Desgostos, chagas e angústias,
Martírio rude e violento,
São rebolos invisíveis
De santo aprimoramento.
Ser rico e ser justiceiro
Na virtude sem disfarce,
É como viver no fogo,
Respirando sem queimar
-se.
Dois apoios precisamos
Na jornada de ascensão:
A lanterna da bondade
E o trilho da retidão.
Cumpre o dever que te assiste,
Servindo, ditoso e crente.
Da consciência tranquila
Nasce a calma permanente.
Aprende, ensina e esclarece.
Trabalha, ajuda e auxilia.
Não há maior desventura
Que a da existência vazia.
Não tornes por humildade
A vileza fraca e nula.
A humildade serve sempre,
Mas a vileza bajula.
Faze o bem ainda que o bem
Não seja bem que te agrade.
Resume
-se a fé cristã
Na palavra
– caridade.
Que lisonja por mais linda
Não te seduza o interesse.
O mérito é como a luz
–
Por si mesmo resplandece.
Cultiva o bem, sem cessar,
Ao longo de teu caminho.
Terra boa, desprezada,
É mãe do mato escarninho.
Nas lições da vida inteira,
Sê firme, animado e forte.
Quem desiste de aprender
Começa a buscar a morte.
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