Se o parente está em erro, lembre-se de que você vive junto dele para ajudar.
Se o irmão revela procedimento lamentável, recorde que há moléstias ocultas que podem atingir
você mesmo.
Se um companheiro faliu, é chegado o momento de substituí-lo em trabalho, até que volte.
Se o amigo está desorientado, medite nas tramas da obsessão.
Se o humano da atividade pública parece fora do eixo, o desequilíbrio é problema dele.
Se há desastres morais nos vizinhos, isso é motivo para auxílio fraterno, porquanto esses mesmos
desastres provavelmente chegarão até nós.
Se o próximo caiu em falta, não é preciso que alguém lhe agrave as dores de consciência.
Se uma pessoa entrou em desespero, no colapso das próprias energias, o azedume não adianta.
Ainda que você esteja diante daqueles que se mostram plenamente mergulhados na loucura ou na
delinquência, fale no bem e fuja da crítica destrutiva, porque a sua reprovação não fará o serviço
dos médicos e dos juízes indicados para socorrê-los, e, mesmo que a sua opinião seja austera e
condenatória, nisso ou naquilo, você não pode olvidar que a opinião de Deus, Pai de nós todos,
pode ser diferente.
Espírito: ANDRÉ LUIZ
Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: "Espírito da Verdade" - EDIÇÃO FEB
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