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domingo, 6 de novembro de 2016

UM CONVITE A AMAR! Psicografia do Espírito Irmão José

Uma tristeza, uma melancolia, mas nunca uma desistência de lutar!

Eu sei bem como é enxergar mais à frente de uma estrutura tradicionalista, conservadora e rígida. Quando ainda estava encarnado, trabalhava numa casa que fica até hoje na Ribeira. Tudo era nos rigores de uma doutrina que se tornava fria, indiferente sem amorosidade, sem o cuidado de se preocupar como a forma de fazer e a forma de como esse feito tocava as pessoas. Como se costuma dizer é assim que tem que ser, n]ao importa o que pensam, não importa o que sentem. É assim que está escrito. Não importa como interpreta pessoalmente, nem como se veja naquele contexto porque cada um se identifica com determinada situação de forma diferente, cada um na sua real necessidade, cada um com sua forma de amar e também de sentir dor.

Quem pratica a doutrina espírita sem amorosidade, sem se colocar no lugar do outro, sem se abrir ao entendimento da dor do outro, transforma toada a codificação em uma doutrina frígida, indiferente e sem amor, apenas pela interpretação e aplicabilidade que faz dela.

Tenhamos mês amigos, a sensibilidade para perceber a essência dos ensinamentos divinos, que esta doutrina nos traz;

Saibamos meus amigos, que a verdade tem muitas faces e interpretações, e cada um, em seu momento, com suas buscas pessoais, tem a sua face de verdade e razão;

Sejamos ainda meus amigos, mais solícitos, mais condescendentes com as necessidades alheias sem ter que impor como regra uma doutrina escrita para que ajam pelo amor, e não apenas para cumpri-la sem respeitar as limitações daqueles que buscam para sua melhora e crescimento pessoal;

Sabedoria meus amigos, para que tenham humildade ao transmitir aos nossos irmãos, o que há de divino no Consolador, porque o Consolador é uma bênção que Deus nos deu mas que sem amor vira um livro como outro qualquer.

É preciso neste momento, em que o planeta passa por transição, em que o homem vive a necessidade da transformação pessoal, que todos se abram empaticamente, a conhecer o novo, a não temer a diversidade, e acabando com isso, se protegendo de forma a esquecer aquelas mudanças muitas vezes indispensáveis ao crescimento e evolução.

Olhem ao seu redor, perceba o quanto a vida é diversa, eclética e rica , mas, carente dessa amorosidade de que vocês mesmos necessitam para crescer, para o despertar consciente da maturidade espiritual que urge  e se faz  indispensável num planeta de regeneração.

A Terra já viveu muitas eras e esse é um momento histórico, espiritualmente falando porque nessa fase de transição, vocês estão saindo de uma contemporaneidade onde o espiritismo se fundamentou com sua doutrina para construir uma era de regeneração, a Era Nova, mas que na verdade ainda não chegou. Vocês encarnados, nesse instante, são a ponte que liga a contemporaneidade ao Novo,  que está por vir, mas de fato ainda não veio. É preciso solidificar as bases dessa Doutrina que cada vez mais se expande pelo novo, deixando o rígido tradicionalismo sem amorosidade.

O amor meus amigos, é capaz de mover montanhas, mas homens de pouca fé, não conseguem ter ideia da dimensão e da capacidade de expansão dessa doutrina pelo caminho da amorosidade, sem impor suas verdades, se colocando à disposição do outro para ouvi-lo e compreende-lo nas suas limitações.

Um dia, me perguntaram: se eu tivesse que escolher entre amar e agir pela doutrina, respondi que amaria, porque a doutrina sem coração é livro, palavras mortas, que não transformam, que não cura, e não ajuda a nenhum de vocês a crescer.

Reflitam a importância de transformar a rigidez em flexibilidade, rezar em possibilidade de mudança, se livrando de rótulos e amarras que o ligam ao passado que transforma, que educa, aprender a colocar os ensinamentos de jesus em pratica de forma lúdica, interativa, entendendo que o outro é parte desse processo, dessa construção de saberes, tornando agradável e prazeroso o melhor dos ensinamentos mais necessários ao nosso crescimentos pessoal, faz com que nos sintamos amados, e não apenas atendidos, acolhidos, e não apenas com determinações a cumprir simplesmente porque está escrito daquela forma.

Meus queridos amigos, a construção desse pensamento, dessa energia positiva que envolve, que ensina, e que educa, só se faz com amor.

Pelo Espírito Irmão José
Psicografia de Alessandra Uzêda

Em 25 de julho de 2016

quarta-feira, 30 de março de 2016

Misericórdia & Perdão = Bondade em nossa convivência

O Espírito José Mário, através do médium Wanderley Oliveira em sua Obra "Quem Perdoa Liberta" nos traz a sábia e tão necessária proposta de rompermos os fios das mágoas que carregamos no coração por meio da misericórdia.

Para tanto, é preciso iluminar a vida alheia com educação, reconhecimento e estímulo  como a divina arte de acender dentro de nós próprios a luz dos talentos libertadores.

Que se propõe a realizar  a importante e indispensável Reforma Interior para a nossa própria evolução,, jamais poderá se descuidar de enobrecer a vida, onde quer que seja. Segundo o Espírito José Mario a luz que exteriorizamos nos alivia e abençoa com o frescor da sensação de leveza e progresso.

Ele também nos chama a atenção para o conteúdo moral de que dispõe o Evangelho convidando-os à vigilância constante de nossos pensamentos, sentimentos e atitudes.

Quanto às convivências, propõe uma excelente reflexão sobre a importância da BONDADE em nossa convivência, como sendo a maior proteção contra os assaltos impiedosos da sombra que ainda reside em nós próprios e com a qual o mal organizado procura avançar em suas iniciativas de colonizar mentes, ressaltando as teias vibratórias que envolve o homem carnal nas esferas espirituais quando descuidamos de aplicar o perdão genuíno.

A casa espírita está longe de ser um ambiente de perfeição e pureza imaculada, sendo improdutivo pensar uma psicosfera de um centro espírita como um céu de fantasiosa educação. Por isso mesmo, deve-se prezar por um ambiente de paz e asseio espiritual, pois onde se faz luz da oração e das boas intenções é natural que o caudal das sombras se reúna, atraído para o clarão que se faz intenso.

Eis a proposta edificante do espírito José Mario: estimular a misericórdia nos sagrados laços da convivência, por meio dos ensinamentos do Mestre e Senhor, estendendo-nos as mãos uns aos outros e aceitando-nos com legítima fraternidade nas atitudes.

"A misericórdia é a porta de entrada para o perdão. Perdão é aceitação da vida e do outro como se encontram e como são, e quem perdoa liberta."

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Os Super Médiuns. Tenha Muito Cuidado! Alamar Régis Carvalho

Os Super Médiuns. Tenha Muito Cuidado! 
Alamar Régis Carvalho 

O Espiritismo é maravilhoso, ele é ético, sensato, coerente, racional e é uma boa proposta para pessoas que raciocinam. 

Todavia há muita gente que resolveu resumi-lo a uma simples religião, emprestando-lhe todas as características normalmente encontradas nas religiões tradicionais, ou seja: obrigações, proibições, rituais, censuras, hierarquias, subserviência a encarnados e a desencarnados, equívocos na concepção do que seja de fato moralidade e também fanatismos. 

Um espírita excessivamente empolgado, sem uma forte base doutrinária, ou melhor, conhecedor do que realmente propõe a doutrina, chega a ser tão chato e inconveniente como aqueles crentes que em plena hora de almoço, ao meio dia, toca a campainha da nossa casa e praticamente impõem que os atendamos.

Já sei que espíritas chatos vão, mais uma vez, baixar-me o sarrafo por utilizar aqui a indispensável sinceridade e transparência que devemos ter para com as pessoas, mas não posso trair a minha consciência porque não quero estar inserido no universo da ridicularidade.

A grande verdade é que existe muito espírita bobo por aí, inclusive muitos dirigentes de centros. E muita gente, que chega agora ao movimento espírita, na expectativa de encontrar no Espiritismo alguma resposta que nunca teve na sua andança pelas igrejas, termina se decepcionando com o que vê, tendo frustrações que nem a amizade que nutre por espíritas sérios consegue demover. 

Porque escrevo para muita gente do universo chamado leigo, ou seja, aquele constituído por pessoas de diversas religiões, é muito comum, por curiosidade, alguém que recebe um artigo meu, repassado por algum amigo comum, consultar o site www.redevisao.net para saber maiores informações sobre esse tal Alamar, que assinou a matéria que chegou ao seu computador, quando, de repente... "Ih, o cara é espírita!!! É envolvido com Espiritismo!!!". 

A grande maioria procura conversar sobre o assunto, muitos falam de algumas "coisas" que vêem mas não sabem por que vêem, "a minha mãe sente isto", "o meu marido vê aquilo", "A minha sogra escuta"... Terminam chegando a um centro espírita.

Eu sempre indico a procura por um centro, além do indispensável encaminhamento ao estudo (não apenas leitura) das obras básicas, na sua seqüência que todos nós espíritas conhecemos. 

Semanas ou meses depois, volta a mesma pessoa ao Alamar, pelo e-mail, MSN ou outro meio de comunicação a questionar, com muito jeitinho para não praticar indelicadeza com o amigo, relatando dúvidas acerca das suas primeiras convivências que o Espiritismo. 

- "Sabe, Alamar, eu conheci a dona Fulana de Tal, lá no centro, e toda vez que eu chego lá ela me diz que está vendo isto, está vendo aquilo, está vendo o meu marido, que já morreu, ao meu lado, está sentindo isto..." 

E nessa onda encontramos muitos espíritas "trabalhadores" deitando e rolando na inexperiência dos outros, proveniente do conhecimento da doutrina, nem sempre no interesse do cobrarem diretamente algum valor financeiro mas, certamente, com algum interesse que nem sempre corresponde à ética que o Espiritismo propõe. E haja chutes, na necessidade que se acham de convencerem os outros de que "sou médium!!!". Só faltam usar crachá de médium. 

Tem casos de médiuns que vão logo dizendo que está vendo o avô da pessoa ao seu lado, que ele está bem e que está lhe protegendo, quando a pessoa termina por ter que dizer: - "A senhora me desculpe, mas os meus dois avôs, o paterno e o materno, ainda são vivos". E por aí vai. 

Quero aqui, com este artigo, orientar e informar às pessoas que estão chegando agora ao Espiritismo, bem como a várias outras que já estão há algum tempo, mas não entenderam bem a proposta da doutrina, algumas coisas:

 Primeiro: O Espiritismo não é doutrina do "porque sim" e nem do "porque não". Isto quer dizer que você não é obrigado a ficar calado, aceitando tudo o que tentam lhe empurrar. Nada de ter que aceitar isto ou aquilo só porque determinada pessoa afirma que "é assim, tem que ser assim e você não pode questionar". Muito pelo contrário, em Espiritismo você tem que questionar, sim, e estar ciente de que todo espírita que foge de questionamentos dos outros, invariavelmente é um despreparado porque não tem condições básicas de sustentar um diálogo com alguém que pensa. Doutrina do "porque sim" e do "porque não" é a doutrina católica e outras inúmeras por aí. 

Segundo: Não existe nenhum super-médium com capacidade para estar vendo o tempo todo parentes desencarnados de todos os freqüentadores dos centros, a ponto de ficar dizendo que vê e que sente a todo momento. Na maioria dos casos você pode ter certeza de uma coisa: é exibicionismo, é palhaçada de alguns que se dizem videntes quando, na realidade, estão sempre querendo se colocar em evidência. Uma amostra disto você verá em determinadas reuniões mediúnicas quando o médium A ou B começa a se estribuchar todo, sacudindo a cabeça e os braços, fungando, dando murros na mesa, quando mulheres de cabelos longos, balançam bem a cabeça para fazerem os cabelos irem pra frente e pra trás... enfim, o que querem é chamar a atenção. Cuidado. Fungados e saculejos não significam autenticidade mediúnica e sim desequilíbrio e perturbação. 

Existe possibilidade, sim, de um ou outro médium ter uma mediunidade mais apurada e até poder ver um ou outro espírito desencarnado acompanhando uma pessoa encarnada. Só que, quando este é realmente equilibrado e tem consciência do seu papel, como médium espírita, jamais fica se colocando em evidência, na necessidade de ter que dizer para a pessoa que está vendo fulano ou fulana. 

São médiuns que fazem da casa espírita uma casa de sensatez e não necessariamente um picadeiro de circo. Um dos grandes problemas que acontecem neste campo que estou denunciando, é a irresponsabilidade de alguns que, talvez para terem o freqüentador da casa nas suas mãos, insinuam algum possível perigo que a pessoa pode estar correndo, para deixá-la com medo, receio ou dúvida; daí ficarem com ela sob o seu domínio: - "Olha. Eu estou vendo ao seu lado uma entidade que está pedindo para você ter muito cuidado, viu?" O diabo é que esses infelizes, propositalmente, não dizem que cuidado é esse que a pessoa deve ter, cuidado com quê. Aí fica a dúvida e o medo na cabeça da maioria das pessoas, já que invariavelmente essa maioria que chega à casa espírita é porque está enfrentando algum problema. É um Deus nos acuda!!! 

Se a pessoa, por exemplo, tiver com alguma gastrite ou indisposição estomacal, vai logo imaginar que o médium está vendo algum câncer nela, sem querer dizer, e vai ficar apavorada. Se teve algum problema com alguém que, talvez lhe tenha feito alguma ameaça, poderá começar a achar que poderá ser assassinado por esse alguém. E haja noites em claro, insônias, preocupações, gente a recorrer ao diazepan, valium, somalium e outros, inclusive desequilíbrios dentro de casa, a ponto de agredir todo mundo, perturbado que ficou com o medo que lhe foi plantado por um irresponsável. Este assunto renderia um artigo enorme e e não quero, aqui, falar de todos e nem de muitos casos que podem acontecer em relação a isto. 

O que quero alertar é o seguinte: Cuidado com os tais super-médiuns que existem por aí. Nem todas as pessoas que você vê trabalhando, ou "trabalhando", em um centro espírita necessariamente é médium. 

Tem centro espírita onde até a cantineira se acha no direito de dar diagnósticos espirituais para frequentadores da casa. 

Médium equilibrado e responsável, nenhum, amedronta ninguém e nem pronuncia frases vagas para lhe deixar perturbado, sem saber o que ele quer dizer com aquilo. Os espíritos bons não permitem que ele faça isto e nem o conhecimento que ele realmente tem deixa que ele faça brincadeiras de tamanho mau gosto. 

Quando espíritos, verdadeiramente bons e evoluídos, detectam algum problema numa pessoa, jamais eles se utilizam da boca de qualquer médium para dizer, porque sabem do despreparo de todos nós em relação a notícias sobre doenças, sobretudo em nós mesmos. 

Eles tomam as providências de cura, silenciosamente, sem que nem saibamos que fomos tratados e curados, quando merecemos a cura, ou, se for um problema cármico, eles deixam que a coisa prossiga conforme o que está programado. Portanto, estejamos todos preparados, dentro de um centro espírita, para convivermos com a casa e com aqueles que estão lá, inclusive com os seus dirigentes que nem sempre expressam o equilíbrio e os bons qualitativos da Doutrina Espírita.

Recomendo o ESTUDO criterioso, atencioso e bem RACIONAL das obras básicas do Espiritismo, com outra dica, que eu acho fundamental para as pessoas mais exigentes e mais preocupadas com fidelidade: É sempre bom ter mais de uma tradução das obras básicas em casa, principalmente de O LIVRO DOS ESPÍRITOS. Se possível todas que existem disponíveis. 

Eu sei porque estou recomendando isto. A melhor garantia que temos para estarmos bem acompanhados por espíritos bons, espíritos que nos ajudam a livrar dos males, espíritos que podem nos curar é o nosso BOM PROCEDER. E este bom proceder não é aquele que atende apenas as conveniências e etiquetas sociais e religiosas, é aquele que se enquadra dentro da VERDADEIRA E AUTÊNTICA MORAL, que é aquele: 

"Faça ao seu próximo aquilo que você gostaria que os outros lhe fizessem" e também "não faça a ninguém o que você não quer que façam contigo".

Artigo reproduzido com autorização do autor pela Biblioteca Virtual

terça-feira, 21 de outubro de 2014

VISITANTES - Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

VISITANTES   


O serviço de desobsessão não é um departamento de trabalho para cortesias sociais que, embora respeitáveis, não se compadecem com a enfermagem espiritual a ser desenvolvida, a benefício de irmãos desencarnados que amargas dificuldades atormentam. 

Ainda assim, há casos em que companheiros da construção espírita-cristã, quando solicitem permissão para isso, podem ter acesso ao serviço, em caráter de observação construtiva; entretanto, é forçoso preservar o cuidado de não acolhê-los em grande número para que o clima vibratório da reunião não venha a sofrer mudanças inoportunas.

Essas visitas, no entanto, devem ser recebidas apenas de raro em raro, e em circunstâncias realmente aceitáveis no plano dos trabalhos de desobsessão, principalmente quando objetivem a fundação de atividades congêneres. 

E antes da admissão necessária é imperioso que os mentores espirituais do grupo sejam previamente consultados, por respeito justo às responsabilidades que abraçam, em favor da equipe, muito embora saibamos que a orientação das atividades espíritas vigora na própria Doutrina Espírita e não no arbítrio dos amigos desencarnados, mesmo aqueles que testemunhem elevada condição. 

Compreende-se que os visitantes não necessitem de comparecimento que exceda de 3 a 4 reuniões.  


(Imaginemos, por excesso de cautela, que um dos ‘manifestantes’ dos trabalhos seja um ‘familiar’ do visitante, como será que ele se comportará? 

Essa, também, é uma das razões de ‘poucas’ e escolhidas visitas.)  

ISOLAMENTO HOSPITALAR- Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 ISOLAMENTO HOSPITALAR  


A desobsessão abrange em si obra hospitalar das mais sérias. 

Compreenda-se que o espaço a ela destinado, entre quatro paredes, guarda a importância de uma enfermaria, com recursos adjacentes da Espiritualidade Maior para tratamento e socorro das mentes desencarnadas, ainda conturbadas ou infelizes. 

Arrede-se da desobsessão qualquer sentido de curiosidade intempestiva ou de formação espetaculosa.

Coloquemo-nos no lugar dos desencarnados em desequilíbrio e entenderemos, de pronto, a inoportunidade da presença de qualquer pessoa estranha a obra assistencial dessa natureza. 

O amparo e o esclarecimento aos Espíritos dementados ou sofredores é serviço para quem possa compreendê-los e amá-los, respeitando-lhes a dor. 

Daí nasce o impositivo de absoluto isolamento hospitalar para o recinto dedicado a semelhantes serviços de socorro e esclarecimento, entendendo-se, desse modo, que a desobsessão, tanto quanto possível, deve ser praticada de preferência no templo espírita, ao invés de ambientes outros, de caráter particular. 

Nesse sentido, é importante que os obreiros da desobsessão, notadamente os médiuns psicofônicos e os médiuns esclarecedores, visitem os hospitais e casas destinadas à segregação de determinados enfermos, para compreenderem com segurança o imperativo de respeitosa cautela no trato com os Espíritos revoltados e desditosos.  


(Coloquemo-nos no lugar dos desencarnados em desequilíbrio e entenderemos, de pronto, a inoportunidade da presença de qualquer pessoa estranha a obra assistencial dessa natureza. 

Como saber o que está no pensamento de uma pessoa? 

Só a convivência, no tempo, poderá responder razoavelmente. Portanto, só deve pertencer e participar do grupo aquele que já tenha demonstrado ‘qualidades’ espírita-cristãs de modo inequívoco!)   

PONTUALIDADE - Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 PONTUALIDADE   


Pontualidade - tema essencial no quotidiano, disciplina da vida. 

Administrações não respeitam funcionários relapsos. 

Em casa, estimamos nos familiares os compromissos em dia, os deveres executados com exatidão. 

Habitualmente não falhamos no horário marcado pelas personalidades importantes do mundo, a fim de corresponder-lhes ao apreço. 

A entrevista com um industrial... A fala com um Ministro de Estado...

Nas lides da desobsessão, é forçoso entender que benfeitores espirituais e amigos outros desencarnados se deslocam de obrigações graves da Vida Superior, a fim de assistir-nos e socorrer-nos. 

Pontualidade é sempre dever, mas na desobsessão assume caráter solene.

Não haja falha de serviço por nossa causa. Não se pode esquecer que o fracasso, na maioria das vezes, é o produto infeliz dos retardatários e dos ausentes. 

A hora de início das tarefas precisa mostrar-se austera, entendendo-se que o instante do encerramento é variável na pauta das circunstâncias. 

Aconselhável se feche disciplinarmente a porta de entrada, 15 minutos antes do horário marcado para a abertura da reunião, tempo esse que será empregado na leitura preparatória.


(Não haja falha de serviço por nossa causa. Não se pode esquecer que o fracasso, na maioria das vezes, é o produto infeliz dos retardatários e dos ausentes. 

O maior problema dos grupos de trabalho mediúnico está na sua formação. 

Deve-se criar um regulamento disciplinar austero para com os encarnados, do tipo – atrasou, vai x vezes para a cadeira de visitante -, faltou, vai x vezes para a cadeira de visitante, faltou na cadeira x vezes, exclui-se do grupo. 

Não deve haver nenhum tipo de desculpa ou justificativa; o grupo não pode permitir ‘melindres’ por ir para a cadeira de visitante! 

Alguém já imaginou o grupo reunido e ‘um Espírito’ vir avisar que o Mentor e seus trabalhadores não puderam vir?)   

DIRIGENTE- Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 DIRIGENTE   


O dirigente das tarefas de desobsessão não pode esquecer que a Espiritualidade Superior espera nele o apoio fundamental da obra.

 Direção e discernimento. Bondade e energia. 

Certo, não se lhe exigirão qualidades superiores à do humano comum; no entanto, o orientador da assistência aos desencarnados sofredores precisa compreender que as suas funções, diante dos médiuns e frequentadores do grupo, são semelhantes às de um pai de família, no instituto doméstico. 

Autoridade fundamentada no exemplo. Hábito de estudo e oração. Dignidade e respeito para com todos. Afeição sem privilégios. Brandura e firmeza. Sinceridade e entendimento. Conversação construtiva. 

Para manter-se na altura moral necessária o diretor dispensará a todos os componentes de conjunto a atenção e o carinho idênticos àqueles que um professor reto e nobre cultiva perante os alunos, e, como se erguerá, perante os Instrutores Espirituais, na posição de médium esclarecedor mais responsável, designará dois ou três companheiros, sob a orientação dele próprio a fim de que se lhe façam assessores em serviço e o substituam nos impedimentos justificados.  


(O dirigente, em nenhuma hipótese entenda-se o cargo, ou função, como exclusivo ao sexo masculino. 

A direção do trabalho é por competência e não por sexo. 

As mulheres, por serem mais ‘emotivas’, podem exercer a direção até com mais êxito! 

Mas, acima de qualquer outro critério, deve ter conhecimento moralizado!) 

CONVERSAÇÃO ANTERIOR À REUNIÃO - Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 CONVERSAÇÃO ANTERIOR À REUNIÃO   

Há sempre margem a conversações no recinto para os que chegam mais cedo, cabendo aos seareiros do conjunto evitar a dispersão de forças em visitas, mesmo rápidas, mas impróprias, a locais vizinhos, sejam casas particulares ou restaurantes públicos. 

Compreensível rogar aos colaboradores da tarefa a total abstenção de temas contrários à dignidade do trabalho que vão desempenhar.

Evitem-se os anedotários jocosos, as considerações injuriosas a quem quer que seja. 

Esqueçam-se críticas, comentários escandalosos, queixas, azedumes, apontamentos irônicos. 

Toda referência verbal é fator de indução.

Se somos impelidos a conversar, durante os momentos que precedem a atividade assistencial, seja a nossa palestra algo de bom e edificante que auxilie e pacifique o clima do recinto, ao invés de conturbá-lo.  

(Que tal, aos que vão chegando, junto com aqueles que já chegaram, irem lendo o Evangelho Segundo o Espiritismo? Podem ir trocando ideias até a hora de início do trabalho.)  

CHEGADA DOS COMPANHEIROS- Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

CHEGADA DOS COMPANHEIROS 
  

Os benfeitores espirituais de plantão, na obra assistencial aos irmãos desencarnados sofredores, esperam sempre que os integrantes da equipe alcancem o recinto de serviço em posição respeitosa. 

Nada de vozerio, tumulto, gritos, gargalhadas.

 Lembrem-se os companheiros encarnados de que se aproximam de enfermos reunidos, como num hospital, credores de atenção e carinho. 

A obra de socorro está prestes a começar. 

Necessário inclinar o sentimento ao silêncio e à compaixão, à bondade e à elevação de vistas, a fim de que o conjunto possa funcionar em harmonia na construção do bem.  


(Entrar mudo e sair calado, não é isso o que se deve entender do enunciado! 

A atitude ‘respeitosa’ deve ser externa e interna, isto é, do corpo físico e da mente.

 Existe uma grande diferença entre ‘gargalhar’ e ser ‘alegre’, o segundo se refere ao fato de nos sentirmos muito bem ao podermos ‘servir’ aos irmãos.)    

RECINTO DAS REUNIÕES - Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 RECINTO DAS REUNIÕES   


O recinto das reuniões pede limpeza e simplicidade. 

A mesa, com alguns dos livros básicos da Doutrina Espírita, de preferência

 «O Livro dos Espíritos», «O Evangelho segundo o Espiritismo» e um volume que desenvolva o pensamento kardequiano, conjugado aos ensinamentos do Cristo, estará cercada pelas cadeiras devidas ao número exato dos componentes da reunião, apresentando-se despida de toalhas, ornamentos, recipientes de água e objetos outros. 

Em seguida à fila dos assentos, colocar-se-á pequena acomodação, seja um simples banco ou algumas cadeiras para visitas eventuais. 

Um relógio será colocado à vista ou à mão, seja numa parede, no bolso ou no pulso do dirigente, para que o horário e a disciplina estabelecida não sofram distorções, e o aparelho para a gravação de vozes, na hipótese de existir no aposento, não deverá perturbar o bom andamento das tarefas e será colocado em lugar designado pelo orientador dos trabalhos.  


(É interessante que não cite o ‘Livro dos Médiuns”, o que nos leva a concluir que, ‘todos os participantes’ já muito estudaram nesse livro e não se torna necessária a sua presença. 

Será que é esse ‘saber’ que existe por aí?) 

TEMPLO ESPÍRITA- Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz

 TEMPLO ESPÍRITA 
  

À medida que se nos aclara o entendimento, nas realizações de caráter mediúnico, percebemos que as lides da desobsessão pedem o ambiente do templo espírita para se efetivarem com segurança. 

Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital.

 Se no lar dispomos de agentes empíricos a benefício dos enfermos, numa casa de saúde encontramos toda uma coleção de instrumentos selecionados para a assistência pronta. 

No templo espírita, os instrutores desencarnados conseguem localizar recursos avançados do plano espiritual para o socorro a obsidiados e obsessores, razão por que, tanto quanto nos seja possível, é aí, entre as paredes respeitáveis da nossa escola de fé viva, que nos cabe situar o ministério da desobsessão. 

Razoável, ainda, observar que os servidores de semelhante realização não podem assumir, sem prejuízo, compromissos para outras atividades medianímicas, antes ou depois do trabalho em que se comprometem a benefício dos sofredores desencarnados.  


(Para compreender isso, recordemos que, se muitos doentes conseguem recuperar a saúde no clima doméstico, muitos outros reclamam o hospital.  

Também lembrar que, os nossos ‘cobradores’ não nos querem no hospital, pois, lá poderemos sarar!) 

DESOBSESSÃO - Livro Desobsessão - Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz


DESOBSESSÃO   

Terapêuticas diversas merecem estudos para a supressão dos males que flagelam a Humanidade. 

Antibióticos atacam processos de infecção, institutos especializados examinam a patologia do câncer, a cirurgia atinge o coração para sanar o defeito cardíaco e a vacina constitui defesa para milhões. 

Ao lado, porém, das enfermidades que supliciam o corpo físico, encontramos, aqui e além, as calamidades da obsessão que desequilibram a mente.

Para lá das teias fisiológicas que entretecem o carro orgânico de que se vale o Espírito para o estágio educativo no mundo, é possível identificar os quadros obscuros de semelhantes desastres, nos quais as forças magnéticas desajustadas pelo pensamento em desgoverno assimilam forças magnéticas do mesmo teor, estabelecendo a alienação mental, que vai do tique à loucura, escalando por fobias e moléstias - fantasmas - vemo-los instalados em todas as classes, desde aquelas em que se situam as pessoas providas de elevados recursos da intelectualidade àquelas outras onde respiram companheiros carecentes das primeiras noções do alfabeto, desbordando, muita vez, na tragédia passional que ocupa a atenção da imprensa ou na insânia conduzida ao hospício. 

Isso tudo, sem relacionarmos os problemas da depressão, os desvarios sexuais, as síndromes de angústias e as desarmonias domésticas.

Espíritos desencarnados e encarnados de condição enfermiça sintonizam-se uns com os outros, criando prejuízos e perturbações naqueles que lhes sofrem a influência vampirizadora, lembrando vegetais nobres que parasitos arrasam, depois de solapar- lhes todas as resistências. 

Refletindo nisso e diligenciando cooperar na medicação a esses males de sintomatologia imprecisa, imaginamos a organização deste livro , dedicado a todos os companheiros que se interessam pelo socorro aos obsidiados - livro que se caracteriza por absoluta simplicidade na exposição dos assuntos indispensáveis à constituição e sustentação dos grupos espíritas devotados à obra libertadora e curativa da desobsessão. 

Livro que possa servir aos recintos consagrados a esse mister, estejam eles nos derradeiros recantos das zonas rurais ou nos edifícios das grandes cidades, cartilha de trabalho em que as imagens auxiliem o entendimento da explicação escrita, a fim de que os obreiros da Doutrina Espírita atendam à desobsessão, consoante os princípios concatenados por Allan Kardec. 

O Espírito André Luiz convidou os médiuns Waldo Vieira e Francisco Cândido Xavier a psicografarem com ele o presente volume, responsabilizando-se ambos pelos capítulos de números ímpares e pares, respectivamente. 

 As fotografias que ilustram este volume representam gentileza dos companheiros de ideal e pertencem aos arquivos da Exposição Espírita Permanente do CENTRO ESPÍRITA C., de Uberaba, Minas. 

Nenhuma instituição de Espiritismo pode, a rigor, desinteressar-se desse trabalho imprescindível à higiene, harmonia, amparo ou restauração da mente humana, traçando esclarecimento justo, seja aos desencarnados sofredores, seja aos encarnados desprovidos de educação íntima que lhes sofram a atuação deprimente, conquanto, às vezes, involuntária. 

Cada templo espírita deve e precisa possuir a sua equipe de servidores da desobsessão, quando não seja destinada a socorrer as vítimas da desorientação espiritual que lhe rondam as portas, para defesa e conservação de si mesma. 

- André Luiz

domingo, 17 de agosto de 2014

A DOUTRINA ESPÍRITA - Refletindo...

A Doutrina Espírita

A Doutrina da Codificação Espírita, mais especificamente, as obras do Pentateuco, de Allan Kardec, nos dá um manancial de condutas éticas e morais que devem ser aplicadas em nosso dia a dia, independentemente da religião de cada um.

O Espiritismo traz fundamentação religiosa, que atende aos apelos da razão, e que vem propor ao ser humano caminhos de condutas que devem ser adotadas como meio de favorecer o processo de transformação moral e espiritual do indivíduo.

A Doutrina Espírita propõe um crescimento integral, respeitando os limites e os mais variados níveis de experiências dos espíritos, encarnados e desencarnados, dentro da ótica da imortalidade da alma.

As Casas Espíritas devem ter como proposta de trabalho, momentos de discussões no contexto das obras básicas, para que viabilize a possibilidade de ampliação da capacidade de entendimento daqueles que vivem na Doutrina Espírita ou em busca dela.

O Espírita, sobretudo aquele dotado de mediunidade ostensiva, tenham o entendimento claro e objetivo da Doutrina de modo a colocá-la em prática no processo de mudança interior. Esse é o caminho ideal para a melhoria da humanidade e formação do homem de bem.

Somente o entendimento claro da Doutrina Espírita poderá formar uma nova personalidade do homem em transformação pois que estará se educando moralmente. Contudo, o indivíduo que consegue se educar do ponto de vista da moral, da ética, estará apto a amar a si e ao próximo, fortalecendo a afetividade entre os seres humanos, independentemente dos algozes do passado.

Considerando que o eu verdadeiro de cada ser, se encontra na memória espiritual, cujas experiências regressas foram constituídas ao longo de muitos e muitos anos, em muitas reencarnações, o caminho para chegar ao confronto de si mesmo, ao autoconhecimento, está nas luzes da imortalidade, na qual poderemos encontrar explicações, e o confronto necessário à superação de diversos desafios, que devem ser superados ao tomar posse da verdade sobre si, tais como, a culpa, a autopunição e a baixa estima.

Vida e Paz!