O DUELO -CAPÍTULO XII: AMAI OS VOSSOS INIMIGOS

CAPÍTULO XII

AMAI OS VOSSO INIMIGOS

Pagar o mal com o bem. – Os inimigos desencarnados. – Se alguém vos bate a face direita, apresentai-lhe também a outra. – Instruções dos Espíritos: A vingança – O ódio – O duelo.

O DUELO

 “Só e verdadeiramente grande, aquele que considerando a vida como uma viagem que deve conduzi-lo a um objetivo, faz pouco caso das asperezas do caminho e não se deixa desviar um instante do caminho reto.”

Há crime no Homicídio pelo duelo:

·       A Legislação o reconhece.

·       Ninguém tem o direito em nenhum caso de atentar contra a vida de seu semelhante, senão a Natureza somente.


“Enquanto uma gota de sangue humano correr sobre a Terra pela mão dos homens, o verdadeiro reino de Deus não terá ainda chegado, esse reino de pacificação e amor que deve banir para todo o sempre do vosso globo a ANIMOSIDADE, a DISCÓRDIA e a GUERRA. Então a palavra DUELO não existirá mais em vossa língua senão como uma longínquo e vaga lembrança de um passado que se foi.”
-Palavras proferidas pelo Espírito ADOLPHO, bispo de Argel, Marmande, 1861.

O DUELO...

·       Pode ser uma prova de coragem física, de desprezo pela vida, é a prova de uma covardia moral, assim como no suicídio.

·       Para o duelista emérito, é uma assassinato cometido a sangue frio, com toda a premeditação desejada.

·       Para o adversário, quase certo de sucumbir pela sua fraqueza, é um suicídio cometido com a mais fria reflexão.


“Como o suicida, o duelista estará marcado com sague quando chegar a Deus e, a um e a outro, o Soberano Juiz prepara longos e rudes castigos...a pena será bem mais severa para aquele que apareça diante dele com as mãos vermelhas de sangue de seu irmão!”

-Palavras proferidas pelo Espírito SANTO AGOSTINHO, Paris, 1862.

“Quando a caridade for a regra de conduta dos homens, eles conformarão seus atos e suas palavras a esta máxima: “Não façais aos outros o que não quiserdes que vos façam; então sim, desaparecerão todas as causas de dissensões e, com elas, as do duelo e das guerras, que são os duelos de povo a povo. (FRANCISCO XAVIER, Bordéus, 1861).

Nenhum comentário:

Postar um comentário