quinta-feira, 31 de maio de 2018

VOCÊ SENTE CULPA?

Admitir que quase todos os espíritos se sentem culpado já ajuda bastante. Somos quase todos culpados segundo afirma o espírito Emmanuel. E numa sucessão de fatores acontecidos na evolução da humanidade, Ele descreve situações que favoreceram ao longo da história para que carregássemos as culpas da alma. Emmanuel nos diz que:

"Julgávamos que o poder transitório entre os homens nos fosse conferido como sendo privilégio e imaginário merecimento, e usamo-lo por espada destruidora, aniquilando a alegria dos semelhantes... Contudo, renascemos nos últimos degraus da subalternidade, aprendendo quanto dói o cativeiro da humilhação.

Acreditávamos que a moeda farta nos situasse a cavaleiro dos desmandos de consciência... Entretanto, voltamos à arena terrestre, em doloroso pauperismo, experimentando a miséria que infligimos aos outros. 

Admitíamos que as vítimas de nossos erros deliberados se distanciassem, para sempre de nós, depois da morte... Mas, tornamos a encontrá-los no lar, usando nomes familiares, no seio da parentela, onde nos cobram, às vezes com juros de mora, as dívidas de outro tempo, em suor do rosto, no sacrifício constante, ou em sangue do coração, na forma de lágrimas. 

Supúnhamos que os abusos do sexo nos constituíssem a razão de viver e corrompemos o coração das almas sensíveis e nobres com as quais nos harmonizávamos, vampirizando-lhes a existência... No entanto, regressemos ao mundo em corpos dilacerados ou deprimidos, exibindo as estranhas enfermidades ou as gravosas obsessões que criamos para nós mesmos, a estampar na apresentação pessoal a soma deplorável de nossos desequilíbrios. 

A Perfeita Justiça, porém, nunca se expressa sem a Perfeita Misericórdia e abre-nos a todos, sem exceção, o serviço do bem, que podemos abraçar na altura e na quantidade que desejarmos, como recurso infalível de resgate e reajuste, burilamento e ascensão. 

Atendamos às boas obras quanto nos seja possível. Cada migalha de bem que faças é luz contido, clareando os que amas. E assim é porque, de conformidade com as Leis Divinas, o aperfeiçoamento do mundo depende do mundo, mas o aperfeiçoamento em nós mesmos depende de nós. "

Livro: Justiça Divina
Autor: Chico Xavier
Espírito: Emmanuel

A VIDA É ETERNA E VOCÊ VIVERÁ PARA SEMPRE!

 A imortalidade da alma nos faz crer diante das tantas evidências que o exercício cotidiano da doutrina espírita, que a vida segue muito além do corpo físico.

O Espírito Emmanuel nos convida a meditar a morte, honrando o corpo carnal em que nosso espírito se hospeda pela presente encarnação.

É meditando na morte que, descobrirás com freqüência os que fazem ironia em torno da fé; os que se referem à virtude como sendo uma farsa; os que falam de corrida ao poder, calcando aos pés o coração dos semelhantes; os que zombam da lealdade e os que improvisam redutos de fantasioso prazer, argamassando-os com o pranto das viúvas e dos órfãos. 

Este não deve ser o padrão moral no qual devemos nos espelhar, tendo em vista que cada um prestará contas de si próprio no momento oportuno. Persiste na reta consciência e fazei teu melhor. 


Dos Planos Superiores, os amigos que te antecederam na Pátria Espiritual:
  •  acompanham-te os triunfos ignorados pelos homens e abençoam-te o suor da paciência nas lutas necessárias; 
  • encorajam-te na causa do amor puro e sustentam-te as energias para que as tuas esperanças não desfaleçam; 
  • comungam-te as alegrias e as dores, ensinando-te a semear a felicidade nos outros, para que recolhas a felicidade maior; 
  • se tropeças estendem-te os braços e, se choras, enxugam-te as lágrimas; 
  • sobretudo, esperam-te, confiantes, quando termines a tarefa, para te abraçarem, afetuosos, com a alegria de quem recebe um companheiro querido, de volta ao lar. 
"Persevera no bem, sabendo que viverás pra sempre. E, se te sentires sozinho na fé, lembra-te de Jesus. Um dia, ele esteve abandonado e crucificado no alto de uma colina, contemplando amigos desertores e algozes gratuitos, beneficiários ingratos e adversários inconscientes... Na conceituação humana, estava plenamente sozinho; contudo, Ele com Deus e Deus com Ele formavam maioria, ante a multidão desvairada. "

Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel

"CAIR" FAZ PARTE DO APRENDIZADO.

Quem já não esteve por baixo, não caiu em algum momento da vida? De alguma forma, quem não está caído nesse momento, já caiu um dia ou ainda cairá, porque é da lei da vida, na qual os erros e acertos estão implícitos diante de nossas tomadas de decisões.

O Espírito Emmanuel, nos orienta que devemos nos aproximar dos caídos para ajudar. Ele ainda nos convida a compreender para discernir sobre as diversas razões que levam o homem a cair pelo caminho. E nos diz que:

Há os que caíram amando, sem saber que o afeto insensato os arrojarias trevas. 

Há os que caíram em rijas cadeias, por ignorarem que as flores genuínas do lar costumam viver no adubo do sofrimento. 

Há os que caíram auxiliando, por desconhecerem que a caridade real pede apoio à renúncia. 

Há os que caíram por devotamente à dignidade, transformando a Justiça em gládio de intolerância. 

Há os que caíram nos duros freios do orgulho, imaginando-se mais limpos e mais nobres que os seus irmãos. 

Há os que caíram no fogo das paixões delinquentes, ateado por eles mesmos à própria senda. 

Há os que caíram nas grades do ódio, por olvidarem que o perdão é sustento da vida. 

E há ainda aqueles outros que caíram na miséria da usura, como se pudessem comer o dinheiro que acumularam chorando... 

Cada um deles traz a dor nos recessos da alma por elemento de correção. Não lhes agrave, assim, o suplício moral, alargando-lhes as feridas. 

Todos somos viajores nas trilhas da Terra, carregando fardos de imperfeições. 

Hoje, podes estender os braços e levantar os que desfalecem. Amanhã, porém, é novo dia de caminhada e, embora tenhamos a obrigação de orar e vigiar, nenhum de nós sabe realmente se vai cair.
Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito: Emmanuel

MERECIMENTO MAIOR NA CARIDADE

O Espírito Emmanuel, no livro Justiça Divina de Francisco Cândido Xavier, aborda a caridade acrescida de méritos maiores à caridade em si.

Muitas vezes perdemos a oportunidade de servir duplamente nas contendas da caridade para com o próximo. Portanto, observemos o que podemos fazer para engrandecer o ato da caridade a um merecimento maior.


  • Ao dividir o alimento, oferecendo-lhe com humildade e discrição o pão do conhecimento espiritual.
  • Ao comprar agasalhos aos desabrigados, encontra um tempo para produzi-los com as próprias mãos.
  • Ao enviar um remédio ao enfermo, estende-lhe uma palavra de encorajamento e esperança.
  • Ao abraçar os necessitados no convívio doméstico, encontra o tempo para lhe ajudar a enfrentar os problemas da vida.
  • Ao ajudar o companheiro na compreensão e harmonia ideal, ampara-lhe a alma diante de suas provações.
  • Quando orar de alma tranquila com os irmãos de fé, ora com eles nos momentos de lutas e dores também.
  •  No exercício da beneficência,  atende à renúncia silenciosa pela felicidade dos outros, começando dentro de casa.
  •  Perdoa aqueles que te ofendem, e se possível, assume a iniciativa da reconciliação, cultivando a humildade.
  • Todo bem, qualquer que ele seja, é bênção creditada a favor de quem o pratica.  Todo bem praticado com sacrifício tem merecimento maior.

Livro: Justiça Divina
 Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

O INFINITO AMOR DE DEUS

O amor de Deus é de fato infinito. Podemos percebe-lo nas simples coisas da vida, as quais o homem não é capaz de alcançar, nem com seu dinheiro, nem com sua inteligência.

O infinito amor de Deus é perceptível sobretudo, quando no indagamos sobre o porque de Deus tolerar certos abusos.

E é Este Deus infinito de bondade, misericordioso para com seus filhos que nos convida a  direcionar as energias de nossas inquietações para os nossos tutelados, enfrentando com sabedoria os problemas que surgem junto aos nossos filhos, primeiramente.

O Espírito Emmanuel nos aponta o roteiro eficaz que colocamos em pratica, como modelo de tolerância e amor infinito como o de Deus, diante dos nossos mais próximos:


  • Se os filhos tiram notas baixas, os pais lhe assinalam os estudos, dar-lhe na escola o curso repetido ou o transfere para segunda época.
  • Se foges à profissão,indica sempre atividades novas, a fim de vê-lo correto e ajustado ao dever.
  • Se fica doente, da-lhe remédios restaurando-lhe as forças.
  • Se entra no vício, busca na vida os meios necessários para que se reeduque.
  • Se comete erro grave, sentes que a compaixão te sugere novos campos de serviço para a correção.
E diante dessa capacidade de tolerar a quem amamos, a quem nos convida ao exercício do amor divino, o Espírito Emmanuel ainda nos aconselha que:

" Ainda nas circunstâncias em que o mal te pareça abarcar toda a Terra, pensa no Amor Divino, que sustenta as estrelas, alimenta os insetos, a fim e que percebas, vibrando em toda parte, os apelos constantes do perdão e do auxílio.
Compreenderás, então, que a falta de alguém, hoje, pode ser nossa falta, igualmente, amanhã.
E ao notarmos que nós, Espíritos falíveis, conseguimos amar, apesar da imperfeição que nos tisna na sombra, saberemos por fim que Deus é sempre amor, sempre infinito amor, na justiça da lei."



Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

FALTAS COMETIDAS ENTRE NÓS.

É mesmo muito difícil reconhecer em si a capacidade de provocar no outro faltas, que se viram contra nós, e a partir de então nos colocarmos em situação de vítima.

É importante se perceber no contexto dos conflitos como parte ativa deste, admitindo a hipótese de que muitas vezes agimos impensadamente, e na contrapartida,  atraímos constrangimentos consequentes da reação do outro. Muitas vezes uma risada fora de hora, ou chamar atenção no momento errado, pode engatilhar uma reação desfavorável. E muito embora, não tenha a intenção de ferir o outro, com tais comportamentos, pode criar a desarmonia ao ponto de se chegar a conflitos maiores.

Os relacionamentos estão sujeitos a melindres que circunstanciam as personalidades ali envolvidas, de tal sorte que, as partes acabam adoecendo com os questionamentos que a mente perturbada não cesse por parar. Será que ofendi mesmo? Fiquei com tanta raiva que fiquei cega nem tive discernimento para ver a realidade. Tive a melhor das intenções e acabei abrindo uma ferida que nem sabia que existia...

E muitos outros desses questionamentos acabam por atormentar os pensamentos, os sentimentos daquele que os cometem. Diante desse contexto, o espírito Emmanuel nos aconselha:

"Se a consciência te acusa, repara a falta enquanto pe cedo.
Chispa de fogo gera incêndio.
Leve alfinetada prepara a infecção.
Humildade é o caminho.
Entendimento é o remédio.
Perdão é profilaxia.
Muitas vezes, loucura é crime, dispersão e calamidade nascem de pequeninos desajustes acalentados.
Não hesites rogar desculpas, nem vaciles apagar-te a favor da concórdia, com aparente desvantagem particular,  porquanto, na maioria dos casos de incompreensão, em que nos imaginamos sofrer dores e ser vítimas, os verdadeiros culpados somos nós mesmos."

Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

A DOUTRINA ESPÍRITA EXPLICA...

A Doutrina Espírita nos explica muitas coisas, sobre as quais não encontramos explicação nem nas demais religiões, nem na ciência, nem nas filosofias de vida.

E para cada explicação dada pela Doutrina Espírita, verifica-se um propósito maior, que permeia os horizontes iluminativos do ser em evolução.

A Doutrina Espírita explica....

Quanto ao futuro, que nos encontramos provisoriamente no mundo, em busca de um aperfeiçoamento individual, afim de que quando estivermos na espiritualidade, possamos gozar de uma imortalidade vitoriosa com relação aos nossos objetivos. Sabendo-se disso, sossegou-se as Ânsias.

Quanto aos desajustes do corpo e alma, quando as enfermidades ou mutilações aparecem,  explica que  o espírito se utiliza de um corpo imperfeito, para a corrigenda de si mesmo. Consciente dessa demanda de sacrifício, asserenou-te as aflições íntimas pela não aceitação de si.

Quanto à finalidade dos problemas domésticos,  explica a Doutrina que o lar é instituto de regeneração e amor, onde volta a conviver com amigos e desafetos de existências passadas, visando um futuro melhor. E diante desse entendimento, se desfaz qualquer dúvida que possa surgir em virtude da família.

Quanto aos entes queridos que partem após a morte do corpo físico, a Doutrina explica que a morte não é o fim, assim como, o berço não é o princípio. Todas as criaturas que se vão pela morte do corpo físico, partem na direção de seu aprimoramento e ascensão do ponto evolutivo em que se achava na Terra.

Quanto ao campo religioso, a Doutrina explica que Deus não concede privilégios e que, em qualquer estância do universo, a alma recebe, inevitavelmente,  da vida o bem ou o mal que dá de si própria. Consciente de que se colhe exatamente na mesma medida, o que se planta, acaba-e com qualquer inquietação no que tange a Justiça Divina.

Quanto à questão da Fé, a Doutrina explica que ninguém pode violentar ou outros em matéria de crença, acentuando, porém, que toda fé, para nutrir-se de luz, deve ser raciocinada em bases de lógica, e diante das Leis Divinas, sabendo-se que cada indivíduo é responsável pelo próprio destino. Com isso, se desfaz toda e qualquer possibilidade de tortura mental contra o outro, no que tange à sua fé, além de impor o respeito e a tolerância à fé de todos.


Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

LUTAR O TORNA MAIS FORTE!

As lutas diárias a que todos somos submetidos nos fortalece sempre para um novo desafio. Pois, a medida em que, vamos trabalhando as nossas dificuldades e, por conseguinte, superando os desafios, vamos aprimorando as nossas qualidades e nos aperfeiçoando em lidar com dificuldades.

E nesse caminhar, vamos desenvolvendo a capacidade de servir amparando-nos mutuamente,  tolerando-nos reciprocamente, aprendendo sobretudo, a converter nossa sombra em luz, ao despojar-se do homem  velho permitindo que desabroche o homem novo que há em cada um de nós, guardado latente, esperando o momento certo para disparar o gatilho que o trará à tona.

Gozamos todos de uma liberdade que se manifesta por meio de nosso livre-arbítrio. E para que, esta liberdade seja iluminativa em nossa caminhada, é preciso que consideremos nossos compromissos cármicos ligados à nossa atual encarnação, e que eclode nas relações de convivência as quais estamos ligados, para nossos resgates, pois ninguém progride sem alguém

O Espírito Emmanuel, mais uma vez, nos sugere a seguinte reflexão:

"Abençoemos, assim, as provações que nos abençoam.
Trabalho é ascensão.
Dor é burilamento.
Toda adversidade avisa, todo sofrimento instrui, todo pranto lava, toda dificuldade esclarece e toda crise seleciona.
Virtude solitária é pão na vitrine.
Competência no palanque é usura da alma.
Todos somos alunos na escola da vida.
E ninguém consegue aprender sem dar a lição."


Livro: Justiça Divina
Autor: Francisco Cândido Xavier
Espírito Emmanuel

SABIA QUE O FURTO PODE NÃO SER MATERIAL?

Está mesmo na lei: " Não furtarás!
Mas será que a lei se refere unicamente às questões materiais?  

O homem moderno não se apercebe diante de suas intervenções sobre a vida do outro.  Muitas dessas pessoas são até honestas nas questões materiais, mas têm um poder de "roubar a esperança e o entusiasmo dos companheiros dedicados ao bem, como bem diz o Espírito Emmanuel.

E é claro, que roubar a esperança e o entusiasmo das pessoas se constitui, um agravo de grandes proporções ocasionando no outro, telas de amargura e desânimo, abrindo um campo de atuação pernicioso para atuação da maldade.

Ninguém tem o direito de minar o entusiasmo e o desejo de realização do outro, colocando-o em situação de vulnerabilidade, de discórdia, e de insegurança diante dos desafios que precisa enfrentar na vida.

Como sabiamente diz o Espírito Emmanuel:

" É preciso, porém não furtar nem os recursos do corpo, nem os bem da alma,  pois que a consequência de todo furto é prevista na lei."


PARA QUE ESPERAR?

O tempo urge na escola da vida terrena, e portanto, é preciso estar atento às oportunidades que te surgem no caminho.  

Aquela conversa que sempre ouvimos de que serei benevolente, farei caridade quando ficar rico deve ser esquecida. É preciso entender que há diversas maneiras de ser benevolente e caridoso sem para para isso precise juntar uma fortuna.

Vemos muitas pessoas construírem uma família sem dar a ela a devida atenção afetiva por causa da dedicação quase que integral sobre a busca dos bens materiais.  E quando chegam na idade mais avançada, na qual já conquistou bens suficientes, já não tem mais saúde física para se dedicar a servir.

A benevolência e caridade se faz a qualquer tempo na medida das forças de cada um.  Ademais a caridade não se faz exclusivamente pela doação material. Tem-se a caridade emocional, quando você se dispõe a dedicar parte de seu tempo a ouvir alguém, orienta-lo, tem-se a caridade espiritual, quando você dedica parte de seu tempo a dialogar com espíritos necessitados através das mediúnicas, enfim, há muitas maneiras de se ajudar alguém.

O Espírito Emmanuel, no Livro Justiça Divina de Chico Xavier,  nos chama atenção para o fato de "Hoje ainda" devemos agir. Ele nos instruir que:

Cede, hoje ainda, a pequena moeda de que dispõe a favor dos necessitados.

Que não se deve esperar a formatura na Universidade para ajudar com a instrução de alguém. Aquele que anseia pelo alfabeto deve ser amparado de imediato, você o estará ajudando a sair do estado de ignorância.

Auxilia ao caminho reto aqueles que se extraviaram na caminhada.

Não espere um feriado para prestar o socorros aos aflitos, levando a palavra confortadora aos companheiros que a provação envolve em lágrimas. 

"Uma hora de esclarecimento e esperança no consolo aos que choram vale mais que um século de existência, amarrados à preguiça."

"Comecemos a cultura das boas obras, hoje ainda, onde estivermos, porque toda migalha do bem, com quem for e onde for, é crédito acumulado ou começo de progresso na Justiça de Deus."


RETORNO À PÁTRIA ESPIRITUAL

Sabemos que somos Espíritos encarnados, vivendo as experiências desta vida, e que, cumprindo a programação de nossa encarnação, retornaremos à pátria espiritual.  

A questão é como se sente os Espíritos que retornam à pátria espiritual, após a morte do corpo físico?

Segundo Emmanuel, em o livro Justiça Divina, de Francisco Cândido Xavier, o Espírito ao retornar para a vida espiritual, vivencia: 
  1. A Emoção do reencontro daqueles que lhes são afins.
  2. A Alegria da redescoberta de si e da própria vida espiritual.
Contudo, vivencia uma série de conflitos antagônicos, que os colocam em situação de fragilidade emocional, tais como diz Emmanuel:
  1. Por fora o carinho que nos reúne.
  2. Por dentro o remorso que nos fustiga.
  3. Vanguarda que fulgura.
  4. Retaguarda que obscurece.
  5. Êxtase e dor.
  6. Esperança e arrependimento.
Muitos sentem-se envergonhados diante daqueles que os encorajam ao acerto, quando tomam consciência do dever nem sempre cumprido quando encarnado. Com isso, acabam buscando o recomeço, através de uma nova encarnação.

Afim de que não desperdicemos nossas atuais encarnações, o Espírito Emmanuel nos sugere:

" Agradece, assim, o lugar de prova em que te situas.
Corpo doente, companheiro difícil, parente complexo, chefe amargo e dificuldade constante são oportunidades que se renovam.
Todo título exterior é instrumentação de serviço.
A existência terrestre é o bom combate.
Defeito e imperfeição, débito e culpa são inimigos que nos defrontam.
Aperfeiçoamento individual é a única vitória que não se altera.
E, em toda parte, o verdadeiro campo de luta somos nós mesmos."


sábado, 5 de maio de 2018

VOCÊ É MAIS EMOÇÃO OU RAZÃO?

As emoções dão o brilho que a vida precisa para se tornar mais bela, mais intensa, mais feliz, quando estão em equilíbrio.

A razão faz você ponderar sobre a faixa de equilíbrio mantendo uma condição saudável de resultados positivos, quando está em equilíbrio.

As emoções são a expressão sentimental do amor, mas também do ódio; do desprendimento, mas também do apego; da humildade, mas também do egoísmo; da calma, mas também da agitação; da serenidade, mas também do desequilíbrio; da segurança, mas também, do medo; do autoamor, mas também, da baixa auto-estima, etc. 

Poderia aqui citar diversas formas de emoções que expressamos através de nossos sentimentos, inúmeras vezes, a cada minuto de nossos dias, mas a questão aqui é, como tem se manifestado minhas emoções?

A razão é a expressão do certo em relação ao errado, da verdade em relação à perspectiva que o outro traz, a expressão maior da intenção motivacional do fato acontecido. A razão é o limiar da capacidade de pensar com discernimento, ponderação, sem tomar partido de nenhum lado, adotando a imparcialidade como mecanismo de avaliação, o que levará você, a tomar atitudes pautadas na realidade fática, dos acontecimentos com eles de fato são.

Entretanto, não podemos ser só emoção menos ainda só razão. A nossa meta deverá ser sempre a busca pelo equilíbrio dessa balança nem sempre equilibrada pelos homens da Terra.

Um trabalho difícil quando se aplica a nós mesmos, de grande desgaste energético para tornarmos emoções intensas mais controladas, mais moderadas. Por outro lado, para tornarmos mais emotivos, naquilo ou naquela situação em que agimos com indiferença emocional, que não nos causa um vínculo de afetividade, de envolvimento emocional.

Do mesmo jeito, a razão exacerbada pode nos levar a viver uma vida muito prática, indiferente, fria, sem estreitar os laços emocionais que nos unem às pessoas à nossa volta. E assim, a vida vai passando, e vamos vivendo a vida indiferentes ao meio e às pessoas com as quais fomos convidados a viver. É preciso uma a razão como mecanismo de moderação e equilíbrio para as nossas emoções. 

Não devemos ser nem só emoção, nem só razão. Devemos utiliza-las uma em favor da outra. A razão moderando as emoções e as emoções envolvendo a racionalidade no campo da afetividade tão necessária na vida, onde só o amor tudo resolve. Uma é o contrapeso da outra na balança do equilíbrio emocional.

COMO VOCÊ PODE OUVIR MELHOR AS PESSOAS A SUA VOLTA?

Costumo brincar, dizendo que todos nós deveríamos fazer curso de "ouvidoria".  Seria algo de grande valor para o nosso crescimento, pois aquele que consegue exercer a grande virtude de ouvir acaba se dando oportunidade de vivenciar muitos benefícios.

A porção mágica do ato de ouvir, está na  capacidade de ouvir o que outro tem a dizer sem tomar partido, sem intervir, e portanto, sem julgar.

Quando isso acontece, conseguimos ouvi-lo, abraçando o entendimento do outro na sua mais pura essência, entendendo sobretudo, como o outro pensa sobre algo que esta contando.  Isso exige uma maturidade consciencial, espiritual, que oportuniza o ouvinte a se colocar no lugar do outro para compreende-lo no âmbito de suas perspectivas a respeito de algo ou de alguém.  E o ato de colocar-se no lugar do outro para entende-lo é um princípio elementar dos ensinamentos Crísticos, que motivam o diálogo saudável, o entendimento mútuo. Um ato de amor.

Primeiramente, precisamos nos dispor a ouvir sem julgamentos, sem permitir que o seu pensamentos, os seus valores e convicções interfiram nas colocações de quem está se dispondo a falar.

À partir do entendimento do outro, sobretudo, das razões que o motivaram a tal fato, devemos submeter toda aquela informação, inicialmente imparcial, ao bom-senso, à análise moderada pautada na razão e no equilíbrio, para que possa, havendo um espaço, discernir sobre tudo que está em questão. Discernimento é uma virtude do equilíbrio interior, do bom-senso e da moderação tão necessárias em nossas vidas. Discernir não quer dizer julgar, ou determinar o que é certo ou o que é errado. Discernir implica em analisar e conhecer o lado bom e o lado ruim do que se encontra em questão. Entender as motivações positivas e negativas que te prospectaram a determinada situação. Discernir ainda exige a imparcialidade para enxergar com clareza que tudo tem um lado bom e um lado negativo, nos quais a busca deverá sempre ser pelo equilíbrio e pela ponderação. Para ser um bom ouvinte é preciso ter discernimento, olhar atento ao todo.

Por fim, havendo uma expectativa do comunicante no que tange à sua forma de pensar com relação àquilo que se está ouvindo, aí sim, ouvinte, muito cauteloso, consciente de suas limitações porque é preciso respeitar o espaço do outro, é preciso compreender que não existe verdade absoluta, e que a forma de ver e viver a vida diferencia o indivíduo na sua singularidade, e se colocar humildemente, numa abordagem do que se está em questão,  aí sim, o ouvinte poderá expor sua forma de pensar, sugerir alternativas de solução, sempre levando-se em conta a busca pessoal do comunicante, a partir do momento que te buscou para falar de algo ou de alguém.

Um bom ouvinte atrai para si a confiança das pessoas que jamis deverá ser traída,  a solicitude de sua presença como alguém necessário e importante em seu convívio, a responsabilidade de poder motivar  e ajudar alguém que buscou em você a força e a orientação de que precisava.  Pense nisso, e seja sempre um bom ouvinte!


COMO FAZER PARA AJUDAR A SI MESMO E SUPERAR SUAS DIFICULDADES?

Se ajudar não deve mesmo ser algo fácil, menos ainda quando a dificuldades a serem superadas. Então talvez não haja uma regra exata, absoluta que atenda a todos diante de seus desafios pessoais. Entretanto, não podemos perder as esperanças, devemos sobretudo, alimentarmos, a fé que há em nós, mediante uma perspectiva de vida mais feliz, mais tranquila, de paz.

Costumo seguir um roteiro que há muitos anos, há muitas vidas atrás, já venho buscando, que é o roteiro da transformação pessoal com base nos fundamentos da razão, do bom-senso, e do respeito por aqueles que estão a minha volta.

Não há outro caminho que não seja o de volta para si. Isso exige muita coragem, esforço e vontade firme no desejo de mudanças. Somos ainda muito imaturos para compreendermos a dimensão dessa necessidade tão iminente e necessária no atual momento em que nos preparamos para vivermos uma nova era de regeneração, motivo pelo qual precisamos buscar essas transformações morais que dizem respeito aos nossos comportamentos, intelectuais que diz respeito ao nosso conhecimento, e espirituais, que diz respeito àquilo que aqui vinhemos fazer nesta, como em todas as demais encarnações. 

Somos um tanto mimados, imaturos. Pensamos sobre o que nos agrada. Sentimos o que atende aos nossos desejos. Agimos pela satisfação pessoal. E é justamente, por este caminho que vamos descobrir como fazer para nos ajudar e, por consequência, descobrir os meios para superar as dificuldades que fazem parte de nossas perspectivas de vida como alavanca de crescimento pessoal no cumprimento de nosso carma.

Quando refletimos nossa forma de pensar, podemos com isso, identificar a qualidade de nossos pensamentos, desnudando a verdadeira intenção deste, se está imbuída do bem ou do mal, do acerto ou do desacerto. À partir daí vamos identificar uma importante força energética que emanamos, plasmamos no universo, que pode ser positiva ou negativa.

E então, o que fazer com aqueles pensamentos ruins, que faz pensar em algo ou alguém negativamente, desejando que possam de alguma maneira se dar mal, em detrimento de um bem que realizaria no pensador, senão tentar transforma-los em pensamentos positivos, em que, você consegue entender que há espaço para todos no universo. Que as energias quando bem direcionadas no bem, no bom, e no belo, vão alinhando coerentemente os acontecimentos para que tudo aconteça em benefício de todos.  Esse foi só um exemplo de um imperfeito tipo de pensamento que todos na Terra são capazes de plasmar, afinal quem não tem seus desafetos? 

Portanto, não é privilégio de ninguém. O pensamentos é assim, ele vem, e quando você o percebe ele já está instalado, dentro de si, fazendo-o sentir a sua presença através da manifestação de suas emoções, sejam elas de ódio ou amor, de inveja ou desprendimento, de egoísmo ou de humildade, de orgulho ou simplicidade.

Seja como for, é preciso que estejamos atentos à essas manifestações para as quais não dedicamos nem mesmo um minuto de nossos dias para avaliarmos, a qualidade do que pensamentos e do que sentimos.

Quando nos intoxicamos com esses pesamentos negativos, acreditando que há uma razão de sermos assim, e que por isso, devemos mante-lo nessa vibração, abrimos um campo energético desfavorável à nossa saúde emocional e espiritual, criando um campo magnético propício à atração de espíritos ou que vivenciam das mesmas formas-pensamentos ou que imbu[idos do desejo de nos prejudicarem, nos motivam cada vez mais a mergulharmos nessa psicosfera tóxica de energias deletéria, fazendo-nos ainda pensar, que estamos pensamento e agindo pela nossa própria mente. Alimentam a nossa razão num sentido contrário do avanço ao qual deveríamos buscar, para que fiquemos cheios de si, cheios de razão, se achando de posse da verdade.

Quando tomamos domínio de nossos pensamentos e sentimentos, analisados sob o crivo da razão, entendemos que é preciso persistência e vontade firme para substituir pensamentos e sentimentos negativos em pensamentos e sentimentos positivos, identificando que algo que está ruim está sempre nos convidando a desenvolver uma nova forma positiva de pensar, sentir e agir.

Quando conseguimos entrar nessa dimensão de potencializar as energias positivas que há em nós, acabamos expandindo nossa consciência ao ponto de compreendermos o que precismos aprender para crescer em determinadas circunstâncias, sobretudo, ampliando a nossa capacidade de perceber novas alternativas, novos caminhos, para superarmos as dificuldades que surgem para testar nossa ampla capacidade de superação.

Analise a energia que emana dos pensamentos, a qualidade e intenção dos sentimentos, e reflita com serenidade e moderação na hora de agir, para que não hajam equívocos maiores nas relações de convivência em que foi chamado a viver nesta vida, de maneira que a vida possa ficar mais leve, mais feliz. Com isso você se ajuda e novos caminhos se abrem para diferentes perspectivas de superação das dificuldades.
Fiquem com Deus! Alessandra Uzêda