sábado, 16 de maio de 2015

INQUISIÇÃO e DESOBSESSÃO - Relatos de uma Mediúnica

Relatos de uma Mediúnica
Inquisição e Desobsessão

Nas Mediúnicas de Desobsessão temos contado com a presença de entidades que se dizem inquisidoras, detentoras de um poder que acreditam que ainda têm. 

Não podemos menosprezar a sua inteligência e capacidade de articular e dominar hordas de Espíritos ainda dominados pelo poder religioso, que temem libertar-se das Imposições e torturas aplicadas a eles pelos Inquisidores da Idade Média, e que ainda sentem em sua constituição perispiritual as sensações sofridas pelas torturas e morte na Fogueira Santa. 

Pelos relatos de entidades dominadas por eles (Inquisidores), demonstram claramente  medo de sofrerem represálias e de contrariarem os seus interesses que não passam de um falso domínio que ainda acreditam ter criando as chamadas hordas espirituais, governadas por uma espécie de hipnose coletiva do psiquê de entidades sofredoras, subserviente e condenadas pelo seu próprio medo.

Entidades nessa condição do domínio inquisidor querem a qualquer custo atrapalhar e destruir todo e qualquer trabalho que se realiza no caminho do bem e do amor de Jesus Cristo. Portanto, tudo aquilo que se constrói de bom, de generoso, de instrutivo levando seres encarnados e desencarnados ao esclarecimento e despertar de sua consciência para o caminho do bem e do amor, os contrariam, e por isso mesmo, tentam destruir, interferir, obsedando aqueles envolvidos nos trabalhos de desarticulação dessas hordas espirituais maléficas, inclusive aqueles que os cercam. 

Àqueles que o cercam tentam a qualquer custo intervir em seus pensamentos, e por consequência em suas atitudes.  Agem pelo pensamento, influenciando-os a intervir nos compromissos espirituais daqueles que estão a trabalho da Espiritualidade Maior, destituindo o mal e fortalecendo o bem para que eles mesmos, ligados ao trabalhador, possam impedir a realização de seus trabalhos.

Essas entidades estão sendo doutrinadas para perceberem que ainda vivem num passado distante e precisam acordar para o momento espiritual da atualidade, a fim de evoluírem moralmente, pois intelectualmente são bem evoluídos, capazes de articular os planos mais mirabolantes.

Precisam se despir de seu orgulho e vaidade para perceberem que não são mais autoridades, mais que são apenas espíritos presos ao passados, incapazes de evoluir moralmente  porque estão dominados por um poder religioso que ainda acreditam ter mas que de nada vale no momento espiritual em que vive o Planeta Terra. 

Para estes Espíritos que vivem num estado de ignorância moral e ética, absolutamente, não há outra coisa a fazer do que VIGIAR as suas interferências e ORAR a Deus pela sua Misericórdia e Compaixão por esses espíritos ignorantes que ainda não compreenderam os ensinamentos de Jesus Cristo.

E para compreendermos ainda o que foi a Santa Inquisição, vejamos uma publicação feita pelo  CEFAK (Centro Espírita Fraternidade Allan Kardec, que nos dá um norte sobre esse acontecimento que ainda atua nos dias atuais.

 INQUISIÇÃO

Rodeada de uma auréola de fanatismo e intransigência, a Inquisição constituiu, na verdade uma instituição complexa, que variou notavelmente de forma segundo os lugares e épocas históricas. 

Inquisição, ou Santo Ofício, foi a designação dada a um tribunal eclesiástico, vigente na Idade Média e começo da modernidade, que julgava os hereges e as pessoas suspeitas de se desviarem da ortodoxia católica. 

Sua origem remonta ao século IV, mas atingiu o auge no século XIII, no combate às heresias e a outras práticas contra a fé e a unidade do cristianismo.

Depois entrou em declínio, até ressurgir em novos moldes na Espanha, onde alcançou enorme poderio, e em Roma. 

                          INQUISIÇÃO EM PORTUGAL

 Assim como na Espanha, a Inquisição em Portugal representava as camadas dominantes - a nobreza e o alto clero. 

Também julgava os hereges e as pessoas suspeitas de se desviarem da ortodoxia católicaO primeiro auto-de-fé realizou-se em Lisboa em 1540. 

No fim do século XVIII a Inquisição, tanto em Portugal como na Espanha, transferiu suas perseguições aos maçons e partidários das idéias dos enciclopedistas e Iluministas (Movimento filosófico, a partir do século XVIII, que se caracterizava pela confiança no progresso e na razão, pelo desafio à tradição e à autoridade e pelo incentivo à liberdade de pensamento). 

Até ser abolida, em 31 de março de 1821, vitimou um número de pessoas estimado em quarenta mil, das quais 1.175 foram queimadas. 

Com a expansão colonial, e porque muitos cristãos-novos fugiram para as colônias, também para lá a Inquisição emigrou.

INQUISIÇÃO NO BRASIL 

O Santo Ofício da Inquisição nunca estabeleceu oficialmente um tribunal no Brasil, embora tenha sempre agido sobre terras brasileiras por intermédio das autoridades eclesiásticas locais e visitadores.

Os bispos tinham poderes para efetuar prisões, confiscar bens de suspeitos e enviar prisioneiros ou seus processos para a Inquisição de Lisboa - Portugal, que tratava dos casos relativos ao Brasil e as demais colônias. 

Na última década do século XVI, o arquiduque Alberto da Áustria, inquisidor-mor de Portugal e colônias, mandou o visitador Heitor Furtado de Mendonça a São Tome, Cabo Verde e Brasil. 

A primeira "visitação" do Santo Ofício ocorreu em 09 de Junho de 1591, na Bahia, e estendeu-se até 1593, quando seguiu para Pernambuco, onde permaneceu por dois anos. 

Após a partida do visitador, o bispo da Bahia ficou incumbido da fiscalização. Além de realizar visitações anuais, enviava os processos para Lisboa, prendia, punia e confiscava os bens dos condenados.

Os jesuítas, assim como os vigários locais, ajudavam na busca dos culpados e suspeitos. 

Em 1618 chegou à Bahia o segundo visitador oficial, Marcos Teixeira, que organizou uma comissão inquisitorial e ali permaneceu até 1619. 

A partir de 1623, os negócios da Inquisição no Brasil ficaram entregues a um homônimo do visitador, o bispo Marcos Teixeira. 

De 1591 a 1624 foram processados 245 cristãos-novos, acusados de judaísmo. 

Durante as invasões holandesas, a Inquisição recebia denúncias contra cristãos-novos, mas estas eram mais dirigidas contra o inimigo político que contra o herege. 

Foram ouvidas mais de 120 testemunhas e denunciada mais de 100 pessoas, entre cristãos-novos, blasfemos, hereges e feiticeiros.

Em três séculos (XVI a XVIII), 29 brasileiros foram condenados à morte pela Inquisição de Lisboa. Crime praticado por eles: Prática do judaísmo. 

No Brasil, segundo atestam os registros históricos, nunca houve uma pena de morte pela fogueira. 

Dos 29 brasileiros condenados a morte, todos foram sentenciados pela Inquisição de Portugal. Sete foram mortos e depois queimados. Os outros 22 foram queimados vivos. (Enciclopédia Britânica do Brasil )





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