quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

Conduta prática do Espiritismo

 O Evangelho nos ensina:  "Dai de graça o que de graça recebeste", portanto, toda prática espírita deve obedecer o princípio da gratuidade.

Importante ressaltar que a prática Espírita é realizada sem nenhum culto exterior, dentro do princípio Cristão de que Deus deve ser adorado em espírito e verdade.

Dentre as características que diferencia o Espiritismo  de outras religiões, é o fato de o Espiritismo não possuir corpo sacerdotal e nem adotar ou usar em suas reuniões e em suas práticas: altares, imagens, andores, velas, procissões, sacramentos, concessões, indulgências, paramentos, bebidas alcoólicas ou alucinógenas, incenso, fumo, talismãs, horóscopos, cartomancia, pirâmides, cristais, búzios, ou quaisquer outros objetos, rituais ou forma de culto exterior.

Quanto aos seus princípios, jamais são impostos. O espiritismo convida os interessados a conhecê-los, a submeter os seus ensinos ao crivo da razão, antes de aceitá-los.

A mediunidade, que permite a comunicação dos espíritos com os homens, é uma faculdade orgânica,  que muitas pessoas trazem consigo ao nascer, independentemente da religião ou da diretriz doutrinária de vida que adote.  A mediunidade não é exclusividade do Espiritismo, já existe muito antes dele.

Prática mediúnica espírita é aquela que é exercida com base nos princípios da Doutrina Espírita e dentro da moral Cristã.

O Espiritismo respeita todas as religiões, valoriza todos os esforços para a prática do bem e trabalha pela confraternização entre todos os homens, independentemente de sua raça, cor, nacionalidade, crença, nível cultural ou social. Reconhece, ainda, que "o verdadeiro homem de bem é o que cumpre a lei de justiça, de amor e de caridade, na sua maior pureza." 


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