sábado, 18 de maio de 2019

Estudo das Obsessões - Aula I - CONCEITO / CAUSAS / GRAUS DE OBSESSÃO


                Extensão do Curso de Educação e Desenvolvimento Prático Mediúnico
    

1.    CONCEITOS

A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Cap. XXIII, item 237).

“A obsessão é o império que os maus Espíritos tomam sobre certas pessoas, tendo em vista dominá-las e submetê-las à sua vontade, pelo prazer que sentem em fazer o mal.” (Obras Póstumas, 1ª parte: Da obsessão e da possessão. Allan Kardec)

“É a ação persistente que um Espírito inferior exerce sobre um indivíduo, desde a simples influência moral sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Toda ideia que se fixa de fora para dentro, seja por hipnose, sugestão consciente, persuasão de qualquer natureza. Toda ideia que se fixa de dentro para fora, através do domínio do psiquismo do médium.” (Painéis das Obsessões, Manoel Philomeno de Miranda)

1.1.        Influência dos Espíritos - História

A crença na influência dos espíritos, dos mortos sobre os vivos é antiga, conforme pode depreender-se da Literatura em geral. Como exemplo popular, o escritor português Camilo Castelo Branco, nas suas "Novelas do Minho", documenta um caso mediático no seu país em meados do século XIX, em nota na primeira parte do conto "Maria Moisés":

" A profunda certeza de que o corpo humano está exposto a invasões diabólicas entra no Minho em capacidade de bacharéis. Vinte e oito anos depois que o minorista professava crenças em obsessos, por 1841, na freguesia de Ribas, conselho de Celorico de Basto, um moço de lavoura requeria ao juiz de paz - que o era dos órfãos também - neste sentido: "Que a alma de certa pessoa se lhe metera no corpo, e o não deixava dormir, exigindo-lhe um sermão e certo número de missas; e, como ele suplicante era pobre, requeria que a despesa fosse feita à custa da caixa dos órfãos."

O juiz de paz ponderou seriamente e conscienciosamente a justiça do pedido.  Mandou, pois, ouvir o doutor Curador dos órfãos: o qual respondeu "que se ouvisse previamente o conselho de família": O conselho reunido deliberou que, visto o doutor Curador não impugnar, era de parecer que se concedesse à alma a graça que requeria, e se aliviasse o rapaz do vexame. Em consequência, pregado o sermão e ditas as missas, o rapaz ficou são.

 1.2.        Influência dos Espíritos segundo o Espiritismo
Quando um ESPÍRITO, BOM ou MAU, quer agir sobre um indivíduo, ele o envolve por assim dizer, com seu perispírito, como um manto; os fluidos se interpenetram entre si.

Os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e o Espírito pode, então, se servir desse corpo como o seu próprio, fazê-lo agir segundo sua vontade, falar escrever e desenhar, tais são os médiuns.

Ação de Espíritos obsessores sobre encarnados:
                       
O Espírito obsessor se aproveita do momento de FRAGILIDADE do encarnado e vai IMANTANDO FIOS ENERGÉTICOS DENSOS sobre ele, atraindo outros espíritos de igual teor vibratório e sintonia, consequentes da emanação da vibração correspondente a cada fraqueza do sujeito.

É como uma voz interna, que soa nos ouvidos do encarnado, ativando e direcionando seus sentimentos no caminho do agir, sem que ele perceba a condução por parte do obsessor, já que este o faz pensar que o pensamento e a vontade são seus.

1.2      Fios, teias, vínculos, fios, cordões energéticos

Qualquer ambiente, onde haja a presença de relações humanas, lá teremos os CORDÕES ENERGÉTICOS em maior ou menor intensidade. É pelos SENTIMENTOS, que os cordões ganham vida, natureza, cor, cheiro, som, movimento e consistência. Cordões energéticos são do bem e do mal, conforme pode ser visto a seguir:

 A FINALIDADE maior desses espíritos se juntarem ao encarnado é simplesmente o fato de COMPACTUAREM DOS MESMOS VÍCIOS, conhecem seu algoz. Com isso, eles incentivam o encarnado potencializar ou buscar mais as suas viciações, e junto a ele, vai sugando-lhes toda a sua energia vital, na satisfação de suas necessidades mais iminentes.



2.    CAUSAS DAS OBSESSÕES
Sob o ponto de vista global, podemos afirmar que as causas da obsessão se alicerçam em nossas imperfeições, quais sejam: Vícios; Paixões exacerbadas; Perversões sexuais; Crimes; Ganância; Apegos excessivos à pessoas e objetos, que nos colocam em estado de sintonia vibratória com os espíritos desencarnados em função da afinidade moral, estando então o Ser sujeito a reajustes e resgates específicos.
Existem diversas causas e motivações, que levam um Espírito obsessor a obsidiar a sua vítima. A seguir algumas das situações:

·       CAUSA MORAL – sua origem provém da imaturidade espiritual das pessoas dominadas por pensamentos e atitudes inferiores, ou até mesmo, da má orientação espiritual recebida ao longo da vida. Dentro da perspectiva dos vícios e outros comportamentos ilícitos, aos quais a humanidade ainda se encontra presa, se abre a perspectiva de atrairmos para junto de nós, Espíritos afins.

·       CAUSA CÁRMICA – esta causa está associada às encarnações passadas em que há um vínculo entre o espírito obsedado e o obsessor por meio dos sentimentos de raiva, ódio, vingança, mágoas, culpas, que se constituem em conflitos mal resolvidos.

·       CONTAMINAÇÕES ESPIRITUAIS – as contaminações espirituais ocorrem em ambientes que apresentam vibrações energéticas negativas, inclusive de forma intensa tais como bares, seitas estranhas, ambientes de prostíbulos, lares com energias desequilibradas, isto é, onde há baixa vibração de energia. A  pessoa precisa se manter vigilante em suas formas-pensamentos, sua maneira de sentir, e sobretudo, nas suas atitudes, evitando assim, atrair espíritos perturbadores para junto de si.

·       AUTO OBSESSÃO – aqui a causa tem origem nos sentimentos de remorso, culpa, algum trauma, com os quais as pessoas não souberam lidar, e que, portanto, permanecem vivos em seu íntimo. Não sabendo lidar com tais conflitos de ordem íntima, se envolvem nas teias energéticas da Autocobrança e da autodepreciação, atraindo espíritos com a mesma faixa de vibração energética. Contudo, a somatização desses conflitos, comprometem a saúde mental da pessoa, que acabam adoecendo psicoemocionalmente, e posteriormente, fisicamente. O indivíduo ao tomar consciência de seus equívocos começa a culpar-se. Os conflitos interiores gerados podem leva-lo a quadros depressivos. Devido a sintonia com mentes de igual desequilíbrio, os transtornos psicológicos e físicos poderão se instalar. Surgem ideias egoístas de temor- a imaginação fantasiosa – misticismo doentio – fixações mentais persistentes – os diversos complexos.

·       VINGANÇA – sentimento que o espírito nutre em relação a um indivíduo, de quem guarda queixas da sua vida presente, ou ainda, do tempo de outra existência. Porém, é preciso admitir que, dada ao nível de evolução espiritual de muitos ainda arraigados no primitivismo, muitas vezes, também, não há mais do que o desejo de fazer mal. O Espírito, que se encontra em sofrimento, entende que, se ele sofre, outros precisam sofrer também.
·       EGOÍSMO – Quando há o domínio sobre o médium, por parte do Espírito, para atender às suas próprias necessidades, sem levar em conta as necessidades e o mal que se faz ao médium.

·       ÓDIO, INVEJA - Escravização do médium, submetendo-o às suas vontades, pelo prazer que experimentam em fazer o mal, podendo atormentá-lo de tal modo, que pode leva-lo ao ridículo e ao desequilíbrio total. Não raro, esses Espíritos agem por ódio de não aceitar suas próprias condições, a esperteza de utilizar alguém em seu lugar para cometer seus delitos espirituais, e ainda a inveja que o leva a destruir o que o outro construiu com seus esforços.

·       HETERO OBSESSÃO - Influência de Espíritos encarnados ou não, junto a outros seres que também podem estar em condições iguais. Este processo pode ser ativo ou passivo, com ação direta no corpo físico ou mental e sua intensidade pode variar de leve, moderada e grave.

2.1.        Tipos de Obsessões

·       De encarnado para encarnado – quando uma pessoa apresenta auto poder de persuasão sobre outra, dominando-lhes suas vontades e iniciativas, sem que esta se dê conta disso.
·       De desencarnado para desencarnado – quando um espírito tem alto poder de persuasão sobre outro espírito, em troca de favores, barganha de serviços escusos em seu nome, além de escraviza-los. (Filme: A presença)

·       De encarnado para desencarnado – Quando uma pessoa fica se lamento, por exemplo, em relação a morte física de um ente querido, vivendo um luto prolongado e eterno com seus lamentos, acaba mantendo tal espírito próximo de si, devido aos lações afetivos existentes.

·       Desencarnado para encarnado - quando um espírito se une a uma pessoa, persuadindo-a a agir conforme seus pensamentos e convicções.

·       Obsessão recíproca – quando espírito e pessoa se locupletam nas buscas mútuas, para realização  e satisfação de suas necessidades afins.

·       Auto obsessão – quando a própria pessoa, se coloca em condições de Autocobrança, vivenciando culpas, remorsos, frustrações, etc.,Segundo o Espiritismo, a obsessão espiritual se constitui em uma via de mão dupla, ou seja, para que a obsessão se estabeleça, é preciso que haja um favorecimento do obsedado, estabelecendo assim, a sintonia entre ambos. Além disso, vale ressaltar que, ninguém está livre de ataques energéticos, já que também somos seres espirituais em evolução, ainda com inúmeras imperfeições, que fazem baixar o nosso padrão vibratório, em diversos momentos de nossas vidas.
Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, a voltar-­se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária. Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.

Podemos notar os sintomas obsessivos, observando-nos e nos autoconhecendo. Pode-se ter ideias torturantes que fixam a mente; vontades incontroladas, sem domínio da razão ou bom-senso; desequilíbrio tanto emocional e espiritual; Inquietações inexplicadas, etc.

O assédio obsessivo pode ser motivado por diferentes questões de ordem emocionais, que constituem em conflitos mal resolvidos ao longo da vida. Os principais sintomas são:

  • Pensamentos negativos;
  • Falta de prazer pela vida e pelos relacionamentos (baixo autoestima);
  • Choro compulsivo e uma maior sensibilidade, sem justificativa plausível.
  • Compulsões, por exemplo, por comida, drogas;
  • Dificuldades e brigas no trabalho e em casa;
  • Enxaquecas, dores de estômago, náuseas;
  • Agressividade;
  • Vitimismo. ou seja, se fazer de vítima e julgar os outros;
  •  Visão frequente ou de vez em quando de vultos ao seu redor;
  •  Sensação de ouvir vozes ou ruídos estranhos;
  • Manias e transtornos obsessivos compulsivos ligados ao comportamento (TOC);
  • Dores de cabeça; Mal-estar frequente;  
  • Fobias, ou seja, sentimento exagerado de medo e aversão por algo ou alguém
As alterações comportamentais constantes nos processos obsessivos são:
  • ·       Desânimo diante da vida;  
  • ·       Tendência ao isolamento social;  
  • ·       Falta de sono, pois existe o medo de dormir
 3.    GRAUS DE OBSESSÃO

·        OBSESSÃO SIMPLES - ocorre quando um ou mais espíritos, influenciam a mente de um médium com suas ideias, mas de maneira tal, que o médium consciente percebe. A obsessão simples perturba, podendo causar constrangimento quando o médium inexperiente exprime de forma desavisada pensamentos, que não são seus, e somente se dá conta disso depois. No entanto, ele, médium, permanece senhor de si mesmo e reconhece quando fala ou age sob influência, sendo a ele possível, com estudo, aprender a controlar-se.

·       A FASCINAÇÃO é uma ação direta e constante do pensamento de um espírito sobre a mente do médium, paralisando lhe o raciocínio de tal modo que este aceita tudo que lhe é passado pelo espírito como a mais pura verdade, reproduzindo, desde informações simplórias aos mais completos disparates, como se fosse tudo fruto da mais profunda sabedoria. O espírito que se dedica à fascinação de um médium é ardiloso pois, primeiro, ele tem que ganhar a confiança irrestrita do médium para aos poucos ir dominando seu raciocínio.

·       A SUBJUGAÇÃO é uma influência tão forte sobre a mente do médium que este não mais raciocina nem age por si mesmo, agindo como marionete do espírito ou dos espíritos que o influenciam. Segundo o Espiritismo, na obsessão e na subjugação é preciso buscar o  esclarecimento sobre os processos obsessivos, considerando a Lei de Causa e Efeito, ao mesmo tempo em que enseja ao médium e àqueles que se preocupam com ele uma ação efetiva em busca do auto aprimoramento, baseada no estudo da Doutrina Espírita e na dedicação à caridade.

3.1.        Tratamento das Obsessões

Nem toda perturbação emocional tem origem espiritual, sendo sempre importante a averiguação psiquiátrica e psicológica, das origens da mesma. Identificando-se, porém, uma ocorrência de obsessão, que se mantenha em acompanhamento psiquiátrico e psicológico, além de tratamentos de desobsessão.

O tratamento da obsessão, chamado de desobsessão, deve ser feito centros espiritualistas ou espíritas, que trabalham seriamente com os processos obsessivos. Trabalhos sérios de desobsessão, dão ao espírito obsessor a oportunidade de serem também, tratados e acolhidos pela Espiritualidade, através do esclarecimento sobre seus equívocos.

Quebrar o círculo vicioso do ódio entre obsessor e obsedado é tarefa que requer do esclarecedor espírita, paciência, perseverança e conhecimento dos mecanismos da vida. A desobsessão espírita é baseada no amor, pois procura ver a todos, obsessores e obsidiados, como irmãos e irmãs queridos necessitando de esclarecimento.

Schubert (1979), destaca que o tratamento das obsessões, promovendo melhor compreensão da relação entre o do obsessor e obsidiado, mas, destaca a importância da participação do enfermo como condição básica para o êxito, sugerindo que o obsedado busque como alternativa de tratamento:

·       ESCLARECIMENTO DOUTRINÁRIO: possibilita a clareza das ideias, o que é essencial ao processo de transformação pessoal do indivíduo.

·       PRECE: a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.), já que é através da prece que elevamos nossos padrões vibratórios.

·       CARIDADE: a prática da caridade e exercício para desenvolver em si mesmo o "amor ao próximo" que preconiza o evangelho.

Entretanto, sabe-se também, que os tratamentos de desobsessão, podem ser feitos à distância, sem o médium esteja presente numa mediúnica de desobsessão. Contudo, se faz necessário os seguintes procedimentos para garantir a eficácia da desobsessão:
      
      A)   Presencialmente

·       ENTREVISTA – passar por aconselhamento com atendente fraterno para o encaminhamento adequado ao tratamento.
·       PASSE DE TRATAMENTO PRESENCIAL – Semanalmente, passar por passe de tratamento presencialmente.
·       ÁGUA FLUIDIFICADA – Medicamento fluídico necessário ao tratamento dos acometimentos espirituais.
·       ACOLHIMENTO FRATERNO – Esclarecimento pautado na transformação pessoal do indivíduo, à luz da espiritualidade, fundamentado nos códigos morais propostos pelo Evangelho.

      B)   À distância

·       APOMETRIA – atendimento a distância, cuja finalidade é investigar as condições espirituais que envolvem o processo obsessivo em questão.
·       MEDIÚNICA DE DESOBSESSÃO – atendimento direcionado ao obsedado, para atendimento aos Espíritos que o acompanha, a fim de afastá-los, por meio do acolhimento e esclarecimento doutrinário, junto à ação da Espiritualidade maior.
Importante salientar, que da mesma forma que a obsessão se constitui uma via de mão dupla, a desobsessão, demanda esforções de ambas as partes para que, se obtenha sucesso no tratamento.

3.2.        Obsessão e Jesus (Seara dos médiuns, Espírito Emmanuel)
Entre os que lhe comungam a estrada, surgem obsessões e psicoses diversas. Maria de Magdala, que se faria a mensageira da ressurreição, fora vítima de entidades perversas. Pedro sofria de obsessão periódica. Judas era enceguecido em obsessão fulminante. Caifás mostrava­ se paranoico. Pilatos tinha crises de medo.
No dia da crucificação, vemos o Senhor rodeado por obsessões de todos os tipos, a ponto de ser considerado, pela multidão, inferior a Barrabás, malfeitor e obsesso vulgar. E, por último, como se quisesse deliberadamente deixar-nos preciosa lição de caridade para com os alienados mentais, declarados ou não, que enxameiam no mundo, o Divino Amigo prefere partir da Terra na intimidade de dois ladrões, que a Ciência de hoje classificaria por cleptomaníacos pertinazes. A vista disso, ante os escarnecedores de todos os tempos, eduquemos a mediunidade na Doutrina Espírita, porque só a Doutrina Espírita é luz bastante forte, em nome do Senhor, para clarear a razão, quando a mente se trans­via, desgovernada, sob o fascínio das trevas.

O exercício contínuo dessas afirmativas, contribuem para o fortalecimento do padrão vibratório do sujeito, porquanto, o obsessor não encontrando afinidades morais que o atraia, o deixará.

REFERÊNCIAS
·       O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
·       Obras Póstumas, Allan Kardec
·       Painéis da Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda
·       Nas Malhas da Obsessão, Valdemir Barbosa
·       Despedindo-se da Terra, André Luiz Ruíz







                Extensão do Curso de Educação e Desenvolvimento Prático Mediúnico
     Estudo das Obsessões - Aula I - CONCEITO / CAUSAS / GRAUS

1.    CONCEITOS
A obsessão é a ação persistente ou domínio que alguns Espíritos logram adquirir sobre certas pessoas. É praticada pelos Espíritos inferiores, que procuram dominar. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. (O Livro dos Médiuns, Allan Kardec, Cap. XXIII, item 237).
“A obsessão é o império que os maus Espíritos tomam sobre certas pessoas, tendo em vista dominá-las e submetê-las à sua vontade, pelo prazer que sentem em fazer o mal.” (Obras Póstumas, 1ª parte: Da obsessão e da possessão. Allan Kardec)
“É a ação persistente que um Espírito inferior exerce sobre um indivíduo, desde a simples influência moral sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Toda ideia que se fixa de fora para dentro, seja por hipnose, sugestão consciente, persuasão de qualquer natureza. Toda ideia que se fixa de dentro para fora, através do domínio do psiquismo do médium.” (Painéis das Obsessões, Manoel Philomeno de Miranda)
Livro: Despedindo-se da Terra

1.1.        Influência dos Espíritos - História
A crença na influência dos espíritos, dos mortos sobre os vivos é antiga, conforme pode depreender-se da Literatura em geral. Como exemplo popular, o escritor português Camilo Castelo Branco, nas suas "Novelas do Minho", documenta um caso mediático no seu país em meados do século XIX, em nota na primeira parte do conto "Maria Moisés":
" A profunda certeza de que o corpo humano está exposto a invasões diabólicas entra no Minho em capacidade de bacharéis. Vinte e oito anos depois que o minorista professava crenças em obsessos, por 1841, na freguesia de Ribas, conselho de Celorico de Basto, um moço de lavoura requeria ao juiz de paz - que o era dos órfãos também - neste sentido: "Que a alma de certa pessoa se lhe metera no corpo, e o não deixava dormir, exigindo-lhe um sermão e certo número de missas; e, como ele suplicante era pobre, requeria que a despesa fosse feita à custa da caixa dos órfãos."
O juiz de paz ponderou seriamente e conscienciosamente a justiça do pedido.  Mandou, pois, ouvir o doutor Curador dos órfãos: o qual respondeu "que se ouvisse previamente o conselho de família": O conselho reunido deliberou que, visto o doutor Curador não impugnar, era de parecer que se concedesse à alma a graça que requeria, e se aliviasse o rapaz do vexame. Em consequência, pregado o sermão e ditas as missas, o rapaz ficou são.


1.2.        Influência dos Espíritos segundo o Espiritismo
Quando um ESPÍRITO, BOM ou MAU, quer agir sobre um indivíduo, ele o envolve por assim dizer, com seu perispírito, como um manto; os fluidos se interpenetram entre si.
Caixa de Texto: FLUIDOS DO PERISPÍRITO DO OBSIDIADO
FLUIDOS DO PERISPÍRITO DO OBSESSOR
 
Os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e o Espírito pode, então, se servir desse corpo como o seu próprio, fazê-lo agir segundo sua vontade, falar escrever e desenhar, tais são os médiuns.
Ação de Espíritos obsessores sobre encarnados:
        
               
O Espírito obsessor se aproveita do momento de FRAGILIDADE do encarnado e vai IMANTANDO FIOS ENERGÉTICOS DENSOS sobre ele, atraindo outros espíritos de igual teor vibratório e sintonia, consequentes da emanação da vibração correspondente a cada fraqueza do sujeito.
É como uma voz interna, que soa nos ouvidos do encarnado, ativando e direcionando seus sentimentos no caminho do agir, sem que ele perceba a condução por parte do obsessor, já que este o faz pensar que o pensamento e a vontade são seus.
Fluxograma: Processo Alternativo: Vá lá, acabe com ele e com ela também? Eles merecem!

(INSTIGANDO A VINGANÇA)
Fluxograma: Processo Alternativo: Então, você vai deixar isso barato?
(INSTIGANDO A IRA, A REVOLTA,
   

1.2.1.   Fios, teias, vínculos, fios, cordões energéticos
Qualquer ambiente, onde haja a presença de relações humanas, lá teremos os CORDÕES ENERGÉTICOS em maior ou menor intensidade. É pelos SENTIMENTOS, que os cordões ganham vida, natureza, cor, cheiro, som, movimento e consistência. Cordões energéticos são do bem e do mal, conforme pode ser visto a seguir:

Balão de Fala: Retângulo: CORDÕES ENERGÉTICOS DE BAIXA VIBRAÇÃO, MOTIVADOS POR SENTIMENTOS INFERIORES COMO ÓDIO, REVOLTA, TRISTEZA, ETC.      

A FINALIDADE maior desses espíritos se juntarem ao encarnado é simplesmente o fato de COMPACTUAREM DOS MESMOS VÍCIOS, conhecem seu algoz. Com isso, eles incentivam o encarnado potencializar ou buscar mais as suas viciações, e junto a ele, vai sugando-lhes toda a sua energia vital, na satisfação de suas necessidades mais iminentes.
Balão de Fala: Retângulo: ASSIM COMO RECEBEMOS BONS CONSELHOS, PROTEÇÃO, DIRECIONAMENTO DOS ESPÍRITOS AMIGOS, ANJOS GUARDIÃES, MENTORES, GUIAS.Balão de Fala: Retângulo: TAMBÉM RECEBEMOS MAUS CONSELHOS, DIRECIONANDO NOSSOS PENSAMENTOS, SENTIMENTOS E AÇÕES PARA O DESEQUILÍBRIO.

2.    CAUSAS DAS OBSESSÕES
Sob o ponto de vista global, podemos afirmar que as causas da obsessão se alicerçam em nossas imperfeições, quais sejam: Vícios; Paixões exacerbadas; Perversões sexuais; Crimes; Ganância; Apegos excessivos à pessoas e objetos, que nos colocam em estado de sintonia vibratória com os espíritos desencarnados em função da afinidade moral, estando então o Ser sujeito a reajustes e resgates específicos.
Existem diversas causas e motivações, que levam um Espírito obsessor a obsidiar a sua vítima. A seguir algumas das situações:
·       CAUSA MORAL – sua origem provém da imaturidade espiritual das pessoas dominadas por pensamentos e atitudes inferiores, ou até mesmo, da má orientação espiritual recebida ao longo da vida. Dentro da perspectiva dos vícios e outros comportamentos ilícitos, aos quais a humanidade ainda se encontra presa, se abre a perspectiva de atrairmos para junto de nós, Espíritos afins.
·       CAUSA CÁRMICA – esta causa está associada às encarnações passadas em que há um vínculo entre o espírito obsedado e o obsessor por meio dos sentimentos de raiva, ódio, vingança, mágoas, culpas, que se constituem em conflitos mal resolvidos.
·       CONTAMINAÇÕES ESPIRITUAIS – as contaminações espirituais ocorrem em ambientes que apresentam vibrações energéticas negativas, inclusive de forma intensa tais como bares, seitas estranhas, ambientes de prostíbulos, lares com energias desequilibradas, isto é, onde há baixa vibração de energia. A  pessoa precisa se manter vigilante em suas formas-pensamentos, sua maneira de sentir, e sobretudo, nas suas atitudes, evitando assim, atrair espíritos perturbadores para junto de si.
·       AUTO OBSESSÃO – aqui a causa tem origem nos sentimentos de remorso, culpa, algum trauma, com os quais as pessoas não souberam lidar, e que, portanto, permanecem vivos em seu íntimo. Não sabendo lidar com tais conflitos de ordem íntima, se envolvem nas teias energéticas da Autocobrança e da autodepreciação, atraindo espíritos com a mesma faixa de vibração energética. Contudo, a somatização desses conflitos, comprometem a  saúde mental da pessoa, que acabam adoecendo psicoemocionalmente, e posteriormente, fisicamente. O indivíduo ao tomar consciência de seus equívocos começa a culpar-se. Os conflitos interiores gerados podem leva-lo a quadros depressivos. Devido a sintonia com mentes de igual desequilíbrio, os transtornos psicológicos e físicos poderão se instalar. Surgem ideias egoístas de temor- a imaginação fantasiosa – misticismo doentio – fixações mentais persistentes – os diversos complexos.

·       VINGANÇA – sentimento que o espírito nutre em relação a um indivíduo, de quem guarda queixas da sua vida presente, ou ainda, do tempo de outra existência. Porém, é preciso admitir que, dada ao nível de evolução espiritual de muitos ainda arraigados no primitivismo, muitas vezes, também, não há mais do que o desejo de fazer mal. O Espírito, que se encontra em sofrimento, entende que, se ele sofre, outros precisam sofrer também.
·       EGOÍSMO – Quando há o domínio sobre o médium, por parte do Espírito, para atender às suas próprias necessidades, sem levar em conta as necessidades e o mal que se faz ao médium.
·       ÓDIO, INVEJA - Escravização do médium, submetendo-o às suas vontades, pelo prazer que experimentam em fazer o mal, podendo atormentá-lo de tal modo, que pode leva-lo ao ridículo e ao desequilíbrio total. Não raro, esses Espíritos agem por ódio de não aceitar suas próprias condições, a esperteza de utilizar alguém em seu lugar para cometer seus delitos espirituais, e ainda a inveja que o leva a destruir o que o outro construiu com seus esforços.
·       HETERO OBSESSÃO - Influência de Espíritos encarnados ou não, junto a outros seres que também podem estar em condições iguais. Este processo pode ser ativo ou passivo, com ação direta no corpo físico ou mental e sua intensidade pode variar de leve, moderada e grave.

2.1.        Tipos de Obsessões

·       De encarnado para encarnado – quando uma pessoa apresenta auto poder de persuasão sobre outra, dominando-lhes suas vontades e iniciativas, sem que esta se dê conta disso.
·       De desencarnado para desencarnado – quando um espírito tem alto poder de persuasão sobre outro espírito, em troca de favores, barganha de serviços escusos em seu nome, além de escraviza-los. (Filme: A presença)
·       De encarnado para desencarnado – Quando uma pessoa fica se lamento, por exemplo, em relação a morte física de um ente querido, vivendo um luto prolongado e eterno com seus lamentos, acaba mantendo tal espírito próximo de si, devido aos lações afetivos existentes.
·       Desencarnado para encarnado - quando um espírito se une a uma pessoa, persuadindo-a a agir conforme seus pensamentos e convicções.
·       Obsessão recíproca – quando espírito e pessoa se locupletam nas buscas mútuas, para realização  e satisfação de suas necessidades afins.
·       Auto obsessão – quando a própria pessoa, se coloca em condições de Autocobrança, vivenciando culpas, remorsos, frustrações, etc.,
Segundo o Espiritismo, a obsessão espiritual se constitui em uma via de mão dupla, ou seja, para que a obsessão se estabeleça, é preciso que haja um favorecimento do obsedado, estabelecendo assim, a sintonia entre ambos. Além disso, vale ressaltar que, ninguém está livre de ataques energéticos, já que também somos seres espirituais em evolução, ainda com inúmeras imperfeições, que fazem baixar o nosso padrão vibratório, em diversos momentos de nossas vidas.
Obsessor, em sinonímia correta, quer dizer “aquele que importuna”, quase sempre, alguém que nos participou a convivência profunda, no caminho do erro, a voltar-­se contra nós, quando estejamos procurando a retificação necessária. Daí, a necessidade de paciência constante para que se lhe regenerem as atitudes.
Podemos notar os sintomas obsessivos, observando-nos e nos autoconhecendo. Pode-se ter ideias torturantes que fixam a mente; vontades incontroladas, sem domínio da razão ou bom-senso; desequilíbrio tanto emocional e espiritual; Inquietações inexplicadas, etc.
O assédio obsessivo pode ser motivado por diferentes questões de ordem emocionais, que constituem em conflitos mal resolvidos ao longo da vida. Os principais sintomas são:
  • Pensamentos negativos;
  • Falta de prazer pela vida e pelos relacionamentos (baixo autoestima);
  • Choro compulsivo e uma maior sensibilidade, sem justificativa plausível.
  • Compulsões, por exemplo, por comida, drogas;
  • Dificuldades e brigas no trabalho e em casa;
  • Enxaquecas, dores de estômago, náuseas;
  • Agressividade;
  • Vitimismo. ou seja, se fazer de vítima e julgar os outros;
  •  Visão frequente ou de vez em quando de vultos ao seu redor;
  •  Sensação de ouvir vozes ou ruídos estranhos;
  • Manias e transtornos obsessivos compulsivos ligados ao comportamento (TOC);
  • Dores de cabeça; Mal-estar frequente;  
  • Fobias, ou seja, sentimento exagerado de medo e aversão por algo ou alguém
As alterações comportamentais constantes nos processos obsessivos são:
·       Desânimo diante da vida;  
·       Tendência ao isolamento social;  
·       Falta de sono, pois existe o medo de dormir

3.    GRAUS DE OBSESSÃO

·        OBSESSÃO SIMPLES - ocorre quando um ou mais espíritos, influenciam a mente de um médium com suas ideias, mas de maneira tal, que o médium consciente percebe. A obsessão simples perturba, podendo causar constrangimento quando o médium inexperiente exprime de forma desavisada pensamentos, que não são seus, e somente se dá conta disso depois. No entanto, ele, médium, permanece senhor de si mesmo e reconhece quando fala ou age sob influência, sendo a ele possível, com estudo, aprender a controlar-se.
·       A FASCINAÇÃO é uma ação direta e constante do pensamento de um espírito sobre a mente do médium, paralisando lhe o raciocínio de tal modo que este aceita tudo que lhe é passado pelo espírito como a mais pura verdade, reproduzindo, desde informações simplórias aos mais completos disparates, como se fosse tudo fruto da mais profunda sabedoria. O espírito que se dedica à fascinação de um médium é ardiloso pois, primeiro, ele tem que ganhar a confiança irrestrita do médium para aos poucos ir dominando seu raciocínio.
·       A SUBJUGAÇÃO é uma influência tão forte sobre a mente do médium que este não mais raciocina nem age por si mesmo, agindo como marionete do espírito ou dos espíritos que o influenciam. Segundo o Espiritismo, na obsessão e na subjugação é preciso buscar o  esclarecimento sobre os processos obsessivos, considerando a Lei de Causa e Efeito, ao mesmo tempo em que enseja ao médium e àqueles que se preocupam com ele uma ação efetiva em busca do auto aprimoramento, baseada no estudo da Doutrina Espírita e na dedicação à caridade.

3.1.        Tratamento das Obsessões
Nem toda perturbação emocional tem origem espiritual, sendo sempre importante a averiguação psiquiátrica e psicológica, das origens da mesma. Identificando-se, porém, uma ocorrência de obsessão, que se mantenha em acompanhamento psiquiátrico e psicológico, além de tratamentos de desobsessão.
O tratamento da obsessão, chamado de desobsessão, deve ser feito centros espiritualistas ou espíritas, que trabalham seriamente com os processos obsessivos. Trabalhos sérios de desobsessão, dão ao espírito obsessor a oportunidade de serem também, tratados e acolhidos pela Espiritualidade, através do esclarecimento sobre seus equívocos.
Quebrar o círculo vicioso do ódio entre obsessor e obsedado é tarefa que requer do esclarecedor espírita, paciência, perseverança e conhecimento dos mecanismos da vida. A desobsessão espírita é baseada no amor, pois procura ver a todos, obsessores e obsidiados, como irmãos e irmãs queridos necessitando de esclarecimento.
Schubert (1979), destaca que o tratamento das obsessões, promovendo melhor compreensão da relação entre o do obsessor e obsidiado, mas, destaca a importância da participação do enfermo como condição básica para o êxito, sugerindo que o obsedado busque como alternativa de tratamento:
·       ESCLARECIMENTO DOUTRINÁRIO: possibilita a clareza das ideias, o que é essencial ao processo de transformação pessoal do indivíduo.
·       PRECE: a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor.” (A Gênese, Allan Kardec, capítulo 14º, item 46.), já que é através da prece que elevamos nossos padrões vibratórios.
·       CARIDADE: a prática da caridade e exercício para desenvolver em si mesmo o "amor ao próximo" que preconiza o evangelho.
Entretanto, sabe-se também, que os tratamentos de desobsessão, podem ser feitos à distância, sem o médium esteja presente numa mediúnica de desobsessão. Contudo, se faz necessário os seguintes procedimentos para garantir a eficácia da desobsessão:
A)   Presencialmente

·       ENTREVISTA – passar por aconselhamento com atendente fraterno para o encaminhamento adequado ao tratamento.
·       PASSE DE TRATAMENTO PRESENCIAL – Semanalmente, passar por passe de tratamento presencialmente.
·       ÁGUA FLUIDIFICADA – Medicamento fluídico necessário ao tratamento dos acometimentos espirituais.
·       ACOLHIMENTO FRATERNO – Esclarecimento pautado na transformação pessoal do indivíduo, à luz da espiritualidade, fundamentado nos códigos morais propostos pelo Evangelho.

B)   À distância

·       APOMETRIA – atendimento a distância, cuja finalidade é investigar as condições espirituais que envolvem o processo obsessivo em questão.
·       MEDIÚNICA DE DESOBSESSÃO – atendimento direcionado ao obsedado, para atendimento aos Espíritos que o acompanha, a fim de afastá-los, por meio do acolhimento e esclarecimento doutrinário, junto à ação da Espiritualidade maior.
Importante salientar, que da mesma forma que a obsessão se constitui uma via de mão dupla, a desobsessão, demanda esforções de ambas as partes para que, se obtenha sucesso no tratamento.

3.2.        Obsessão e Jesus (Seara dos médiuns, Espírito Emmanuel)
Entre os que lhe comungam a estrada, surgem obsessões e psicoses diversas. Maria de Magdala, que se faria a mensageira da ressurreição, fora vítima de entidades perversas. Pedro sofria de obsessão periódica. Judas era enceguecido em obsessão fulminante. Caifás mostrava­ se paranoico. Pilatos tinha crises de medo.
No dia da crucificação, vemos o Senhor rodeado por obsessões de todos os tipos, a ponto de ser considerado, pela multidão, inferior a Barrabás, malfeitor e obsesso vulgar. E, por último, como se quisesse deliberadamente deixar-nos preciosa lição de caridade para com os alienados mentais, declarados ou não, que enxameiam no mundo, o Divino Amigo prefere partir da Terra na intimidade de dois ladrões, que a Ciência de hoje classificaria por cleptomaníacos pertinazes. A vista disso, ante os escarnecedores de todos os tempos, eduquemos a mediunidade na Doutrina Espírita, porque só a Doutrina Espírita é luz bastante forte, em nome do Senhor, para clarear a razão, quando a mente se trans­via, desgovernada, sob o fascínio das trevas.
O exercício contínuo dessas afirmativas, contribuem para o fortalecimento do padrão vibratório do sujeito, porquanto, o obsessor não encontrando afinidades morais que o atraia, o deixará.

REFERÊNCIAS
·       O Livro dos Médiuns, Allan Kardec
·       Obras Póstumas, Allan Kardec
·       Painéis da Obsessão, Manoel Philomeno de Miranda
·       Nas Malhas da Obsessão, Valdemir Barbosa
·       Despedindo-se da Terra, André Luiz Ruíz








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