Estudos do Livro "Conflitos Conscienciais Personamlidades Múltiplas & Subpersonalidades" - J.S.Godinho.
Objetivo dos estudos: compreender de que forma as comunicações espirituais se processam pelo deslocamento dos sete corpos que compõem o agregado humano, e não apenas, pela influência ou comunicação de espíritos que não o nosso; entender essas manifestações e sua natureza, propriedades e atributos.
"Somos Paradoxais" implica dizer que:
Paradoxal é um adjetivo de dois gêneros que significa algo que contém ou envolve um paradoxo, ou seja, é incoerente ou absurdo.Alguns sinônimos de paradoxal podem ser: contraditório, ridículo, esquisito, disparatado, insensato. (ENCICLOPÉDIA Significados). Portanto, dizer que "Somos Paradoxais" é o mesmo que dizer que temos uma forma padoxal ou estranha de agir ou fazer alguma coisa.
A própria natureza dos seres espirituais pode parecer paradoxal para nós, que estamos acostumados com a materialidade da existência terrena. A ideia de que os espíritos podem existir sem um corpo físico tangível pode parecer paradoxal, mas é fundamental para a compreensão espírita da vida após a morte e da natureza espiritual do ser humano.
- somos monistas, ou seja, tudo vem de Deus e que nunca conseguiremos sair dos domínios e esquemas criados por Deus.
- somos dualistas, ou seja, tudo o que existe se baseia em dois princípios opostos e não originários um do outro. Exemplos:
- Deus e Mundo
- Espírito e Matéria
- Corpo e Alma
- somos reencarnacionistas, já que o Espírito reencarna diversas vezes
Kardec abordou extensivamente o tema da reencarnação em suas obras principais, como "O Livro dos Espíritos" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo".
Na Doutrina Espírita, a reencarnação é vista como um processo natural pelo qual o espírito passa por múltiplas existências corpóreas, com o objetivo de evoluir espiritualmente. Allan Kardec e os espíritos superiores que ele consultou através de médiuns explicaram que a reencarnação é uma oportunidade para o espírito progredir, aprender lições importantes e purificar-se moralmente.
Kardec ensina que a reencarnação permite que os espíritos experimentem diferentes situações e desafios ao longo de várias vidas, contribuindo assim para o seu desenvolvimento espiritual. Ele argumenta que as diferenças de talento, caráter e circunstâncias de vida entre os seres humanos podem ser explicadas pelas experiências passadas de cada espírito em suas encarnações anteriores.
Além disso, Kardec enfatiza a justiça e a misericórdia divinas na lei da reencarnação, explicando que ela oferece oportunidades equitativas para o progresso espiritual de todos os indivíduos, independentemente de seu passado.
Portanto, Allan Kardec e a Doutrina Espírita que ele codificou afirmam claramente a crença na reencarnação como um processo fundamental na jornada evolutiva do espírito.
- A alma que não atingiu a perfeição durante uma vida corpórea, precisa se submeter a prova de uma nova existência, na vida corpórea, em um novo corpo.
- A alma tem muitas existências corpóreas, seria ignorância pensar que não.
- A reencarnação tem por finalidade a expiação, ou seja, melhoramento progressivo da humanidade, para que a justiça divina exista. Assim, cada nova existência o Espírito progride e se despoja das impurezas até que não precise mais das provas da vida corpórea, se transformando em Espírito puro.
- A quantidade de encarnações depende do avanço individual de cada espírito, mas em geral, as encarnaçõies sucessivas são sempre muito numerosas, porque o progresso é quase infinito.
"Livre-Arbítrio" e sua existência:
- Ideia de falsa liberdade diante do controle de Deus sobre tudo e todos.
- É preciso compreender que não somos livres para fazer a nossa vontade.
- O que nos é permitido fazer precisa estar em harmonia com o Criador a fim de evitar o caos consciencial.
Allan Kardec abordou o conceito de livre-arbítrio em várias de suas obras, principalmente em "O Livro dos Espíritos" e "O Evangelho Segundo o Espiritismo". Na Doutrina Espírita, o livre-arbítrio é considerado um princípio fundamental que faz parte da natureza humana e está ligado à capacidade de escolha e decisão dos seres humanos.
Kardec ensina que o livre-arbítrio é uma dádiva de Deus aos seres humanos, conferindo-lhes a liberdade de escolher seus pensamentos, palavras e ações. Ele destaca que o exercício do livre-arbítrio é uma das principais ferramentas para o progresso espiritual, pois permite que os indivíduos façam escolhas conscientes e assumam responsabilidade por suas ações.
No entanto, Kardec também ressalta que o livre-arbítrio não é absoluto e ilimitado. As escolhas feitas pelos seres humanos estão sujeitas às leis naturais e morais que regem o universo. Além disso, as consequências das ações humanas, tanto positivas quanto negativas, são inevitáveis e fazem parte do processo de aprendizado e evolução espiritual.
Kardec ensina que o exercício responsável do livre-arbítrio requer discernimento, reflexão e consciência das consequências de nossas escolhas. Ele enfatiza a importância de buscar a orientação da consciência, da razão e da moralidade ao fazer escolhas, e também destaca a influência dos espíritos sobre os pensamentos e ações humanas, sugerindo que é importante estar atento e vigilante para resistir às influências negativas.
Em resumo, Allan Kardec defende que o livre-arbítrio é uma faculdade essencial do ser humano, mas que deve ser exercido com responsabilidade, respeitando as leis naturais e morais, e buscando sempre o progresso espiritual e a harmonia com o universo.
Sempre existiram inúmeros caminhos a serem seguidos e cada um de nós optou por aqueles que pareceram ser os mais convenientes.
Mas nem tudo o que julgamos ser o mais adequado é, verdadeiramente, o mais apropriado ao nosso bem-estar e integridade, porque o grau dessa percepção depende dos conhecimentos adquiridos, das experiências vividas e do quanto já conseguimos aprender e apreender sobre as virtudes que necessitamos conquistar, de modo a concretizarmos o próprio progresso.
- É restabelecida quando recuperamos a razão e, assim, readquirimos novamente o equilíbrio.
- Está em Deus e na integração e obediência aos esquemas de sua Criação.
Allan Kardec, na Doutrina Espírita, discute a noção de "harmonia verdadeira" principalmente no contexto das relações humanas e do desenvolvimento espiritual. Para Kardec, a verdadeira harmonia não é apenas a ausência de conflitos ou a mera concordância superficial, mas sim uma condição mais profunda e significativa de equilíbrio e paz interior.
Na visão de Kardec, a harmonia verdadeira surge quando os seres humanos vivem de acordo com as leis naturais e morais que regem o universo, agindo em conformidade com o amor, a justiça e a caridade. Isso implica respeitar o livre-arbítrio dos outros, praticar a tolerância, a compreensão e a empatia, e buscar o bem-estar coletivo em vez de apenas interesses egoístas.
Além disso, Kardec enfatiza que a verdadeira harmonia está intimamente ligada ao desenvolvimento espiritual. Ele ensina que a busca da evolução moral e intelectual, o cultivo de virtudes como a humildade, a bondade e a gratidão, e a superação de sentimentos negativos como o orgulho, o ódio e o egoísmo são essenciais para alcançar a verdadeira harmonia consigo mesmo e com os outros.
A verdadeira harmonia, para Kardec, também implica uma conexão profunda com o divino e uma busca constante pela união com Deus. Ele acredita que a harmonia espiritual só pode ser alcançada quando os indivíduos reconhecem sua natureza divina e se esforçam para viver de acordo com os ensinamentos espirituais.
Em resumo, Allan Kardec entende por "harmonia verdadeira" um estado de equilíbrio, paz e felicidade que surge da prática do amor, da justiça e da caridade, do desenvolvimento espiritual e da conexão com o divino. É um estado no qual os seres humanos vivem em harmonia consigo mesmos, com os outros e com o universo.
- Os átomos são diferentes em cada um desses.
- Os povos são diferentes
- As personalidades são diferentes
- As personalidades múltiplas são diferentes
- As subpersonalidades são diferentes
A Doutrina Espírita não contradiz a ideia da existência de outros mundos habitados. Kardec, em suas obras, deixa aberta a possibilidade de que o universo é habitado por uma variedade de formas de vida, além daquelas encontradas na Terra. Ele ensina que o Espiritismo não rejeita a ideia de que existam outros mundos ou outros sistemas solares habitados por seres inteligentes.
Na visão espírita, cada planeta é um mundo em si mesmo, com suas próprias condições e formas de vida, e todos estão sujeitos às mesmas leis naturais e morais que regem o universo. Os espíritos que habitam esses mundos podem estar em diferentes estágios de evolução espiritual e podem ter diferentes formas de vida física e social.
Portanto, embora Allan Kardec não tenha fornecido detalhes específicos sobre as diversas galáxias, sistemas solares e planetas, a Doutrina Espírita deixa espaço para a possibilidade de uma vasta diversidade de formas de vida no universo, em harmonia com os princípios gerais do Espiritismo.
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