Paulo (II Corintios 3,2)
O obreiro do Senhor, notadamente na Doutrina Espírita, há que
se reger pela harmonia, a fim de que a segurança lhe presida todas
as resoluções e atitudes.
Nem tão ardente no ideal que descambe na precipitação, nem
tão extático que apenas viva de sonho.
Nem tão exigente, no trato com os outros, que se converta em
figurino de intolerância, nem tão apático que se torne irresponsável.
Nem tão fanático na atividade que suscite perturbação, nem tão
brando que se faça preguiça.
Nem tão extremista em questões de direito, que inspire
violência, nem tão fraco que encoraje o desrespeito.
Nem tão isolado em sociedade que se encastele no egoísmo,
nem tão agarrado às relações de toda espécie que se queime nas
paixões.
Nem tão prudente que se atenha à frieza, nem tão desabrido que
abrace a temeridade.
Nem tão aflito, ante as lutas e problemas do cotidiano, nem tão
despreocupado que se arroje à indiferença.
A lógica da Doutrina Espírita nos assinala a todos uma norma
ideal de ação, nas mais diversas áreas da vida: equilíbrio e mais
equilíbrio, a fim de que venhamos identificar-nos com o Bem,
sempre mais e melhor.
Emmanuel
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