Se instalados na compreensão mais ampla, observamos que a amizade
apenas sobrevive no clima da caridade que se define por prática do amor de uns para
com os outros.
Saibamos adquirir cooperadores e conservá-los, lembrando-nos de que o
próprio Jesus escolheu doze irmãos de ideal para basear a campanha do Cristianismo no
mundo.
De qualquer modo, tolera o opositor com paciência e serenidade.
Ouve-lhe as frases ásperas em silêncio e reflete no desgosto ou na
enfermidade em que provavelmente se encontre.
Age à frente dos inimigos de teus ideais ou de teus pontos de vista com
entendimento e tolerância.
Levanta-te ao lume do alvorecer, ofertando aos menos felizes o repasto de
tuas próprias consolações e, quando o crepúsculo te venha cerrar os olhos, adormecerás,
exultante de paz, nos braços invisíveis do Amigo Eterno, que transformou a própria cruz
num sólio de esperança e perdão para alçar-se, em suprema vitória, ao coração das
estrelas.
Observemos a fé em Jesus e a fé em nós, a fim de exercitarmos, em nossas
necessidades de evolução, o esquecimento de nossos obscuros caprichos e a aceitação
da sábia Vontade de Nosso Pai.
Não basta compreendas o estatuto que nos rege os destinos para que te
harmonizes contigo mesmo.
É necessário transfundas o próprio entendimento em serviço aos
semelhantes, para que a flama do cérebro se te faça luz no caminho.
Livro: Caminho Iluminado
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel
Na amizade deverá sempre existir atitudes de benevolência e concordância de sentimentos, companheirismo no e para o bem individual e coletivo.
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