O mal e o Remédio - CAPÍTULO V-Bem Aventurados os Aflitos

CAPÍTULO V

O MAL E O REMÉDIO


·       A Terra não é um lugar de alegria. Foi profetizado que haveria aí, pranto e ranger de dentes para aqueles que nascessem nesse vale de dores.

·       Vós que viestes aí viver, esperai lágrimas cruciantes e penas amargas, e mais as vossas dores sejam agudas e profundas, olhai o céu e bendizei o Senhor por ter querido experimentar.

·       Imitai aquele que vos foi dado como exemplo: chegado ao último grau da abjeção e miséria, estendido sobre o lixo, disse a Deus:


“Senhor, conheci todas as alegrias da opulência e me reduzistes à miséria mais profunda: obrigado, obrigado meu Deus, porque querer bem experimentar vosso servo!”


Procurai suas consolações aos vossos males no futuro que Deus vos prepara, e causa deles no passado, e vós que sofreis mais, considerai-vos os bem-aventurados da Terra.


·       No ESTADO DE DESENCARNADO, quando planáveis no espaço, ESCOLHESTES VOSSAS PROVAS, porque acreditastes SER BASTANTES FORTES para SUPORTÁ-LAS.


o   Se pedistes a fortuna e a glória, era para sustentar a luta da tentação e vencê-la;


o   Se pedistes lutar de corpo e alma contra o mal moral e físico, é porque sabíeis que quanto mais a prova seria dura maior seria a vitória; e que se dela saísse triunfantes, na sua morte deixaria escapar uma alma brilhante, de brancura e tornada pura pelo batismo da expiação e do sofrimento.


·       Àqueles que estão atacados de OBSESSÕES CRUÉIS e de MALES CRUCIANTES, um só caminho é infalível: a FÉ, o OLHAR PARA O CÉU.


“Se no acesso dos vossos mais cruéis sofrimentos, a vossa voz cantar ao Senhor, o ANJO a vossa cabeceira, de sua mão vos mostrará o sinal de salvação e o lugar que deveis ocupar por um dia. É a fé o remédio certo do sofrimento... aquele que crê é forte pelo remédio da fé e aquele que duvida um segundo da sua eficácia é logo punido, com as angústias da aflição.”


“Felizes aqueles que sofrem e que choram! Que suas almas alegrem porque serão abençoados por Deus.” (SANTO AGOSTINHO, Paris, 1863).

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