as doenças, porém esta luta de combate à doença deverá ser de forma produtiva, abrangendo o todo do indivíduo.
A primeira coisa que se deve refletir e se perguntar:
- Qual a mensagem que esta doença está querendo me passar?
- O que tenho que aprender com isso, que está acontecendo comigo?
Quando encontramos essas respostas, entendemos que é melhor sofrer uma vez e aprender, ou ter que reviver as mesmas dificuldades, muitas vezes, por diversas encarnações, até que desperte para o aprendizado do espírito.
Já não cabe mais ao homem novo que desponta com a Regeneração, aquele velho texto de que: Ah, sempre fui assim. Estou certo e não preciso mudar.
Com isso, vai revivendo por sucessivas encarnações passando as mesmas dificuldades, emr diversas vidas. E quando não escolhemos a transformação do ser,  continuamos transferindo a terceiros a responsabilidade de nossas dificuldades, de nossos problemas.
Todos os encarnados, de alguma maneira, em algum momento da vida, fizeram, fazem ou farão isso, inclusive os espiritualistas, porque é mais fácil culpar os outros pela nossa infelicidade, do que assumir a responsabilidade de uma má escolha, e se dispor a mudar.
Diante dessas circunstâncias, encontramos o culpado até no obsessor:  Se está irritado é culpa do obsessor, se deixa de ser caridoso, diz que estava com uma má influência na hora.
Quem abre o canal somos nós. Se você está achando que o obsessor está te atrapalhando a vida, levanta, assume o comando, muda a sintonia, faz uma reflexão, porque boa parte das vezes, é o encarnado que está obsidiando o desencarnado.
As pessoas buscam um bode expiatório para justificar e culpar alguém pela sua infelicidade, se você está infeliz, precisa compreender que é por causa de suas escolhas.
Muitos ficam esperando uma próxima encarnação para se melhorar. Reencarnar dá muito trabalho, exige uma comunhão de fatores que precisam estar em harmonia para que possamos reencarnar.
Primeiro o Espírito precisa aceitar e decidir encarnar, o que já é bem difícil, uma vez que, na Erraticidade, o Espírito goza de uma liberdade que não dispõe na vida física. Depois vai ao ministério da reencarnação para negociar com a Espiritualidade tutora de sua encarnação, os detalhes que vão direcionar a sua vida física no propósito de suas conquistas do espírito. (Mas essa mãe? Esse pai? Essa família? Esse corpo?).
Tudo decidido, conforme as necessidades do espírito, chega na hora de reencarnar os pais que se dispuseram a recebe-lo na família, estão achando que a vida está difícil e  vai adiando a gravidez.  Quando decide engravidar, o espírito fica ligado ao embrião por 9 meses, até nascer, tendo momentos de inconsciência e consciência até que ele, enfim nasce. Porém, a encarnação nem começou até a primeira infância.
A encarnação do Espírito começa quando entra na puberdade ou adolescência. É nesse momento, que a família vai perceber os problemas da adolescência. O adolescente entra em conflitos íntimos, que nem ele sabe explicar, fica confuso, se sente sem identidade.
Ele fica confuso, passou a encarnação toda ouvindo o que é e o que não é de seus pais ou família.  Entretanto, a pineal dele se abre na adolescência, vindo a tona, todas as influências dele do passado, e ele entra em conflito porque ele não sabe mais quem ele é, perde a identidade. Ele fica chato, acha que todos estão contra ele, vai buscar identidade coletiva, começam a andar em tribos, ouvem as mesmas músicas, comem as mesmas coisas, falam do mesmo jeito.
Finda a adolescência e vai fazer faculdade, ter uma profissão, tem que trabalhar, construir a família, juntar dinheiro, e nada de chegar a hora de refletir a vida, e nem se dedicar ao seu crescimento espiritual. Um dia se aposenta, e diz agora é a hora de trabalhar pelo espiritual, e aí começa a se achar velho, e deixa pra próxima encarnação, se ocupando das coisa da vida física, quando já era tempo de se ocupar com as coisas da vida espiritual. Na fase da vida em que tem mais experiencia, mais cultura, tem tempo livre para fazer o que sonhou na vida dele e não faz, porque está voltado para a vida física.
A saúde da alma que ele deveria buscar, nas experiências de vida, na harmonia, não chega nunca, simplesmente por que a gente erra o alvo. Pecamos pela omissão.
É preciso assumir as suas responsabilidades e corrigir os seus erros, abrandar e diminuir o tamanho do problema que você criou, sem se culpar ou se punir por ter errado. Não devemos nos culpar porque a culpa paralisa, faz a gente ficar parado, chorando, e de nada serve, precisa de autoperdão.
 Compreendamos que o mal é ausência do bem. A escuridão é ausência da luz. Há o mal que é a ignorância a desinformação, e a consciência, que vai conhecendo o que existe vai destruindo o mal. O mal só existe onde não existe o bem. À medida que você se instrui você assume o compromisso de ser um exemplo. O conhecimento afasta ou elimina a ignorância. A ignorância produz a dor e o sofrimento. Ser saudável é ser feliz e só seremos felizes se buscar a felicidade onde ela realmente está que é na nossa alma, nos nossos sentimentos e na forma de como nos comportamos perante a vida.
Quem busca a felicidade nas coisas materiais não encontra. Encontra alegria aquela coisa forte, rápida que acaba. A felicidade é permanente uma vez conquistada nunca é perdida. Por isso você pode ser feliz e estar triste. Pode ser infeliz e estar alegre. São coisas diferentes, assim como amor e paixão. Paixão é aquela coisa que vem forte arrebatadora, mas acaba. Se ela construir o amor essa vai embora para a felicidade.
A alegria, que vem das coisas materiais é a mesma coisa.  A pessoa diz assim: Quero muito ter uma casa. Conquista a casa, fica alegre, e cadê a felicidade? Porque depois de conquistar a casa, ela passa a desejar, uma casa maior, uma piscina, etc., e a felicidade nunca chega.  
Precisamos buscar felicidade e não alegrias. Aquilo que faz diferença e vai nos fazer mais saudáveis. O único medico de verdade é Jesus e o único remédio é o amor incondicional, e esse amor é como aquele, que sentimos por nossos filhos, antes que eles aprendam a falar, porque quando eles começam a se expressar, o amor ficar diferente.
Esse amor incondicional é o remédio que cura todas as doenças. E a gente toma esse remédio não fazendo ao outro o que não gostaríamos que fizessem conosco.


Fonte>: https://www.youtube.com/watch?v=TRFornH8bac

quinta-feira, 7 de junho de 2018

ANGÚSTIAS CAUSADAS PELO VAZIO EXISTENCIAL


Amados filhos, Jesus esteja com todos vocês sempre! 

Venho lhes falar das angústias causadas pelo vazio existencial que toma conta da humanidade, neste momento de tantas provações necessárias ao crescimento e evolução  dos espíritos encarnados, nesta Terra de meu Deus.

O homem se encontra em meio a muitas tempestades relacionadas ao critério de evolução do espírito e do Planeta. E diante das angústias, aflições, que atormentam a alma, procuram se ater aos acontecimentos externos, de relevância material, e insignificantes do ponto de vista  do vazio existencial, que os deixam cada vez mais doentes.

Estamos vivendo um momento em que, cada vez mais, urge a necessidade de caminharmos em direção a nós mesmos. É tempos de nos voltarmos para dentro de nós, e buscarmos em nossa essência divina, os verdadeiros valores provenientes da centelha divina depositada em cada filho do Pai. Os valores morais que coloca cada homem no caminho reto, com a consciência tranquila e fortalecida pela paz interior.

Digo ainda, dos valores espirituais que ainda estão engatinhando no entendimento real do que é a reencarnação, do porque que renascemos tantas vezes e, ainda, não se consegue aprender.

Digo a vocês, que os valores da afetividade desenvolvidos, são sustentáculos, bases fortes, para uma vida emocional sadia, sem as lacunas preenchidas pelo que é material, dando lugar na importância real do SER

De ser você em essência e autenticidade, conhecendo-se a cada dia, a cada novo desafio, que é necessário enfrentar junto aos seus afetos e desafetos, num conluio de ajuda mútua, ressignificando esses valores, tão necessários nas relações interpessoais a que se dispuseram construir nesta estadia na Terra.

A angústia nada mais é que a ausência desses valores essenciais, que trazem a serenidade para refletir sobre as dificuldades, que trazem a consciência tranquila no enfrentamento dos obstáculos, junto aos nossos irmãos.

A angústia meus filhos, está na ausência de Deus nos seus corações, enfraquecidos da fé robusta, firme, de que precisam para conseguirem ter esperança, numa vida de tantas provas ainda a serem vividas, conseguindo vislumbrar  um  horizonte de realizações construídas no alicerce seguro dos ensinamentos Crísticos.

É preciso cultivar a energia da transformação pessoal, guardada a sete chaves pelo homem. Homem este, que conspira na energia material, nas buscas intermináveis do TER, e se esquecem de que as coisas do SER estão ao alcance de todos, no olhar daquele que te fita os olhos em busca de um amparo; na natureza que luta incansavelmente, para sobreviver em meio a tantas insanidades do homem material.

É preciso olhar o horizonte, e enxergar além desse horizonte, além daquilo que a mão do homem alcança.

É preciso olhar nos olhos do outro, e enxergar a alma que ali está, que habita aquele corpo.

É preciso ainda, enxergar na natureza as respostas que veem de Deus, para os nossos questionamentos mais íntimos, desejosos de uma resposta, quando não, desejosos de solução.

Todo esse vazio existencial angustiante que a humanidade de um modo geral vivencia, está chamando a todos, para o maior e mais importante aprendizado do SER, que é saber sentir o outro, e não apenas conviver; que é preciso respeitar esse vazio, voltando-se para dentro de si, dispensando o hábito constante da distração do meio externo.

Meus amados filhos, é preciso aceitar que Deus é a força maior da criação, e os fez repletos de valores conscienciais, capazes de torná-los felizes, mas para tanto, é precioso ouvir a voz da consciência, a voz interior que está clamando por socorro na Terra, onde os homens se perderam. 

E somente quando a humanidade conseguir escutar esta voz que vem do alto, dentro de si, a Terra se transformará, porque somente aí, com a libertação pessoal de cada ser, encarnado e desencarnado, a psicosfera energética do Orbe que circunda a Terra, terá subsídios para viverem em paz e harmonicamente entre si.

Que a paz de Deus esteja em seus corações, e não esqueçam, este é o momento de retornarem a caminhada para dentro de si, despojando o homem velho que ainda habita seus corações, para darem vazão ao homem novo, necessário a um Planeta de Regeneração.
Em 22 de Janeiro de 2018
Espírito Irmã Tereza.
Psicografia de Alessandra Uzêda

quarta-feira, 6 de junho de 2018

COMO ESTÁ SEU CONVÍVIO FAMILIAR?

O núcleo familiar é realmente um aprendizado constante. Muitas vezes fico analisando as questões emocionais e comportamentais entre os membros da família, mas sobretudo, como a primeira ramificação desse núcleo familiar pode influenciar dentro de casa. 

É impressionante a capacidade de manifestação das formas-pensamentos pré-estabelecidas, sobretudo, nos momentos de pequenos conflitos que acabam eclodindo em conflitos ainda maiores.

Atualmente, as famílias estão cada vez menores, e também me pergunto o porque disso. Pensar que não deve ser somente uma questão financeira, nos remete a refletir sobre os resgates entre os membros das famílias. 

Quem sou eu pra falar em nome de Deus, mas imagino que Ele na sua Misericórdia Divina, age através de nós, em doses homeopáticas quanto aos resgates com os nossos afetos. Algo do tipo: vou restringir a família a poucos para que consigam dar conta dos conflitos ainda que parcialmente, mas com algum progresso. É a compreensão divina no entendimento de nossas limitações em saber lidar com o outro.

E aí, diria Deus, oportunamente, talvez em outra encarnação, enviaremos outros afetos para seus respectivos resgates, a fim de que consigam dar conta pelo menos de alguma diferença. E vejam só, que as vezes, numa família de apenas dois, não damos conta desse resgate e acabamos tendo que voltar a conviver numa outra vida.  Então para que adiar o inadiável?

Fico pensando como eram as famílias antigas, de apenas  uma ou duas gerações atrás da minha, em que tinham 10 filhos, viviam numa quase "comunidade" com muitas restrições, alimentares, de vestuário, em que a mulher não trabalhava, e estudavam em colégio público.

Havia um ditado popular que dizia assim: onde come um comem dez. De fato, mesmo com toda limitação, não haviam despesas de educação tão altas como as que enfrentamos hoje no Brasil, por não haver colégio público competitivo com as oportunidades dos colégios particulares.

Mas o fato é que atualmente, onde se come um ainda acabam comendo dez, "massssss", onde estuda um, muitas vezes, nem dois podem estudar,   por conta da baixa renda familiar.  Hoje pra você manter dois filhos numa escola particular conceituada no Brasil é preciso dispensar com eles,entre mensalidade e outros gastos,  cerca de cinco, seis mil reais por mês e posso afirmar, que uma minoria têm renda compatível para isso.

Então fico a analisar os comportamentos dentro de um núcleo familiar restrito de apenas um casal com dois filhos.  Vejo as diferenças nas formas de pensar e agir entre os quatro, como oportunidade de crescimento, mas não é tarefa fácil, porque exige esforço, compreensão, tolerância, empatia, concessões, mas sobretudo, amor. Se não houver amor, as coisas não se mantêm, não se superam, e as famílias acabam sendo separadas, para conseguirem viver bem,

Conviver é algo grandioso, é a sala de aula "on line" do ser humano, e exige muitas habilidades para o consciente manejo das energias que ali se misturam, mas não é nada fácil.

Faz vir a tona sentimentos confusos, muitas vezes sem causa justificável, como a culpa;  remorsos; melindres em relação ao outro; nos distanciamos dos enfrentamentos necessários ao crescimento pessoal, afim de evitarmos conflitos; nem sempre sabemos exatamente o que estão pensando, maquinando na mente; quando mais sensíveis, percebemos as alterações de humor; mudanças nas feições; percebemos ainda quando um se fecha para outro e ai é preciso respeitar o momento, para esperar a hora de entrar no espaço do outro.

A convivência exige um verdadeiro malabarismo, exige jogo de cintura, requer flexibilidade para compreender. Por essas e outras que  muitas vezes fica insustentável e as famílias vão se desfazendo, cada vez mais rápido porque a capacidade de tolerar o outro é quase inexistente.

Só o amor sustenta, aliado a uma maturidade espiritual para perceber o todo, entender o propósito maior da vida,  entender que estamos unidos pelos laços eternos e precisamos transformar nossos nós, em belos laços afetivos.

E como se não bastasse os resgates internos entre os membros de uma família, por ora encarnados, ainda veem os nossos inimigos espirituais se intrometer em nossas demandas pessoais. É isso mesmo! Eles se intrometem de tal maneira que muitas vezes não distinguimos se somos nós, os verdadeiros proprietários daqueles pensamentos, sentimentos e atitudes que achamos serem nossos. Agem diretamente em nosso mental, nos influenciando, nos confundindo, incentivando atitudes contrárias ao entendimento mútuo, alimento nossas mágoas antigas, nossos rancores, acentuando nossas diferenças para que ao invés de buscarmos os entendimentos, entremos na natureza dos conflitos eternos, contraditórios ao caminho de nossa felicidade.

Precisamos refletir sobre nossa própria personalidade e ainda, sobre a personalidade daqueles com os quais convivemos, para encontrarmos os meios mais eficazes e favoráveis à nossa felicidade. Vamos perceber coisas como:

  • Afinidades maiores entre alguns dos membros.
  • Desidentificação nos propósitos da vida como um todo.
  • Posicionamentos diferenciados entre seres que recebem a mesma educação, mas que adotam atitudes diferenciadas.
  • Condutas morais diferentes, embora fruto de uma mesma educação.
  • Valores diferentes constituído nas teias das sucessivas encarnações que por ora, eclodem na atual encarnação.
  • Pontos de vista equivocados perante o equilíbrio tão necessário na hora de discernir.
  • Disputas muitas vezes fúteis, em aparato de competitividade, sobre ser melhor, estar melhor, conquistar mais, etc,
  • Sensibilidades mais afloradas, ensejando sentimentos de vitimismo, coitadismo, injustiçado.
  • Emocionalmente mais frágeis uns que os outros.
  • Traços de rudeza que ainda carregam do homem velho primitivo que há em si.
  • Comportamentos agressivos, de autodefesa, por não desejar que o outro perceba suas fragilidades
  • Isolacionismo dentro do próprio lar, a fim de fazerem cada um, aquilo que o satisfaz, sem ter que se submeter ao sacrifício de ceder de alguma forma para o outro.
  • Absenteísmo, prática de estar fora, fora de si, fora do contexto, deslocado, e isso se faz, pelo usos de ferramentas sociais de alienação, tais como, whatsapp, séries, vídeo games, sites de relacionamentos, etc, etc, etc. Enquanto está envolvido o ser se distancia de sua realidade pessoal e do meio em que vive, para viver uma realidade subjetiva e ilusória, fugindo de si.
  • Hábitos diferentes em virtude de rotinas criadas em consonância com as necessidades individuais de cada um.
  • Viciações comportamentais ou morais que podem ser adquiridas ou trazidas em sua  personalidade congênita.
  • Escolhas diferentes que muitas vezes levam uns aos sucesso e outros ao fracasso.
  • Formas de tratamentos diferenciadas entre os membros da família, onde se pode ver que, um pai ou uma mãe pode proteger mais um filho que o outro, e vice-versa. 
Etc, etc, etc.... são muitas as observações que poderia aqui estar dirigindo à autoanálise no núcleo familiar, mas de que importa tudo isso?

Importa que concentremos nossa melhor energia nos nossos maiores desafios, colocando o amor para abrir os caminhos, a compreensão para abrir uma possibilidade de dialogar, a tolerância para aprender a conviver sem julgar, e a vontade firme para buscar um ponto de equilíbrio que lhe permita conviver em harmonia, sem grandes demandas de energia gasta pelo sacrifício.

Tarefa fácil? Não. Diria ainda, que esta é a tarefa mais difícil e desafiadora, que enfrentamos nos resgates de nossas respectivas encarnações.

Sejamos, portanto, perseverantes em nossas demandas pessoais, sejamos resilientes ensejando a capacidade de nos superarmos a cada dia, para o bem de nós mesmos, e daqueles que amamos e fomos convidados a conviver.

Esta não é uma questão isolada de minha família, de minha cidade ou do meu País. Esta é uma questão que envolve todas as nações, porque se trata da humanidade em si.

Vida e Paz!
Alessandra Uzêda

sábado, 2 de junho de 2018

SEJA LIVRE...


Seja livre, seja leve
Esteja solto pra ser feliz.
Seja livre pra gozar
Da liberdade efetiva
Que o espírito te proporciona.
Seja leve , pra ser feliz
E poder sentir e viver as alegrias
Que a vida pode te proporcionar.
Esteja solto
E quando menos esperar
Estará envolto pela leveza das energias
Sublimes a te rodear.
Pra ser feliz apenas ame,
Transforma as dificuldades em
Doces feitos de amor, Seja Feliz

Em 08/05/2017
Espírito: Irmã Ana Rosa
Psicografia de Alessandra Uzêda

CONTEMPLE O HORIZONTE!

É preciso contemplar um horizonte

Mais venturoso, leve e sublime
Onde as coisas da vida
Habitem os campos das emoções
Onde o homem cheio de contentamentos
Possa sorrir livremente
Sem carregar no peito
O pesar do desrespeito
E também do preconceito
Que toma conta da mente perturbada
Pelas viciações distorcidas
Que os desvia dos caminhos da vida
De felicidades tão desejadas,
Mas jamais alcançadas.

É preciso contemplar um horizonte
Onde a fronte do amor divino
Faz em ti renascer a cada momento
A esperança de um novo amanhecer
E a fé de um porvir
De infinitas alegrias
Destinadas a todos os filhos do Pai
Que está aberto a sentir
A influência deste amor
que transforma,  equilibra e agradece
a alma infinita que em ti habita.

É preciso ainda contemplar
Um horizonte de transformação
Planejar para acontecer
Na caminhada de cada ser
Ainda nesta vida
E pra isso é preciso
Manter um grande sorriso,
Inclusive no olhar,
Durante todo o caminhar.

E não há como não contemplar
Um horizonte mais feliz
Quando cada um pode sentir
O amor do Cristo a unir
Todas as almas encantadas
Pelas semelhanças e diferenças
Ao longo de toda caminhada
Sabendo sobretudo,
Que estão sendo amados e acolhidos
Pelo manto sagrado de Maria Santíssima
Como um bálsamo de alívio
Sobre suas dores vividas na Terra a sarar
Para que na próxima vida
Seja plenamente mais feliz
Em 10/04/2017
Espírito Irmã Ana Rosa, uma carmelita de pés descalços.

Psicografia de Alessandra Uzêda

A VIDA....

A vida pode ser uma canção
Quando há no coração
O Amor de um viver
Livre para sonhar
 
A vida pode ser de amor
Quando há no coração
Jesus com seu amor
Compondo essa linda canção.

E a vida
Pode ser sempre vivida
Com a alegria de viver
E na alma a enaltecer
O sabor das alegrias
De quem vive livre
Para sonhar o grande dia.

Ah! A vida pode ser uma canção
e no toque do violão
A melodia do cantar
Faz vibrar com emoção
Em seu caminhar
o soar de um grande hino.
Em 03/04/2017
Espírito Irmã Ana Rosa
Psicografia de Alessandra Uzêda

MORTE?

E  o que é a morte quando nesta vida não temos sorte?
Uma passagem
Uma despedida
Apenas mais uma ida
 De uma nova vida vivida
Correndo, atropelando, levando
Segundo a correnteza dos dias
Sem ao menos buscar o  guia
Através do qual todos nós chegaria.
A uma grande pradaria
De energias restauradoras
 Para que nas lutas de nossos dias
Possamos todos com sabedoria
Despertar nossas consciências
Para o fato de que só há vida
Seja na Terra ou na Erraticidade
 Para ser vivida em ambos lugares
Sempre com a alegria
De ter Jesus no coração
Eis o grande guia.

E o que é a morte senão um estado de euforia?
Pois quando nos deparamos
Com a realidade da espiritualidade
Que norteia os nossos caminhos
Em luz, amor e bondade
Fazendo-o sentir-se acolhido e amado
Mas para isso, basta se permitir,
Permitir ainda em vida
O contato com a espiritualidade amiga
Para que nos dia de sua partida
Não leve em seu coração
As angústias da despedida
Consolando ainda seus familiares
Que aqui sofrem pela saudade
Sabendo que logo logo
Mais tarde, retornarás entre eles,
Para dar seguimento à sua caminhada.

E o que é a vida com a sorte de 
quem põe Jesus no caminho e segue Deus no coração?

Em 13/03/2017
Espírito Irmã Ana Rosa, uma carmelita de pés descalços
Psicografia de Alessandra Uzêda