Instruções dos Espíritos: O ORGULHO E A HUMILDADE - CAPÍTULO VII-BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITOS


CAPÍTULO VII-BEM AVENTURADOS OS POBRES DE ESPÍRITOS

INSTRUÇÕES DOS ESPÍRITOS

O ORGULHO E A HUMILDADE

Vem falar-lhes sobre o orgulho e a humildade, através de O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, um Espírito LACORDAIRE, Constantina, 1863:

“11. Que a paz do Senhor seja convosco, meus caros amigos! Venho até vós para vos encorajar a seguir o bom caminho.”

“Que o Espírito Santo me ilumine e me ajude a tornar minha palavra compreensível e que me conceda pô-la ao alcance de todos. Todos vós encarnados, que estais na dificuldade e procurais a luz, que a vontade de Deus me ajude para fazê-la brilhar aos vossos olhos!”

LACORDAIRE, Constantina, 1863


A HUMILDADE:

·       Virtude bem esquecida entre vós.

·       Sem a humildade, podeis ser caridoso com o vosso próximo?

·       Sentimento que nivela os homens, que dizem ser irmãos e que devem se entreajudarem e os conduzirem ao bem.

·       Recordai Aquele que nos salva; recordai sua humildade que os fez tão grande e o colocou acima de todos os profetas.

O ORGULHO:

·       O mais terrível adversário da humildade.

·       Títulos e riqueza não trazem recompensas dadas por mérito, nem torna a sua essência mais pura que a do pobre.

·       Deixam-no cegos.


·       Aos ricos deve-se questionar:

o   Enquanto dormes ao abrigo do frio, não sabes que milhares iguais a ti, dormem à palha?

o   O infeliz que sofre de fome não é igual a ti?

o   Lança os seus olhos sobre a realidade das coisas deste mundo, sobre o que faz a grandeza e a inferioridade no outro.

o   Lembra que a morte não lhe poupará mais a um que a outro.

o   Que éreis antes de serdes nobres e poderosos?


·       Todos os homens são iguais na balança divina e só as virtudes os distinguem aos olhos de Deus.


·       Todos os Espíritos são de uma mesma essência, e todos os corpos são modelados com igual massa.


·       Vossos títulos e vossos nomes não os mudam em nada; não são eles que dão a felicidade. A CARIDADE e a HUMILDADE são seus títulos de nobreza.


·       A felicidade não é deste mundo. Aos pobres e oprimidos que nele confiam, Deus dá o reino dos céus.


·       Vós que sofreis as injustiças dos homens, sede INDULGENTES para com as faltas de vossos irmãos, em vós dizendo, que vós mesmo não estais isentos de censura: isso é caridade, mas é também humildade.


o   Se sofreis calúnia, curvai a fronte sob essa prova.

o   Que vos importa a calúnia do mundo se sua conduta é pura?

o   Suportar com coragem as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que só Deus é grande e poderoso.

·       O Cristo vos deixou sua doutrina, vos deu exemplos de todas as virtudes, e abandonastes exemplos e preceitos. Despertai meus irmãos, meus amigos; que a voz dos Espíritos atinjam vossos corações; sede generoso e caridoso sem ostentação, quer dizer, fazei o bem com humildade; que cada um destrua pouco a pouco os altares construídos pelo orgulho. Sede verdadeiros cristãos e tereis o reino da verdade.


·       Viemos preparar os caminhos para o cumprimento das profecias; que vossos corações brandos e humildes sejam dignos de ouvirem a palavra divina que ele virá vos trazer.

(LACORDAIRE, Constantina, 1863)


HOMENS:

·       Não podeis ser felizes sem benevolência mutua, e como a benevolência pode existir om o orgulho?

·       Toma por regra infalível de vossa conduta a Lei do Cristo.

·       Porque tendes em grande estima aquilo que brilha e encanta os olhos, ao que toca os corações?

·       Porque deixastes as necessidades materiais usurpar sobre o bom senso e a razão?

·       Porque cada um quer se elevar acima de seu irmão?

·       Deus lhe envia um poderoso remédio para teus males, um socorro inesperado a tua aflição. Abre os olhos a luz: eis as almas daqueles que não estão mais na Terra que veem te chamar aos teus verdadeiros deveres. 

·       Que a caridade e a humildade, enfim, estas duas irmãs que se dão as mãos, são os títulos mais eficazes para se obter graça diante do Eterno.

(ADOLFO, bispo de Argel, Marmande, 1862.)

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