Consciência, Maturidade e Autocrítica
Vamos nos acomodando, nos
desligando de tudo o que ocupa a nossa mente nesse momento... direcionando os
nossos pensamentos para os trabalhos que se iniciam procure sentir a música e
concentrar toda a sua atenção para o trabalho...você não vê nem pensa em mais
nada...apenas ouve a melodia da música.
Sinta a harmonia do ambiente,
e nessa sintonia de amor e paz, pedimos aos Mentores Espirituais da Casa da
Caridade Irmã Elisabete, D. Teresa D’Ávila, Irmã Elisabete, Dr. Bezerra de
Menezes, Irmão Arakem e toda a Espiritualidade Amiga que nos acompanhe e nos
proteja em mais uma busca interior para que nos tornemos mais seres mais
esclarecidos, mais conscientes e cada vez melhores.
Nesse momento, estamos nos
preparando para refletirmos sobre a consciência e maturidade espiritual,
associadas à autocrítica que nos leva ao processo de autotransformação.
Sinta a presença de seu anjo
guardião em mais essa busca de seu espírito. Perceba o quanto é importante para
ele, acompanha-lo nessa ascensão espiritual. Ele está feliz por vê-lo
fortemente engajado no propósito de melhorar-se a cada dia. Não há ninguém,
entre a terra e o céu, que deseje mais a sua mudança interior, o despertar de
sua consciência e maturidade espiritual, que ele, o seu Anjo guardião. Aquele
que Deus colocou ao seu lado desde o momento da criação de seu espírito. Aquele
que sempre esteve e ainda permanece ao seu lado em todos os momentos decisivos
e determinantes de sua escalada espiritual. Mentalmente, dirija-se ao seu Anjo
Guardião e abrace-o fortemente. Sinta no fundo do seu coração o quanto ele te
ama! E retribua-o com o seu sincero agradecimento por essa parceria milenar
proposta por Deus.
Nesse momento, nos coloquemos à
disposição da espiritualidade maior, e nos coloquemos em oração pelos nossos
irmãos desencarnados tão necessitados de esclarecimento, consciência,
maturidade e autotransformação. E através da sintonia perfeita de nossos
pensamentos oremos...
Deus nosso Pai, que sois todo
poder e bondade, dái força àquele que passa pela provação, dái luz àquele que
procura a verdade, ponde no coração do homem a compaixão e a caridade. Deus dái
ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso, Pai dái
ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, ao órfão
o pai. Senhor que a vossa bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade
Pai, para aqueles que não vos conhecem. Esperança para aqueles que sofrem. Que
a vossa bondade permita aos espíritos consoladores, derramarem por toda a parte
a paz, a esperança e a fé. Deus, um raio, uma faísca de vosso amor pode
abrandar a terra. Deixa beber nesta fonte de bondade fecunda e infinita e todas
as lagrimas secarão, todas as dores se aclamarão, um só coração, um só
pensamento subirá até vós como um grito de reconhecimento e amor. Como Moisés
sobre a montanha, nos vos esperamos com os braços abertos. Oh bondade! Oh
Beleza! Oh perfeição! E queremos de alguma sorte merecer a vossa misericórdia.
Deus dai-nos a força de ajudarmos o progresso afim de subirmos até vós, dai-nos
a caridade pura, dai-nos a fé e a razão, dai-nos Pai, a humildade e a
simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a vossa
abençoada imagem
Queridos
amigos, O Espírito de Verdade, em O Evangelho Segundo o espiritismo de Allan Kardec, nos diz que
“Os
Espíritos do Senhor, que são as virtudes dos céus, como um imenso exército que
se movimenta desde que dele recebeu o comando, espalham-se sobre toda a
superfície da Terra; semelhantes às estrelas cadentes, vêm iluminar o caminho e
abrir os olhos aos cegos. Eu vos digo em verdade, são chegados os tempos em que
todas as coisas devem ser restabelecidas em seu sentido verdadeiro para
dissipar as trevas, confundir os orgulhosos e glorificar os justos.”
A partir dessas
palavras do Espírito de Verdade, é que devemos tomar consciência e maturidade
espiritual, e num processo de autocrítica, de autoanálise, nos propormos a nos
transformar.
Em se tratando da
transformação do ser, cujo espelho de vidas pretéritas lhes reflete condições
morais de baixo teor vibratório, faz-se necessário o desenvolvimento dessa
consciência, meio pelo qual permitirá enxergar o seu ser espiritual em sua
verdadeira origem, trazendo-lhe a maturidade necessária para lidar com essa
realidade.
A maturidade lhe servirá como
meio de escutar a sua consciência, sensibilizando-o no sentido de perceber os
apelos da alma associados à necessidade iminente de mudança.
Esse contato direto e
consciente com os apelos da alma lhe permitirá enxergar o seu eu verdadeiro,
com todas as imperfeições que traz o seu espírito ao longo de sua evolução, e
lhe abrir novas possibilidades de construir uma história diferente e distante
dessa realidade passada a que todos nós estamos submetidos em função de nossas
escolhas erradas feitas em outras vidas.
A essas imperfeições, é que
devemos atribuir a responsabilidade de estar frente aos desafios e de colocar
em prática as mudanças de nossas ações com bom senso e equilíbrio emocional.
A Justiça Divina transcende o
ideal de verdade distinguindo o que se deve e o que não se deve fazer. Uma boa
forma de se obter essa percepção é através da concepção da autocrítica, da
autoanálise constante e cotidianamente em nossas vidas. Portanto, ao final de
cada dia deverá perguntar-se o que fiz de bom e construtivo neste dia, para a
minha vida e a vida de meu próximo? O que poderia ter feito ainda melhor que
não fiz por omissão? E a cada novo dia, novas oportunidades de crescimento e
evolução aparecerão para que possamos colocar em prática a bondade, o amor, a
justiça e a verdade que há em nós.
Quando desenvolvemos o senso
crítico, amparado no julgo da justiça e da verdade, desenvolvemos a
autoconsciência.
Somente através desses
exercícios conseguiremos trazer para a nossa vivência, para as nossas ações, o
que Deus nos deu de melhor enquanto seres vivos...o amor! Pois, somente após
nos tornarmos melhores enquanto seres humanos, poderemos estabelecer com o
nosso próximo um vínculo fraterno e amigo, na condição de igualdade perante a
todas as diversidades que a humanidade nos traz como desafio.
Eis o caminho para nos
desvencilhar-mos de nossas imperfeições, desses sentimento horrendos de ódio,
de inveja, do desejo de vingança por algo sofrido há muito tempo, do desejo
puro e simples de perseguir o seu irmão prejudicando-o em sua livre caminhada.
Meus irmãos encarnados e
desencarnados aqui presentes, estejamos imbuídos de que Deus, em sua infinita
misericórdia, concederá sempre a cada um de nós, uma nova oportunidade para
recomeçar, para retomar a sua ascensão espiritual, na condição de que
arrependa-se verdadeiramente pelos males que tenham feito, que demonstrem o
desejo verdadeiro de perdoar o seu irmão ainda que ele tenha lhe feito mal. Uma
nova oportunidade àqueles que consigam transformar o ódio no desejo sincero de
amar, a inveja no propósito único de construir a sua própria vida, e a
abstenção da vingança em detrimento do perdão, não porque seu algoz merece ser
perdoado. A ele, Deus se encarregará de cobra-los todas as suas dívidas perante
a justiça Divina, mas principalmente, porque você merece se livrar desses
sentimentos entorpecidos pela ignorância, sentindo o alívio no peito e a
sensação doce e leve de ser amado, um verdadeiro filho de Deus.
E conservando em seu corpo
espiritual essa sensação boa, leve, de liberdade da qual não goza há tempos,
unamos os nossos pensamentos e agucemos os nossos sentidos para podermos sentir
a presença da luz que irradia nesse ambiente.
Quanta luz!
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