O termo “xenoglossia” foi o professor Richet quem o propôs, com o
intuito de distinguir, de modo preciso, a mediunidade poliglota propriamente
dita, pela qual os médiuns falam ou escrevem em línguas que eles ignoram
totalmente.
Do ponto de vista teórico, a “mediunidade poliglota” se mostra uma das
mais importantes manifestações da fenomenologia metapsíquica, pois, por ela,
se eliminam de um só golpe todas as hipóteses de que disponha quem queira
tentar explicá-las, sem se afastar dos poderes supranormais inerentes à
subconsciência humana, porquanto a interpretação dos fatos, no sentido
espiritualista, se impõe aqui de forma racionalmente inevitável.
Quer isto dizer
que, graças aos fenômenos de “xenoglossia”, se deve considerar provado que,
nas experiências mediúnicas, intervêm entidades espirituais extrínsecas ao
médium e aos presentes.
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