terça-feira, 23 de janeiro de 2024

Compreendendo o Psiquismo na perspectiva espiritual e o conceito de Agregado Humano

Psiquismo ou Psique

  • refere-se á mente ou à alma humana.
  • permite compreender o mundo, nos relacionar com os outros e expressar nossas emoções.
  • Onde estão os processos:
    • Cognitivos - são formas como adquirimos, processamos e usamos o conhecimento. Envolve diversas habilidades mentais como a linguagem, a percepção, a memória, o raciocínio, o pensamento, a reflexão e a concetração. São fundamentais para o desenvolvimento intelectual e a comunicação humana.
    • Emocionais - são estados vividos pelo sujeito caracterizados pela sua subjetividade. Estão relacionados ao sentir e correspondem às vivências de prazer e desprazer, à interpretação das relações que temos com outras pessoas, objetos e ideias.
    • Comportamentais - capacidade de executar determinadas tarefas. Competências comportamentais.
  • Os processos acima são influenciados por:
    • fatores biológicos
    • fatores sociais
    • fatores culturais
Para entender o funcionamento psíquico é preciso distinguir:
  • elementos que constituem a mente
  • níveis de funcionamento da mente
  • processos evolutivos em que a mente se desenvolve.
Personalidade Física (Mundo Físico) segundo Godinho:
  • Eu Pessoal
  • Consciência Física
  • Consicência Pessoal
É influenciada pelas personalidades multiplas - Vidas passadas e pelas Subpersonalidades - passado da vida presente. 

São extensões do Espírito:
  • Personalidade Física - consciência de si no momento
  • Personalidades Múltiplas - consciência de si em vidas passadas
  • Subpersonalidades - consciência de si no passado desta  encarnação.
Para trabalhar com determinados elementos é preciso compreender  melhor:
  • Fisiologia - estuda as funções e o funcionamento normal dos seres vivos,especificamente, dos processos físicos químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
  • Morfologia -estuda a estrutur4a, formação e classificação das palavras isoladas de seu contexto e de suas funções nas orações e nos períodos.
  • Anatomia - estrutura e forma do corpo humano e suas partes.

Allan Kardec aborda o tema do psiquismo em várias de suas obras, especialmente em "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns". No contexto da Doutrina Espírita, o psiquismo é entendido como a capacidade da mente humana de perceber, compreender e interagir com o mundo espiritual, além de processar informações e experiências do mundo físico.

Alguns dos principais pontos que Allan Kardec discute sobre o psiquismo incluem:

  1. Natureza do Psiquismo: Kardec explora a natureza do psiquismo humano, incluindo sua relação com a alma e sua capacidade de perceber e compreender realidades além do mundo material. Ele destaca a mente como uma faculdade essencial da alma, que continua a existir e operar após a morte do corpo físico.

  2. Percepção Espiritual: Kardec discute a capacidade dos seres humanos de perceber e interagir com o mundo espiritual por meio de faculdades como a mediunidade e a intuição. Ele investiga diferentes tipos de percepção espiritual, incluindo visão, audição, sensação e comunicação mediúnica.

  3. Desenvolvimento Psíquico: Kardec enfatiza a importância do desenvolvimento psíquico e espiritual como parte do processo de evolução da alma. Ele incentiva a prática da mediunidade de forma ética e responsável, visando o crescimento pessoal e a serviço do bem comum.

  4. Obsessão e Influência Espiritual: Kardec aborda os desafios e perigos associados à influência espiritual negativa, como a obsessão espiritual. Ele fornece orientações sobre como reconhecer e lidar com influências espirituais indesejadas, bem como como fortalecer a proteção espiritual.

Esses são apenas alguns dos aspectos do psiquismo discutidos por Allan Kardec em suas obras. Ele considerava o estudo do psiquismo humano como fundamental para compreender a natureza da vida, da mente e do universo, bem como para promover o desenvolvimento espiritual e moral dos indivíduos.

Divaldo Franco aborda o psiquismo dentro do contexto da Doutrina Espírita, oferecendo insights sobre a natureza da mente, sua relação com o mundo espiritual e sua influência na vida cotidiana e no desenvolvimento espiritual. Aqui estão alguns dos pontos que Divaldo Franco costuma abordar sobre o psiquismo:

  1. Natureza da Mente: Franco explora a natureza da mente humana, destacando sua complexidade e capacidade de perceber, raciocinar e sentir. Ele enfatiza a mente como uma faculdade essencial da alma, que transcende o corpo físico e continua a existir após a morte.

  2. Percepção Espiritual: Franco discute a capacidade das pessoas de perceber e interagir com o mundo espiritual por meio de faculdades como a mediunidade, intuição e premonição. Ele oferece insights sobre diferentes formas de percepção espiritual e como desenvolver essas habilidades de forma ética e responsável.

  3. Influência dos Espíritos: Franco aborda a influência dos espíritos sobre a mente humana, discutindo fenômenos como obsessão espiritual, inspiração e influência espiritual positiva. Ele oferece orientações sobre como reconhecer e lidar com influências espirituais indesejadas, além de como buscar inspiração e orientação espiritual.

  4. Desenvolvimento Psíquico e Espiritual: Franco incentiva o desenvolvimento psíquico e espiritual como parte do processo de evolução da alma. Ele oferece conselhos práticos sobre como cultivar virtudes como amor, bondade e compaixão, além de como praticar a mediunidade de forma ética e responsável.

Esses são apenas alguns dos tópicos que Divaldo Franco aborda em suas palestras e escritos sobre o psiquismo. Sua abordagem é fundamentada nos princípios da Doutrina Espírita, visando promover o autoconhecimento, o crescimento espiritual e o serviço ao próximo.


Em seus livros, Robson Pinheiro discute diversos aspectos do psiquismo dentro do contexto da espiritualidade e da mediunidade. Aqui estão algumas ideias comuns que ele aborda sobre o psiquismo:

  1. Natureza da Mente e da Alma: Pinheiro explora a natureza da mente humana e sua relação com a alma. Ele discute como a mente é uma ferramenta fundamental da consciência e como suas características influenciam o desenvolvimento espiritual.

  2. Percepção e Sensibilidade Espiritual: Pinheiro aborda a capacidade das pessoas de perceber e interagir com o mundo espiritual. Ele discute diferentes formas de percepção espiritual, como a mediunidade, a intuição e a sensibilidade energética.

  3. Influência dos Espíritos: Pinheiro fala sobre a influência dos espíritos sobre a mente e o psiquismo humano. Ele discute fenômenos como obsessão espiritual, influência espiritual positiva e proteção espiritual contra influências indesejadas.

  4. Desenvolvimento Mediúnico e Espiritual: Pinheiro oferece orientações práticas para o desenvolvimento da mediunidade e do crescimento espiritual. Ele discute exercícios, práticas e atitudes que podem ajudar os indivíduos a desenvolver suas habilidades mediúnicas de forma ética e responsável.

  5. Autodescoberta e Transformação Pessoal: Pinheiro incentiva a autodescoberta e o trabalho interior como meio de promover o crescimento espiritual e a transformação pessoal. Ele explora como o autoconhecimento e a autotransformação podem levar a uma vida mais plena e significativa.

Esses são apenas alguns dos temas comuns que Robson Pinheiro aborda em suas obras sobre o psiquismo. Sua abordagem é baseada em sua experiência como médium e em sua compreensão dos princípios espíritas, buscando oferecer insights e orientações para o desenvolvimento espiritual e a evolução da consciência.

Definindo Agregado Humano segundo Godinho:

  • as propriedades e funções do Agregado Humano são:
    •  revestir o ser espiritual e dar condições para que ele, espírito, possa armazenar ou registrar seus conhecimentos e experiências;
    • dar suporte para que possa manifestar-se das mais diversas formas e nos mais diversos planos da vida, desde a forma fluídica sutil e inimaginável, até a forma material, rígida e pesada antropomórfica (semelhante ao homem), zoantrópica (semelhante a animais) ou outras com uma ou várias personalidades simultâneas, de consistência variada.

Robson Pinheiro é um médium e escritor brasileiro conhecido por suas obras relacionadas à espiritualidade, mediunidade e desenvolvimento pessoal. Em seus livros, ele aborda conceitos complexos sobre a natureza da alma e da psique humana, incluindo o que ele chama de "agregado perispiritual".

Embora o termo "agregado humano" não seja comumente usado por ele, Pinheiro descreve o agregado perispiritual como uma estrutura energética e espiritual que envolve diferentes aspectos do ser humano no plano espiritual. Aqui estão algumas propriedades ou características que podem ser associadas ao agregado perispiritual, conforme descrito por Robson Pinheiro e outros autores espíritas:

  1. Complexidade Estrutural: O agregado perispiritual é descrito como uma estrutura complexa e dinâmica, composta por diferentes camadas ou níveis de energia espiritual que interagem entre si.

  2. Centros de Força (Chacras): Assim como na tradição hindu e espiritualista, Pinheiro descreve a presença de centros de força ou chacras no agregado perispiritual, que são pontos de energia que regulam aspectos da vida espiritual e psíquica do indivíduo.

  3. Registro de Experiências: O agregado perispiritual é considerado como o receptáculo onde são registradas as experiências, memórias e vivências do indivíduo ao longo de suas diversas encarnações.

  4. Influências Espirituais: Pinheiro discute como o agregado perispiritual pode ser influenciado por energias e entidades espirituais, tanto positivas quanto negativas, que podem afetar o estado de saúde espiritual e psíquica do indivíduo.

  5. Evolução e Transformação: O agregado perispiritual está sujeito a processos de evolução e transformação ao longo do tempo, refletindo o crescimento espiritual e a maturidade do indivíduo.

Essas são algumas das propriedades do agregado perispiritual que podem ser encontradas nas obras de Robson Pinheiro e outros autores espíritas. É importante notar que esses conceitos fazem parte de uma visão espiritualista específica e podem não ser amplamente reconhecidos ou aceitos em outras tradições ou abordagens psicológicas.


Referências
 Estudos do Livro "Conflitos Conscienciais Personalidades Múltiplas & Subpersonalidades" - J.S.Godinho.
Pesquisa complementar - google


domingo, 14 de janeiro de 2024

A Nomenclatura utilizada - Godinho

Os sete corpos do Agregado Humano ou Agregado Perispiritual:

  • Os corpos são ferramentas de suporte para manifestação do Espírito.
  • São descartáveis e perecíveis ao longo do processo evolutivo.
  • Através dos corpos que são canalizadas para o Espírito registros de suas vivências
  • Vai perdendo ou abandonando os corpos ou à medida em que evolui.
  • A cada desencarne se perde o corpo físico e o duplo etérico, encerrando a construção de uma nova personalidade múltipla.
  • A cada reencarnação ganha-se um novo corpo físico e seu respectivo duplo etério.

Allan Kardec, como codificador da Doutrina Espírita, não abordou especificamente o tema das diversas galáxias, sistemas solares e planetas em suas obras principais, pois a ciência astronômica da época em que ele viveu ainda não tinha conhecimento detalhado sobre esses aspectos do universo.

No entanto, a Doutrina Espírita não contradiz a ideia da existência de outros mundos habitados. Kardec, em suas obras, deixa aberta a possibilidade de que o universo é habitado por uma variedade de formas de vida, além daquelas encontradas na Terra. Ele ensina que o Espiritismo não rejeita a ideia de que existam outros mundos ou outros sistemas solares habitados por seres inteligentes.

Na visão espírita, cada planeta é um mundo em si mesmo, com suas próprias condições e formas de vida, e todos estão sujeitos às mesmas leis naturais e morais que regem o universo. Os espíritos que habitam esses mundos podem estar em diferentes estágios de evolução espiritual e podem ter diferentes formas de vida física e social.

Portanto, embora Allan Kardec não tenha fornecido detalhes específicos sobre as diversas galáxias, sistemas solares e planetas, a Doutrina Espírita deixa espaço para a possibilidade de uma vasta diversidade de formas de vida no universo, em harmonia com os princípios gerais do Espiritismo.

Segundo Stanislas de Guaita e Charles Lancelin

  1. Corpo Átmido: primeiro envoltorio do esp+irito e elemento de ligação com a energia mais grosseira.
  2. Corpo Búdico:sede das três almas (Moral, Intuitiva e Consciencial) sendo o banco de dados da consciência e impulsionador do constante progredir.
  3. Corpo Mental Superior: atributos são a vontade e a imaginação
  4. Corpo Mental Inferior: atibutos são a intelectualidade e os cinco sentidos.
  5. Corpo Astral: atributo de organmizar, modelar os corpos físicos em cada existência e, também, decodificar e codificar as emoções.
  6. Duplo Etérico: ve+iculo da mediunidade sede dos chacras, usina captadora, geradora, transmutadora e distribuidora dos mais variados tipos de energias para os demais corpos.
  7. Corpo físico: completa todos os demais corpos como ferramenta que opera diretamente na matéria densa.
Na Doutrina Espírita, o principal foco é no espírito e em seu envoltório perispiritual, que é considerado um corpo semi-material que liga o espírito ao corpo físico durante a encarnação. O perispírito é moldado pelas experiências e vivências do espírito ao longo de suas diversas encarnações e serve como veículo para a manifestação das faculdades espirituais.

Robson Pinheiro discute a ideia de que o ser humano é composto não apenas de um corpo físico, mas também de diversos corpos sutis ou veículos de manifestação. Esses corpos são considerados intermediários entre o aspecto material e o aspecto espiritual da existência.

Embora os detalhes específicos possam variar em suas obras, é comum encontrar referências aos sete corpos ou veículos sutis, cada um correspondendo a uma dimensão diferente da consciência e da experiência espiritual. Esses corpos são frequentemente descritos como:

  1. Corpo físico: o corpo material que percebemos com os sentidos físicos.
  2. Corpo etérico: um veículo energético que interpenetra o corpo físico e serve como um modelo ou matriz para sua formação.
  3. Corpo astral: associado às emoções e aos desejos, é o veículo de manifestação do mundo emocional e dos sonhos.
  4. Corpo mental inferior: relacionado ao intelecto e aos processos de pensamento mais racionais.
  5. Corpo mental superior: associado ao aspecto espiritual da mente, incluindo a intuição e a sabedoria espiritual.
  6. Corpo causal: o veículo que carrega o karma ou as experiências acumuladas ao longo de múltiplas encarnações.
  7. Corpo espiritual: o aspecto mais elevado da individualidade, conectado à centelha divina ou à essência espiritual.

Esses sete corpos são considerados interconectados e interdependentes, cada um desempenhando um papel específico no desenvolvimento e na evolução espiritual do indivíduo. Robson Pinheiro e outros autores espiritualistas exploram esses conceitos como parte de uma visão holística da natureza humana e da existência espiritual.

Elaboração do livro:

  • pautada em observações e estudos sobre o Agregado Humano(AH) ou Agregado Perispiritual(AP):
  • AH ou AP - complexo veículo de suporte para as manifestações do esp+irito que ocorrem sobre tres dos seus corpos e alguns dos fenômenos dele decorrentes.
Objetivo geral do livro:
  • Ampliar um pouco mais o conhecimento sobre esses elementos chamados "Personalidades Múltiplas" e "Subpersonalidades, com seus traumas, apegos e dificuldades, que vem revelando grandes possibilidades terapêuticas, muito pouco exploradas.
As técnicas aplicadas:
  • Apometria e Desdobramento Múltiplo - mostram inúmeros aspectos das manifestações de natureza espeirtual e psíquica que requer aprofundamento.
Objetivo específico do livro:
  • Elaborar uma explicação dos dois estudos (Terapeuta e cliente e Trabaçho mediúnico) e respectivas observações, com ênfase nas diferenças para apresentar um modelo eficaz.
Objetos de estudos do livro:
  • Corpo Mental Superior
  • Corpo Mental Inferior
  • Corpo emocional (Astral)
  • Modalidades de comunicação entre o mundo objetivo (físico) e subjetivo (espiritual)
  • Desdobramentos
  • personalidades M*ultiplas
  • Subpersonalidades
Agregado Humano:
  • Conjunto de estruturas que dá suporte às manifestações do espírito, produzir fenômenos em diversos planos vibratórios
  • Diversos estudiosos deram a essas estruturras nomenclaturas e designações, destacando nesse Agregado:
    • Duplo Etérico ou Corpo Etérico:
      • Veículo da Mediunidade, sede dos chacras, usina captadora, geradora, transmutradora e distribuidora de energias para os demais corpos (Guaita &Lancelin)
      • Nele se processam os fenômenos físicos da mediunidade ( Matta&Silva)
      • Reage, como é de seu designio, a todos ops estimulos oriundos dos veiculos mais sutis. Ele é essencialmente um transmissor e não um gerador. É o compensador de todas as forças que chegam ao corpo físico. (Bailey)
  • O Espírito não faz parte do Agregado Humano. ele se serve desse agregado para operar e manifestar-se nos planos da vida em que atua.
  • AH - tem 7 corpos - cada corpo tem 7 níveis - cada nível tem 7 camadas ou subníveis.
  • AH - tem 7 chacras principais - 21 chacras secundários - 3 nadis principais (canaletas) - conjunto de meridianos (canais)
  • AH é a estrutura de suporte do espírito que lhe dá condições de se manifestar nos diversos planos da vida.
    • No plano físico:
      •  manifesta-se pela personalidade física ou eu pessoal.
      • manifesta-se também, subjetivamente , por personalidades múltiplas e subpersonalidades.

Nos livros psicografados por Chico Xavier e atribuídos a André Luiz, há uma exploração detalhada sobre a vida espiritual e a constituição do ser humano além do corpo físico. André Luiz descreve essa constituição em várias obras, incluindo "Nosso Lar", "Os Mensageiros", "Missionários da Luz" e outros. Aqui está um resumo das principais características da constituição do ser humano além do corpo físico, conforme descrito por André Luiz:

  1. Perispírito: André Luiz descreve o perispírito como um corpo semi-material que envolve o espírito e serve como uma espécie de molde ou modelo para o corpo físico durante a encarnação. Ele explica que o perispírito é mais sutil e maleável do que o corpo físico e é responsável por moldar a forma do corpo material.

  2. Centros de Força (Chakras): André Luiz descreve a existência de centros de força ou centros energéticos no perispírito, que correspondem aos centros de energia ou chakras mencionados em outras tradições espirituais. Esses centros de força são responsáveis pela captação, distribuição e transmissão de energia vital para o funcionamento do organismo espiritual.

  3. Corpo Mental e Emocional: Além do perispírito, André Luiz descreve a existência de corpos mentais e emocionais, que são veículos para a expressão da mente e das emoções. Esses corpos sutis são responsáveis pela vida mental e emocional do ser humano e influenciam diretamente a saúde e o bem-estar espiritual.

  4. Corpo Espiritual: Além dos corpos sutis mencionados acima, André Luiz também faz referência ao corpo espiritual ou corpo espiritualizado, que é a essência imortal do ser humano. Este corpo é mais sutil e elevado do que os outros e é o veículo primário da consciência e da individualidade espiritual.

Esses são alguns dos principais aspectos da constituição do ser humano além do corpo físico, conforme descritos por André Luiz em suas obras. Esses conceitos oferecem uma compreensão mais ampla da natureza espiritual do ser humano e de sua jornada evolutiva além da vida terrena.



Nomenclatura segundo Godinho:
  • Personalidades - designa  o Eu pessoal ou consciência física.
  • Subpersonalidades - designa os desdobramentos da consciência ou Eu pessoal.
  • Personalidades Múltiplas - designa os antigos EUs pessoais, consciências físicas ou personalidades vividas em outras existências que influenciam a personalidade física ou existência atual com que ressuscitadas (elementos psíquicos).

Autores que discutem sobre personalidades múltiplas e subpersonalidades geralmente estão dentro do campo da psicologia, psiquiatria, psicoterapia ou psicologia analítica. Aqui estão alguns autores relevantes nesse contexto:

  1. Pierre Janet: Um dos pioneiros no estudo das personalidades múltiplas, Pierre Janet foi um psicólogo e filósofo francês cujo trabalho influenciou significativamente o campo da psicopatologia e da psicoterapia. Ele descreveu e analisou casos de transtorno dissociativo de identidade, antigo nome para personalidade múltipla.

Pierre Janet, um pioneiro na psicologia e na psiquiatria, foi um dos primeiros a descrever e estudar o que hoje é conhecido como transtorno dissociativo de identidade (TDI), anteriormente chamado de transtorno de personalidade múltipla. Janet estudou numerosos casos de pacientes que exibiam sintomas de dissociatividade, nos quais diferentes personalidades ou estados de consciência emergiam alternadamente.

Janet descreveu o TDI como uma condição na qual a consciência de uma pessoa é fragmentada em múltiplas personalidades distintas ou estados dissociativos. Essas personalidades podem ter características, memórias, comportamentos e até mesmo identidades diferentes entre si. Janet observou que essas personalidades podem emergir em resposta a traumas passados ou a experiências significativas que o indivíduo não é capaz de integrar completamente em sua consciência principal.

Uma das contribuições significativas de Janet foi a distinção entre o que ele chamou de "personalidades primárias" e "personalidades secundárias". As personalidades primárias representam a personalidade original do indivíduo, enquanto as personalidades secundárias são formações dissociadas que surgem em resposta a eventos traumáticos. Janet também descreveu os mecanismos de amnésia e de transferência de controle entre essas diferentes personalidades.

Embora os termos e conceitos tenham evoluído desde os estudos de Janet, suas observações e descrições iniciais do transtorno dissociativo de identidade lançaram as bases para o entendimento moderno dessa condição psicológica complexa. Seus estudos pioneiros foram fundamentais para o reconhecimento e a compreensão do TDI na psiquiatria e na psicologia contemporâneas.

  1. Sigmund Freud: Embora não tenha se concentrado especificamente na personalidade múltipla, Freud contribuiu para a compreensão das defesas psicológicas, como mecanismos de defesa e o conceito de ego, superego e id, que podem ser relacionados às subpersonalidades.

Sigmund Freud, o fundador da psicanálise, identificou diversos mecanismos de defesa que as pessoas utilizam para lidar com o conflito interno e a ansiedade. Esses mecanismos de defesa atuam de forma inconsciente, protegendo o ego contra sentimentos dolorosos ou ameaçadores. Aqui estão alguns dos principais mecanismos de defesa identificados por Freud:

  1. Repressão: Este é talvez o mecanismo de defesa mais fundamental, no qual pensamentos, desejos ou memórias perturbadores são empurrados para o inconsciente, tornando-os inacessíveis à consciência. A repressão ajuda a evitar sentimentos de ansiedade associados a essas lembranças ou desejos.

  2. Negação: Consiste em recusar a realidade de uma situação ou experiência que é percebida como ameaçadora ou dolorosa. A pessoa nega que algo esteja acontecendo ou rejeita a sua existência, mesmo quando há evidências claras em contrário.

  3. Racionalização: É a tentativa de explicar ou justificar um comportamento, sentimento ou situação de forma lógica e socialmente aceitável, a fim de evitar confrontar os verdadeiros motivos por trás deles. A pessoa racionaliza para reduzir a dissonância cognitiva e proteger o ego.

  4. Projeção: Consiste em atribuir a outras pessoas os sentimentos, desejos ou características que a pessoa não consegue aceitar em si mesma. Isso permite à pessoa lidar com emoções indesejadas transferindo-as para outros.

  5. Deslocamento: Envolve redirecionar impulsos ou emoções negativas de uma pessoa ou objeto para outro que seja menos ameaçador. Por exemplo, alguém que está com raiva do chefe pode deslocar essa raiva para um colega de trabalho.

  6. Formação reativa: É quando uma pessoa age de maneira oposta aos seus verdadeiros sentimentos ou desejos, expressando o oposto do que realmente sente. Por exemplo, uma pessoa que sente raiva pode exibir excessiva gentileza e bondade.

  7. Sublimação: É a canalização de impulsos ou emoções indesejadas para atividades socialmente aceitáveis e construtivas. Em vez de expressar diretamente um impulso, a pessoa o canaliza para algo produtivo ou criativo. Por exemplo, uma pessoa com impulsos agressivos pode se tornar um atleta competitivo.

  1. Carl Jung: Jung foi um psiquiatra suíço e fundador da psicologia analítica. Ele desenvolveu o conceito de "complexos", que são sistemas organizados de pensamentos, sentimentos e memórias que influenciam o comportamento de uma pessoa. Esses complexos podem ser vistos como subpersonalidades dentro da psique.

Carl Gustav Jung, um dos principais discípulos de Freud e fundador da psicologia analítica, introduziu o conceito de "complexos" como elementos centrais de sua teoria psicológica. Os complexos são padrões inconscientes de emoções, memórias, percepções e desejos que influenciam o comportamento e a experiência de uma pessoa. Eles são formados a partir de experiências passadas, traumas, relacionamentos e conflitos não resolvidos.

Em relação às subpersonalidades, embora Jung não tenha usado explicitamente esse termo, ele descreveu aspectos da psique humana que poderiam ser considerados como subpersonalidades ou "personas". Jung postulou a existência de diferentes partes da psique, incluindo o ego (a consciência pessoal), a persona (a máscara social ou papel que desempenhamos na sociedade), a sombra (os aspectos inconscientes e reprimidos da personalidade) e o self (o centro unificador da psique).

Os complexos podem ser vistos como aspectos específicos da sombra, do ego ou de outras partes da psique que se tornaram organizados em padrões distintos de pensamento, sentimento e comportamento. Jung acreditava que a integração e a conscientização dos complexos eram essenciais para o processo de individuação, que é o desenvolvimento e a realização do potencial total da pessoa.

Assim, embora Jung possa não ter usado o termo "subpersonalidades" em si, suas ideias sobre complexos, personas e os diferentes aspectos da psique humana têm implicações semelhantes às discutidas em sistemas que se referem a subpersonalidades. Jung explorou extensivamente esses conceitos em suas obras, como "Arquétipos e o Inconsciente Coletivo", "Memórias, Sonhos, Reflexões" e outros escritos.

  1. Roberto Assagioli: Assagioli foi um psiquiatra italiano e fundador da psicossíntese, uma abordagem psicoterapêutica que reconhece e trabalha com as diferentes subpersonalidades de uma pessoa para promover a integração psicológica e o desenvolvimento pessoal.

Roberto Assagioli, o fundador da psicossíntese, uma abordagem psicoterapêutica, abordou as subpersonalidades como componentes essenciais da psique humana. Ele viu as subpersonalidades como diferentes aspectos ou partes da personalidade de uma pessoa, cada uma com suas próprias características, necessidades, desejos e potenciais. Assagioli acreditava que a integração e a harmonização dessas subpersonalidades eram fundamentais para o crescimento psicológico e espiritual do indivíduo.

Para trabalhar com as subpersonalidades, Assagioli desenvolveu técnicas específicas dentro do contexto da psicossíntese:

  1. Identificação e Reconhecimento: O primeiro passo é identificar e reconhecer as diferentes subpersonalidades dentro de si mesmo. Isso envolve a autoobservação e a reflexão sobre os diferentes aspectos da própria personalidade, reconhecendo seus padrões de pensamento, sentimentos e comportamentos distintos.

  2. Diálogo e Comunicação: Assagioli enfatizava a importância do diálogo interno e da comunicação consciente entre as subpersonalidades. Ele encorajava as pessoas a estabelecerem um diálogo aberto e construtivo entre os diferentes aspectos de si mesmas, buscando entender suas necessidades, preocupações e objetivos.

  3. Integração e Síntese: O objetivo final é integrar e sintetizar as subpersonalidades em uma personalidade mais harmoniosa e unificada. Isso envolve reconhecer e aceitar todas as partes de si mesmo, incluindo aquelas que podem ser percebidas como negativas ou conflitantes. Assagioli acreditava que a integração das subpersonalidades leva a uma maior autenticidade, liberdade e plenitude de vida.

Além dessas técnicas específicas, a psicossíntese também utiliza uma variedade de outras abordagens terapêuticas, como visualização criativa, trabalho corporal, meditação e exploração de símbolos e imagens, para facilitar o processo de integração e crescimento pessoal.

Em resumo, Roberto Assagioli via as subpersonalidades como partes naturais e essenciais da psique humana e defendia a integração consciente e harmoniosa desses aspectos para promover o desenvolvimento psicológico e espiritual do indivíduo.

  1. Hal Stone e Sidra Stone: Hal e Sidra Stone são psicólogos e criadores da terapia conhecida como "Terapia das Partes". Eles desenvolveram uma abordagem que identifica e trabalha com diferentes "partes" ou subpersonalidades dentro de uma pessoa, visando a integração e o equilíbrio psicológico.

Hal Stone e Sidra Stone são os criadores da Terapia das Partes, também conhecida como Psicologia das Partes ou Terapia do Eu, que é uma abordagem terapêutica baseada na ideia de que a personalidade de uma pessoa é composta por diferentes partes ou subpersonalidades. Aqui está uma visão geral de como eles trabalham com a Terapia das Partes:

  1. Identificação das Partes: O primeiro passo no trabalho terapêutico é ajudar o cliente a identificar as diferentes partes ou subpersonalidades dentro de si mesmo. Isso envolve explorar os diferentes papéis, identidades ou aspectos que a pessoa experimenta em diferentes situações ou contextos de vida.

  2. Diálogo entre as Partes: Uma vez identificadas, as partes são convidadas a se manifestar e expressar suas necessidades, desejos, preocupações e perspectivas. O terapeuta facilita um diálogo seguro e construtivo entre as partes, permitindo que cada uma seja ouvida e compreendida.

  3. Integração e Harmonização: O objetivo do trabalho terapêutico é facilitar a integração e a harmonização das partes, promovendo uma maior cooperação e colaboração entre elas. Isso pode envolver o reconhecimento e a aceitação de todas as partes como legítimas e valiosas, mesmo aquelas que podem ser percebidas como conflitantes ou problemáticas.

  4. Transformação e Crescimento: À medida que as partes se integram e colaboram, o cliente pode experimentar um maior senso de unidade, integridade e autenticidade. Isso pode levar a uma maior autoconsciência, autoaceitação e crescimento pessoal, permitindo que a pessoa viva de forma mais alinhada com seus valores, propósito e potencial.

A Terapia das Partes é frequentemente conduzida por meio de técnicas terapêuticas como visualização, imaginação ativa, diálogo interno e trabalho corporal, que ajudam a pessoa a acessar e explorar as diferentes partes de si mesma de forma segura e eficaz.

É importante notar que, embora Hal Stone e Sidra Stone sejam os criadores da Terapia das Partes, suas abordagens e técnicas também foram influenciadas por outras tradições terapêuticas, como a psicologia humanista, gestalt, terapia familiar sistêmica e psicodrama

Esses são apenas alguns dos autores relevantes que discutem sobre personalidades múltiplas e subpersonalidades. Suas obras podem fornecer insights valiosos sobre como entender e trabalhar com esses fenômenos psicológicos complexos.

Das Manifestações segundo Godinho:

  • Manifestações das Personalidades Múltiplas - Eus
  • Manifestações anímicas (Espiritismo) ou personímicas (características humanas atribuídas a seres não humanos ou inanimados) que são projeções temporárias da consciência. espécie de desdobramentos da personalidade.
  • Os fenômenos e manifestações procedem da individualidade/ espírito.
Fenômenos segundo Godinho:
  • Fenômenos Anímicos
    • Ocorre quando a parte física ativada é o subcórtex.
      • Subcórtex fica abaixo do córtex cerebral e é onde estão localizadas nossas memórias, emoções, o prazer e produção hormonal. É o centro de informação do sistema nervoso central.
      • Essa ativação favorece  a abertura das "páginas inscritas" no passado remoto ou recente onde ficam arquivadas as existências pretéritas com a possível reativação e manifestação das personalidades vividas nesse passado. (PERSONALIDADES MÚLTIPLAS)
      • Personalidades Múltiplas aconteceram em existências anteriores. Se apresentam com aparência, idade e costumes da época em que existiram.

Allan Kardec, em suas obras principais como "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns", discute o conceito de manifestações anímicas dentro do contexto da mediunidade e das comunicações espirituais.

As manifestações anímicas referem-se a fenômenos mediúnicos que são produzidos pela própria energia e influência do médium, sem a intervenção direta de entidades espirituais externas. Esses fenômenos podem ocorrer devido às habilidades psíquicas naturais do médium ou como resultado de sua própria mente subconsciente.

Allan Kardec enfatiza a importância de discernir entre as manifestações anímicas e as comunicações verdadeiras com os espíritos. Ele observa que, embora as manifestações anímicas possam ser válidas e úteis em certos contextos, é essencial distinguir entre elas e as comunicações espirituais genuínas para evitar equívocos e interpretações incorretas.

Kardec destaca a necessidade de rigor e critério na prática mediúnica, incentivando os médiuns a desenvolverem sua capacidade de discernimento e a adotarem uma postura de imparcialidade e objetividade em relação às manifestações que ocorrem durante as sessões mediúnica

  • Fenômenos Personímicos
    • Ativa o cortex cerebral 
    • Córtex Cerebral é responsável pela capacidade de pensamento, movimento voluntário, linguagem, julgamento e percepção.
    • Onde estão os arquivos da existência presente. Fatos pertinenetes a essa encarnação que sob certas condições emocionais e mentais, podem gerar desdobramentos, que na incorporação, manifesta-se vigorosamente e com característias semelhantes do dia a dia.

Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, não abordou especificamente o termo "fenômenos personímicos" em suas obras principais, como "O Livro dos Espíritos" ou "O Livro dos Médiuns". No entanto, ele discutiu uma ampla gama de fenômenos mediúnicos e espirituais que podem ser relacionados a essa categoria.

Os fenômenos personímicos geralmente referem-se a eventos ou manifestações mediúnicas associadas à personalidade ou à presença de uma entidade espiritual específica. Isso pode incluir manifestações de características, maneirismos, interesses ou informações que são consistentes com a identidade de uma entidade espiritual conhecida.

Dentro do contexto da Doutrina Espírita, é comum que durante sessões mediúnicas, os médiuns possam manifestar características ou comportamentos que são atribuídos a uma entidade espiritual específica. Allan Kardec reconhece a ocorrência desses fenômenos e discute a importância de validar as comunicações mediúnicas através de critérios de coerência, moralidade e utilidade espiritual.

Embora Kardec possa não ter usado o termo "fenômenos personímicos" diretamente, suas obras abordam princípios e práticas relacionadas à mediunidade e às comunicações espirituais que podem ser associadas a esse conceito. Ele enfatiza a importância da observação criteriosa e da análise cuidadosa das manifestações mediúnicas para garantir sua autenticidade e confiabilidade.

  • Fenômenos Espiríticos
    • Quando há uma causa extramediúnica, alheia ao sujeito, ou seja, a participação direta ou indireta de oytros espíritos junto à consulta aos arquivos do próoprio sujeito.
 


NOTA: Pode ocorrer quaisquer fenômenos desses, cocomitantemente.

Allan Kardec, o codificador da Doutrina Espírita, discute uma ampla gama de fenômenos espirituais em suas obras principais, como "O Livro dos Espíritos" e "O Livro dos Médiuns". Ele dedicou grande parte de seu trabalho à investigação e compreensão desses fenômenos, que são considerados manifestações da interação entre o mundo espiritual e o mundo físico.

Alguns dos fenômenos espirituais mais comuns abordados por Allan Kardec incluem:

  1. Manifestações Mediúnicas: Kardec descreve e analisa uma variedade de fenômenos mediúnicos, nos quais médiuns atuam como intermediários entre o mundo espiritual e o mundo físico. Isso inclui a psicografia (escrita mediúnica), psicofonia (fala mediúnica), efeitos físicos (manifestações tangíveis, como movimento de objetos) e outros tipos de comunicação mediúnica.

  2. Desencarnação e Vida após a Morte: Kardec investiga e discute questões relacionadas à desencarnação, ao processo de morte e à vida após a morte. Ele explora os diferentes estados e condições da existência espiritual, bem como os princípios de reencarnação e evolução espiritual.

  3. Obsessão e Influência Espiritual: Kardec aborda fenômenos de obsessão espiritual, nos quais espíritos desencarnados exercem influência prejudicial sobre indivíduos vivos. Ele discute as causas e consequências da obsessão espiritual, bem como métodos para proteção e libertação espiritual.

  4. Curas Espirituais e Fluidoterapia: Kardec investiga e relata casos de curas espirituais e tratamentos mediúnicos, nos quais a energia espiritual é utilizada para promover a saúde e o bem-estar físico, mental e espiritual.

Esses são apenas alguns exemplos dos fenômenos espirituais discutidos por Allan Kardec em suas obras. Ele adota uma abordagem sistemática e científica para estudar e compreender esses fenômenos, buscando esclarecer suas causas, leis e implicações para a compreensão da natureza humana e da realidade espiritual.


Referências:  Estudos do Livro "Conflitos Conscienciais Personalidades Múltiplas & Subpersonalidades" - J.S.Godinho.