
É preciso compreender que o dever é algo que está bem acima da Humanidade, o que quer dizer, que exige de nós os grandes sacrifícios, franco devotamento nas causas nobres, e a vontade firme de realização.
Nem sempre traz grandes alegrias em seu cumprimento, pode tornar-se pavoroso, inflexível sempre, exigente, porém, sempre está apontando para o caminho das ascensão e progresso do ser.
Pode-se verificar nessa afirmativa, a certeza de que entre a humanidade, encontramos diferentes níveis de consciência. Quanto mais consciente, mais ampliada a nossa capacidade de perceber e sintonizar com as condições impostas pelo dever, maior habilidade desenvolvemos para o exercício de nosso dever.
O cumprimento do Dever nos proporciona a paz interior, a serenidade de espírito,
mais preciosa que todos os bens da Terra, e que, podemos experimentar em meio às provações e dificuldade que vivenciamos, mas que fazem parte do planejamento evolutivo de cada um.
Não podemos intervir, evitar ou desviar os
acontecimentos que perturbam essa paz ou serenidade que o cumprimento do dever nos proporciona, porque o nosso destino deve seguir os seus trâmites
rigorosos, mas sempre podemos, enfrentar as mais difíceis provas da vida, buscando a serenidade para aceitar, deixando o conformismo de lado para enxergar a possibilidade de modificar aquela situação ruim em algo de bom. é firmar essa
paz de consciência, esse contentamento íntimo que o cumprimento do dever
acarreta, mesmo diante das dificuldades.
Léon Denis, em seu livro Depois da Morte, afirma que :
"Todos os Espíritos superiores têm profundamente enraizado em si o
sentimento do dever; é sem esforços que seguem a própria rota. "
A medida que evoluem, que vão progredindo, apresentam espontaneamente, como uma
tendência natural, a aptidão para o cumprimento do dever sem grandes sacrifícios, que por consequência disso, se afastam das
coisas vis e orientam os impulsos do ser para o bem. Nota-se claramente que os valores se transformam à medida que o ser se transforma e evolui.
Léon Denis nos sugere que: "O dever torna-se, então,
uma obrigação de todos os momentos, a condição imprescindível da
existência, um poder ao qual nos sentimos indissoluvelmente ligados para a
vida e para a morte."
O dever oferece múltiplas formas:
- há o dever para conosco, que consiste em nos respeitarmos, em nos governarmos com sabedoria, em não realizarmos senão o que for útil, digno e belo;
- há o dever profissional, que exige o cumprimento consciencioso das obrigações de nossos encargos;
- há o dever social, que nos convida a amar os homens, a trabalhar por eles, a servir fielmente ao nosso país e à Humanidade;
- há o dever para com Deus...
O dever
não tem limites.
Sempre podemos melhorar.
É no sacrifício de si, que o homem encontra o mais seguro meio de se engrandecer e de se
depurar.
Nesse contexto, podemos encontrar aquelas pessoas que se encontram no caminho de volta a si, através do autoconhecimento, da autorreflexão, na busca de respostas para as questões que desnudam, trazem a tona, o homem velho que nela ainda habita para que, consciente de suas imperfeições, aprendam a dizer não para si, submetendo-se ao sacrifício de si quando consegue dizer não para as coisas que desejam, mas que porém, já não mais lhe convém.
A honestidade é a essência do homem moral, infeliz daquele que dela se afasta.
Léon Denis define o HOMEM HONESTO como:
- Aquele que faz o bem pelo bem, sem procurar aprovação nem recompensa.
- Desconhecendo o ódio, a vingança, esquece as ofensas e perdoa aos seus Inimigos.
- É benévolo para com todos, protetor para com os humildes.
- Em cada ser humano vê um irmão, seja qual for seu país, seja qual for sua fé.
- Tolerante, ele sabe respeitar as crenças sinceras, desculpa as faltas dos outros, sabe realçar-lhes as qualidades; jamais é maledicente.
- Usa com moderação dos bens que a vida lhe concede, consagra-os ao melhoramento social e, quando na pobreza, de ninguém tem Inveja ou ciúme.
A honestidade perante o mundo nem sempre é honestidade de acordo com
as leis divinas.
O mérito e
a virtude são algumas vezes desconhecidos na Terra, e quando não são desconhecidos, são mesmo ignorados pelas pessoas, como condições indispensáveis para a conquista de uma sociedade consciente, livre das paixões e interesses materiais.
Léon Denis afirma que: "Antes de tudo, o homem honesto busca o julgamento e o aplauso da sua
própria consciência."
A Doutrina Espírita tem um alcance moral que amplia o sentido do dever que cabe ao homem consciente, pois à medida que vai tomando consciência, vai ampliando o seu saber, e na mesma medida, vai aumentando a sua responsabilidade por suas próprias escolhas. Por conseguinte, o saber uma vez ampliado, faz com que sua própria consciência lhe cobre a energia necessária para sua transformação pessoal para melhor.
As vozes dos Espíritos têm feito vibrar ecos em si, têm despertado forças adormecidas na maior parte dos homens e que o Impelem poderosamente na sua marcha ascensional.
Para isso, é preciso se dispor À prática constante do AUTOCONHECIMENTO, aprofundando o processo de AUTORREFLEXÃO que lhe permitirá descobrir não só o bem que há em ti, mas também, o mal que ainda cultiva, latente, esperando apenas o momento de vir à tona. Ninguém pode remediar o mal sem antes o conhecer, daí a necessidade da autorreflexão.
Podemos nos estudar analisado outros homens.. Se algum vício, algum defeito terrível em outra pessoa me impressiona, procuremos ver com cuidado se existe em nós germe idêntico; e, se o descobrirmos, empenhemo-nos pelo arrancar.
O autoconhecimento permitirá um contato íntimo consigo mesmo, que lhe permitirá reconhecer a sua alma pela sua realidade, isto é, que com todas as imperfeiçoes deverá ser lapidada na caminhada da vida.
Reconhecer em nós imperfeições, nos afasta da presunção e da tola vaidade. Porém de nada adianta reconhecer nossas imperfeições se não nos submetermos a uma disciplina reparadora, que nos transforme a cada dia em alguém melhor. É o meio mais eficaz de regularmos as tendências mais ocultas de nosso ser moral.
Léon Denis afirma que "Só os primeiros esforços são penosos; por isso, e antes de tudo, aprendamos a dominar-nos."
As primeiras impressões são fugitivas e volúveis, ou seja, tudo acontecerá para que você se desvie de seu propósito. É preciso ter VONTADE FIRME a governar os impulsos da alma.
Aprender a governar a nossa vontade, é estabelecer uma relação de autoridade sobre nossos desejos, nossos impulsos, e então, jamais nos deixaremos dominar por elas.
O homem foi criado por Deus para viver em Sociedade. As boas escolhas de suas relações, seus amigos, num convívio íntegro, de boas influências, tende a desviá-los das conversas frívolas, dos assuntos ociosos, que conduzem à maledicência.
A verdade é ferramenta de aperfeiçoamento quando a sabemos usar. Primeiramente, precisamos compreender o contexto em que a verdade aparece para traze-la a tona. E esse contexto deve ser pensado considerando as partes envolvidas, de tal sorte que encontrarás o melhor caminho de trazer essa verdade, de evidenciá-la perante o outro.
A verdade deve ser sempre dita, mas é preciso pensar antes de dizê-la, como vai externar essa verdade, há muitas maneiras de dizer a verdade, e o bom cristão precisa encontrar o meio mair eficaz de dize-la sem ferir, sem destruir os sonhos do outro, sem gerar mais traumas e mais problemas em função dessa verdade. É preciso colocar-se no lugar do outro para saber se gostaria de ouvir tal verdade na mesma intensidade. Nem sempre o que o outro espera de você é exatamente a verdade, mas um entendimento, um conforto, um carinho, um apoio. Esteja atento sempre que uma verdade precise ser revelada por você!
Criar o hábito salutar de se fortalecer no estudo e no recolhimento, permitirá que a alma encontre novas forças e nova luz, e sentirá a realização de poder dizer que realizou hoje obra útil, alcançou avanços na sua melhora íntima, no cumprimento fiel de seu dever.
Bibliografia: Depois da Morte , Léon Denis
As vozes dos Espíritos têm feito vibrar ecos em si, têm despertado forças adormecidas na maior parte dos homens e que o Impelem poderosamente na sua marcha ascensional.
A prática constante do dever
leva-nos ao aperfeiçoamento.
Para isso, é preciso se dispor À prática constante do AUTOCONHECIMENTO, aprofundando o processo de AUTORREFLEXÃO que lhe permitirá descobrir não só o bem que há em ti, mas também, o mal que ainda cultiva, latente, esperando apenas o momento de vir à tona. Ninguém pode remediar o mal sem antes o conhecer, daí a necessidade da autorreflexão.
Podemos nos estudar analisado outros homens.. Se algum vício, algum defeito terrível em outra pessoa me impressiona, procuremos ver com cuidado se existe em nós germe idêntico; e, se o descobrirmos, empenhemo-nos pelo arrancar.
O autoconhecimento permitirá um contato íntimo consigo mesmo, que lhe permitirá reconhecer a sua alma pela sua realidade, isto é, que com todas as imperfeiçoes deverá ser lapidada na caminhada da vida.
Reconhecer em nós imperfeições, nos afasta da presunção e da tola vaidade. Porém de nada adianta reconhecer nossas imperfeições se não nos submetermos a uma disciplina reparadora, que nos transforme a cada dia em alguém melhor. É o meio mais eficaz de regularmos as tendências mais ocultas de nosso ser moral.
Léon Denis afirma que "Só os primeiros esforços são penosos; por isso, e antes de tudo, aprendamos a dominar-nos."
As primeiras impressões são fugitivas e volúveis, ou seja, tudo acontecerá para que você se desvie de seu propósito. É preciso ter VONTADE FIRME a governar os impulsos da alma.
Aprender a governar a nossa vontade, é estabelecer uma relação de autoridade sobre nossos desejos, nossos impulsos, e então, jamais nos deixaremos dominar por elas.
O homem foi criado por Deus para viver em Sociedade. As boas escolhas de suas relações, seus amigos, num convívio íntegro, de boas influências, tende a desviá-los das conversas frívolas, dos assuntos ociosos, que conduzem à maledicência.
Digamos sempre a verdade,
quaisquer que possam ser os
resultados.
A verdade é ferramenta de aperfeiçoamento quando a sabemos usar. Primeiramente, precisamos compreender o contexto em que a verdade aparece para traze-la a tona. E esse contexto deve ser pensado considerando as partes envolvidas, de tal sorte que encontrarás o melhor caminho de trazer essa verdade, de evidenciá-la perante o outro.
A verdade deve ser sempre dita, mas é preciso pensar antes de dizê-la, como vai externar essa verdade, há muitas maneiras de dizer a verdade, e o bom cristão precisa encontrar o meio mair eficaz de dize-la sem ferir, sem destruir os sonhos do outro, sem gerar mais traumas e mais problemas em função dessa verdade. É preciso colocar-se no lugar do outro para saber se gostaria de ouvir tal verdade na mesma intensidade. Nem sempre o que o outro espera de você é exatamente a verdade, mas um entendimento, um conforto, um carinho, um apoio. Esteja atento sempre que uma verdade precise ser revelada por você!
Criar o hábito salutar de se fortalecer no estudo e no recolhimento, permitirá que a alma encontre novas forças e nova luz, e sentirá a realização de poder dizer que realizou hoje obra útil, alcançou avanços na sua melhora íntima, no cumprimento fiel de seu dever.
Bibliografia: Depois da Morte , Léon Denis
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