terça-feira, 24 de julho de 2018

Livros que tive o prazer de escrever e publicar!


Queridos Amigos,

Adquiram os ebooks de minha autoria! Publicados no Amazon.com ambos trarão reflexões importantes para o autoconhecimento e a valorização daquilo que realmente importa na vida, nos permitindo perceber como nos equivocamos dando importância a coisas não tão importantes, e como não atribuímos a devida importância àquilo que de fato tem valor para a vida. Seja feliz! Alessandra Uzêda







sábado, 21 de julho de 2018

BUSCAIS E ACHAREIS - Espírito Emmanuel

 “Buscai e achareis”. 
Amai os vossos inimigos. 
Orai pelos que vos perseguem e caluniam. 
Se alguém vos fere numa face, oferecei também a outra. 
Acumulai tesouros nos Céus. 
Amai-vos uns aos outros, como eu vos amei.” 

Meditemos nas afirmações de Cristo a nosso respeito

Nunca te permitas o vazio inútil na caminhada do Bem. Não te fixes nos empeços da senda. 

Reflete nas bênçãos recebidas

Rememora os obstáculos que passaram e pensa nas alegrias que o trabalho te concede. 

Nunca te rendas à tentação do repouso desnecessário e nem te aconselhes com o desalento de vez que, em tuas áreas de serviço, encontras sempre tudo aquilo de que mais necessitas, a fim de seguir adiante. 

Conforme os princípios de causa e efeito, que nos traçam a lei da reencarnação, cada qual de nós traz consigo a soma de tudo o que já fez de si, com a obrigação de subtrair os males que tenhamos colecionado até a completa extinção, multiplicando os bens que já possuamos, para dividi-los com os outros, na construção da felicidade geral. 

Recorda os esforços que desenvolves para que a bondade e a tolerância não se te afastem da vida e dispõe-te a entender e auxiliar, em louvor do Bem.

ENRIQUEÇAMO-NOS DE AMOR - Espírito Emmanuel

Enriqueçamo-nos de amor e sirvamos sempre. 

O dinheiro pode ajudar muitíssimo, mas só o coração aberto ao esplendor solar do Bem pode amparar, libertar, erguer, salvar e aperfeiçoar para sempre. 

A dificuldade alheia é uma sugestão de fraternidade e carinho. 

Trabalhe com alegria. Faça o Bem quanto possa. Estime a simplicidade. No calor do serviço, a sombra se desfaz. ...E pelo endereço da paz que nos fazes descobrir, por dentro de nós próprios; Obrigado, meu Deus! 

Não olvides que além da carne, em cuja protetora vestimenta agora estagias, outros círculos aguardam-te o cérebro e o coração. Esforcemo-nos por encontrar a “parte melhor” onde estivermos. 

O Sopro Divino alenta na Criação todas as cousas e todas as criaturas. Cada dia é nova revelação do Senhor para a existência.

ABSTEM-SE - Espírito Emmanuel

Abstém-se de fixar as deficiências do companheiro e procura destacar-lhe as qualidades nobres, nas quais se caracterizem de alguma forma. 

Examina o bem, louva o bem e estende o bem quanto puderes. 

A paz pode passar a residir hoje mesmo em nosso campo íntimo. Basta lhe ofereçamos o refúgio da compreensão e isso depende unicamente de nós. 

Se te encontras na condição de peça na engrenagem de hoje, a que se acolhem tantas criaturas aflitas, não te entregues ao luxo do desânimo e, sim, trabalha servindo sempre.

É preciso aprender a suportar os revezes do mundo, sem perder a própria segurança.

Haja o que houver, trabalha na edificação do bem e segue adiante. 

Dor, na maioria das vezes, é o tributo que se paga ao aperfeiçoamento espiritual. Dificuldade mede eficiência. Ofensa avalia a compreensão. A própria morte é nova forma de vida. 

Resiste aos movimentos que tendam a desfibrar-te a coragem e mantém-te de pé na tarefa a que a vida te buscou. 

Recorda que tudo se altera para o bem.

quinta-feira, 19 de julho de 2018

VAMPIRISMO ESPIRITUAL, uma forma de Obsessão!


Comentando as ocorrências da obsessão e do vampirismo no veículo fisiopsicossomático, é importante lembrar os fenômenos do parasitismo nos reinos inferiores da Natureza.

 Sem nos reportarmos às simbioses fisiológicas, encontraremos a ASSOCIAÇÃO PARASITÁRIA, no domínio dos animais, à maneira de uma sociedade, na qual uma das partes, quase sempre após, criou para si mesma vantagens especiais, com manifesto prejuízo para a outra, que passa, em seguida, à condição de vítima.

Em semelhante desequilíbrio, as vítimas se acomodam, por tempo indeterminado, à pressão externa dos verdugos; contudo, em outras eventualidades, sofrem-lhes a intromissão direta na intimidade dos próprios tecidos, em ocupação impertinente que, às vezes, se degenera em conflito destruidor e, na maioria dos casos, se transforma num acordo de tolerância, por necessidade de adaptação, perdurando até à morte dos hospedeiros espoliados, quando limitando a própria ação, quando se alojam nas reentrâncias do corpo a que se impõem.

Não será lícito esquecer, porém, que toda simbiose exploradora de longo curso, principalmente a que se verifica no campo interno, resulta de adaptação progressiva entre o hospedador e o parasita/obsessor, os quais, não obstante reagindo um sobre o outro, lentamente concordam na sociedade em que persistem, sem que o hospedador considere os riscos e perdas a que se expõe, comprometendo não apenas a própria vida, mas a existência da própria espécie.

TRANSFORMAÇÕES DOS PARASITAS/OBSESSORES

Tem-se, portanto:

·      OS PARASITAS TEMPORÁRIOS – o parasita apenas transitoriamente visitam os hospedadores.

·      OS PARASITAS OCASIONAIS ou os PSEUDOPARASITA -  que sistematicamente não são parasitas, mas que vampirizam outros animais, quando as situações do ambiente a isso os conduzam.

·      OS PARASITAS PERMANENTES de desenvolvimento direto, que dispõem de um HOSPEDADOR EXCLUSIVO e a cuja existência se encontram ajustados por laços indissolúveis.

·      OS PARASITAS HETEROXÊNIOS, que se fazem adultos, contam com um ou mais hospedeiros intermediários, quando se encontram em período larval, para atingirem a forma completa no hospedeiro definitivo.

·      OS HIPERPARASITAS, que são parasitas de outros parasitas.
Concluindo-se que, O PARASITISMO ENTRE OS ANIMAIS, não decorre de uma  condição natural, mas sim, de uma AUTÊNTICA ADAPTAÇÃO deles ao modo particular de comportamento, ao qual se une, podendo originar novas espécies, antes desconhecidas.

TRANSFORMAÇÕES DOS HOSPEDEIROS

Todavia, se os parasitas podem acusar expressivas transformações, à face do novo regime de existência a que se afeiçoam, os resultados de tais associações sobre o hospedeiro são mais profundos, pois depois de instalados:

  • ·        se multiplicam, ameaçadores;
  • ·         estabelecem espoliações sobre as províncias orgânicas da vítima,     sugando-lhe a vitalidade, traumatizando lhe os tecidos, provocando lesões parciais ou totais ou estendendo ações tóxicas, como a exaltação febril nas infecções, com que, algumas vezes, lhe apressam a morte.

Nessa movimentação perniciosa ou letal, conseguem irritar as células ou destruí-las, obstruir cavidades, seja nos intestinos ou nos vasos, embaraçar funções e obliterar glândulas importantes, quais as glândulas genitais, que podem levar até à castração, embora os recursos defensivos do hospedeiro sejam postos em evidência, criando exércitos celulares de combate às infestações, expulsando os invasores por via comum, ou neutralizando lhes a penetração, pelas membranas fibrosas que os envolvem, encistando-os a princípio, para aniquilá-los, depois, em pequeninos invólucros calcificados, no interior dos tecidos.

E lembrando os efeitos de certos parasitas heteroxênicos, que se desenvolvem no hospedeiro intermediário para alcançar a posição adulta no hospedeiro definitivo, bastará menção especial aos tripanossomas (parasita do sangue em diversos animais e no homem) que, em espécies várias, se multiplicam nos tecidos e líquidos orgânicos, traçando aflitivos problemas da parasitologia humana, em complicadas operações de transmissão, evolução e instalação no quadro fisiológico de suas vítimas.

OBSESSÃO E VAMPIRISMO

Em processos diferentes, mas atendendo aos mesmos princípios de simbiose prejudicial, encontramos os CIRCUITOS DE OBSESSÃO E DE VAMPIRISMO ENTRE ENCARNADOS E DESENCARNADOS, desde as eras recuadas em que o espírito humano, ILUMINADO PELA RAZÃO, foi chamado pelos princípios da Lei Divina a renunciar ao egoísmo e à crueldade, à ignorância e ao crime.

Rebelando-se, no entanto, em grande maioria, contra as sagradas convocações, e livres para escolher o próprio caminho, as criaturas humanas DESENCARNADAS, em alto número, começaram a oprimir os companheiros da retaguarda:

·        disputando afeições e riquezas que ficavam na carne;
·        ou tentando empreitadas de vingança e delinquência, quando sofriam o processo liberatório da desencarnação em circunstâncias delituosas.

As vítimas de homicídio, e violência, brutalidade manifesta ou perseguição disfarçada, DESENCARNADAS, entram na FAIXA MENTAL dos ofensores, conhecendo-lhes a enormidade das faltas ocultas, e, ao invés do perdão, com que se exonerariam da cadeia de trevas, empenham-se em VINGANÇAS, retribuindo golpe a golpe e mal por mal.

Outros desencarnados, exigindo que Deus lhes providencie solução aos caprichos pueris e proclamando-se inabilitados para o resgate do preço devido à evolução que lhes é necessária, tornam-se OCIOSOS e GOZADORES, e, alegando a suposta impossibilidade de a Sabedoria Divina dirimir os padecimentos dos homens, pelos próprios homens criados, fogem, acovardados e preguiçosos, aos deveres e serviços que lhes competem.

“INFECÇÕES FLUÍDICAS”

Muitos acometem os adversários que ainda se entrosam no corpo terrestre:

·        empolgando-lhes a imaginação com formas mentais monstruosas;
·        operando perturbações que podemos classificar como “infecções fluídicas” e que determinam o colapso cerebral com arrasadora loucura.
·        E ainda muitos outros, imobilizados nas paixões egoísticas desse ou daquele teor, descansam em pesado monodeísmo, ao pé dos encarnados, de cuja presença não se sentem capazes de afastar-se,
·        Outros absorvem as emanações vitais dos encarnados que com eles se harmonizam, aqui e ali;
·        Outros muitos, conscientes, após se inteirarem dos pontos vulneráveis de suas vítimas, segregam sobre elas determinados produtos, filiados ao quimismo do Espírito, e que podemos nomear como simpatinas e aglutininas mentais, produtos esses que, lhes modificam a essência dos próprios pensamentos a verterem, contínuos, dos fulcros energéticos do tálamo, no diencéfalo.

Estabelecida essa operação de ajuste, que os desencarnados e encarnados, comprometidos em aviltamento mútuo, realizam em franco automatismo, à maneira dos animais em absoluto primitivismo nas linhas da Natureza:

·        Os verdugos comumente senhoreiam os neurônios do hipotálamo, acentuando a própria dominação sobre o feixe amielínico que o liga ao córtex frontal, controlando as estações sensíveis do centro coronário que aí se fixam para o governo das excitações, e produzem nas suas vítimas, QUANDO CONTRARIADOS EM SEUS DESÍGNIOS, inibições de funções viscerais diversas, mediante influência mecânica sobre o simpático e o parassimpático, que compõe o seu sistema nervoso .

·        Tais manobras, em processos intrincados de vampirismo, prestigiam o REGIME DO MEDO ou de GUERRA NERVOSA nas criaturas de que se vingam, ALTERANDO-LHES A TELA PSÍQUICA ou impondo PREJUÍZOS CONSTANTES aos tecidos somáticos.

“PARASITAS OVÓIDES”

 Inúmeros infelizes, obstinados na ideia de fazerem justiça pelas próprias mãos ou confiados a vicioso apego, DESENCARNADOS, envolvem sutilmente aqueles que se lhes fazem objeto da calculada atenção e, auto hipnotizados por imagens de afetividade ou desforço, infinitamente repetidas por eles próprios, acabam em deplorável fixação monoideística, fora das noções de espaço e tempo, acusando, passo a passo, enormes transformações na morfologia do veículo espiritual.

Essas transformações do veículo espiritual, ocorrem retraindo os órgãos psicossomáticos, por falta de função, assemelham-se a OVOIDES, vinculados às próprias vítimas que, de modo geral, lhes aceitam, mecanicamente, a influenciação, pelos seguintes motivos:
  • ·        pensamentos de remorso
  • ·        pensamentos de arrependimento tardio,
  • ·        ódio voraz
  • ·   egoísmo exigente que alimentam no próprio cérebro, através de ondas mentais incessantes.

Nessas condições, o obsessor ou parasita espiritual perde as características morfológicas primitivas, para converter-se em massa celular parasitária. No tocante à criatura humana, o obsessor passa a viver no clima pessoal da vítima, em perfeita simbiose mórbida, absorvendo-lhe as forças psíquicas, situação essa que, em muitos casos, se prolonga para além da morte física do hospedeiro, conforme a natureza e a extensão dos compromissos morais entre credor e devedor.

PARASITISMO E REENCARNAÇÃO

 Nas ocorrências dessa ordem, quando a decomposição da vestimenta carnal não basta para consumar o resgate preciso, vítima e verdugo se equiparam na mesma gama de sentimentos e pensamentos, caindo, além-túmulo, em dolorosos painéis infernais, até que a Misericórdia Divina, por seus agentes vigilantes, após estudo minucioso dos crimes cometidos, pesando atenuantes e agravantes, promove a reencarnação daquele Espírito que, em primeiro lugar, mereça tal recurso.

 E, executado o PROJETO DE RETORNO DO BENEFICIÁRIO, a regressar do Plano Espiritual para o Plano Terrestre, sofre a MULHER, indicada por seus débitos à gravidez respectiva, o ASSÉDIO DE FORÇAS OBSCURAS que, em muitas ocasiões, se lhe implantam no vaso genésico por simbiontes que influenciam o feto em gestação, estabelecendo-se, desde essa hora inicial da nova existência, ligações fluídicas através dos tecidos do corpo em formação, pelas quais a ENTIDADE REENCARNANTE, a partir da infância, continua enlaçada ao companheiro ou aos companheiros menos felizes, que integram com ela toda uma equipe de almas culpadas em reajuste.

Desenvolve-se lhe, então, a meninice, cresce, reinstrui-se, e retorna à juvenil idade das energias físicas, padecendo, porém, a influência constante dos assediantes, até que, frequentemente por intermédio de uniões conjugais, em que a provação emoldura o amor, ou em circunstâncias difíceis do destino, lhes ofereça novo corpo na Terra, para que, como filhos de seu sangue e de seu coração, lhes devolva em moeda de renúncia os bens que lhes deve, desde o passado próximo ou remoto.

Se os adversários do Espírito reencarnado são em maior número, atuam, muitos deles, tomando os filhos de suas vítimas e afins deles próprios, por hospedeiros intermediários das formas-pensamentos deploráveis que arremessam de si, alcançando em seguida, a mente dos pais ou hospedeiros definitivos, a inocular-lhes perigosos fluídos sutis, com que lhes infernizam as almas, muitas vezes até à ocasião da própria morte.


TERAPÊUTICA DO PARASITISMO DA ALMA

 Importa, no entanto, observar que todos os sofrimentos e corrigendas a que nos referimos estão conjugados para as consciências encarnadas ou não, dentro da lei de ação e reação que a cada um confere hoje o equilíbrio ou o desequilíbrio, por suas obras de ontem, reconhecendo-se que assim como existem medidas terapêuticas contra o parasitismo no mundo orgânico, qualquer criatura encontra, na aplicação viva do bem, eficiente remédio contra o parasitismo da alma. NÃO BASTARÁ, porém, a palavra que ajude e a oração que ilumina.

O hospedeiro de influências inquietantes que, por suas aflições na existência carnal, pode avaliar da qualidade e extensão das próprias dívidas, precisará do próprio exemplo, no serviço do amor puro aos semelhantes, com educação e sublimação de si mesmo, porque só o exemplo é suficientemente forte para renovar e reajustar.

A ação do bem genuíno, com a quebra voluntária de nossos sentimentos inferiores, produz vigorosos fatores de transformação sobre aqueles que nos observam, notadamente naqueles que se nos agregam à existência, influenciando-nos a atmosfera espiritual, de vez que as nossas demonstrações de fraternidade inspiram nos outros pensamentos edificantes e amigos que, em circuitos sucessivos ou contínuas ondulações de energia renovados, modificam nos desafetos mais acirrados qualquer disposição hostil a nosso respeito.

Ninguém necessita, portanto, aguardar reencarnações futuras, entretecidas de dor e lágrimas, em ligações expiatórias, para diligenciar a paz com os inimigos trazidos do pretérito, porque, pelo DEVOTAMENTO AO PRÓXIMO e pela HUMILDADE realmente PRATICADA E SENTIDA, é possível valorizar nossa frase e santificar nossa prece, atraindo simpatias valiosas, com intervenções providenciais, em nosso favor.

É que, em nos reparando transfigurados para o melhor, os nossos adversários igualmente se desarmam para o mal, compreendendo, por fim, que só o bem será, perante Deus, o nosso caminho de liberdade e vida. (Uberaba, 19/3/58.)

Fonte: Evolução em dois mundos
Chico Xavier e Waldo Vieira
Pelo Espírito André Luiz


SIMBIOSE ESPIRITUAL - Uma forma de obsessão!



O ser humano é dotado de PENSAMENTO ININTERRUPTO, capaz de alterar, na INDIVIDUALIDADE, o modo particular de SER.

Surge a partir dessa individualidade, o PRINCÍPIO INTELIGENTE, baseadas nas TROCAS DE FLUIDOS MENTAIS MULTIFORMES, através dos quais, o ser emite as PRÓPRIAS IDEIAS e RADIAÇÕES, assimilando as radiações e ideias alheias.
Esse IMPULSO QUE LHE SURGE NA MENTE, passa a ser agora um DESEJO CONSCIENTE, um ANSEIO INSTINTIVO, que  surge ACIMA DA VIDA NORMAL, em determinados momentos, transformando-se em ATRAÇÃO AFETIVA CONSTANTE.

Com essa atração afetiva constante, o ser busca a SATISFAÇÃO INVARIÁVEL como estímulo, como um amor encravado num profundo egoísmo.

Esse sentimento de PROPRIEDADE DO AFETO  e da CRIATURA HUMANA, é interrompido pela MORTE DO CORPO FÍSICO, mas não é  rompido ou exterminado.

 A criatura humana, ao iniciar-se no PENSAMENTO CONTÍNUO, sente-se quebrada e aflita cada vez que se desvencilha do corpo carnal adulto.

Ao se libertar do CORPO FÍSICO, goza de NOVAS CONDIÇÕES VIBRATÓRIAS, ocultando-lhe em relação aos seis que já não o veem mais, a fim de se revitalizarem as suas experiências, assim como, a planta precisa da poda para renovação do próprio valor.

Essa renovação dos VALORES DA CRIATURA HUMANA, que o conduzirá  para a Gloria Divina, debita a si mesmo os BENS e os MALES, as ALEGRIAS e as DORES de sua caminhada.

Porém, a alma, arrebatada entre os que mais ama pela morte, e ainda incapaz de compreender essa  transformação, que nada mais é, que a TRANSFORMAÇÃO PESSOAL, REVOLTA-SE contras as NOVAS LIÇÕES DA VIDA ESPIRITUAL, num plano diferente, permanecendo FATIDICAMENTE ALGEMADO aos que se afinam pelos sangue ou pelos desejos, COMUNGANDO DAS EXPERIÊNCIAS VULGARES, embora, em seu PRETÉRITO aprendeu, automaticamente a RESPIRAR e a VIVER junto à ENERGIA e ao CALOR ALHEIO.

André Luiz, explica os tipos de simbiose existentes no reino vegetal e animal.

·        SIMBIOSE ÚTIL- Um oculta o outro, porém, o ser oculto se revela em proteção por ele. Nesse caso, a vida desses dois seres vivos, se cultivadas independentemente, sem o AJUSTE DA SIMBIOSE, se torna indiscutivelmente frágil e precária. Nesse caso a simbiose é considerada SIMPLES e ÚTIL.

·        SIMBIOSE EXPLORADORA – Ligação de dois seres vivos, trazendo OCORRÊNCIAS DESAGRADÁVEIS, do INVASOR sobre o INVADIDO. Muitas vezes, não é possível encontrar DISPOSIÇÕES PARA ADAPTAR-SE ao INVASOR, causando EXCESSO DE CONFLITOS, e até a MORTE. Nesse caso a SIMBIOSE, é classificada como PARASITISMO.

·        SIMBIOSE DAS MENTES – André Luiz elucida que SEMELHANTES PROCESSOS DE ASSOCIAÇÃO aparecem largamente empregados pela MENTE DAQUELE QUE DESENCARNOU.

Ao desencarnar, o ser AMENDRONTADO perante o DESCONHECIDO que não consegue reconhece-lo de imediato, se APROVEITAM da RECEPTIVIDADE daqueles que CHORAM SUA PERDA, e ficam colados aos que mais ama, logo, existe aí, uma relação de AFETO.

O Espírito desenfaixado da veste física lança habitualmente, para a intimidade dos tecidos fisio psicossomáticos daqueles que o asilam, as emanações do seu corpo espiritual, como como raízes alongadas ou sutis alavancas de força, subtraindo-lhes a vitalidade, elaborada por eles nos processos da biossíntese ( formação de substâncias orgânicas num ser vivo), sustentando-se, por vezes, largo tempo, nessa permuta viva de forças.

A MENTE ENCARNADA entrega-se, INCONSCIENTEMENTE, AO DESENCARNADO que lhe CONTROLA A EXISTÊNCIA, sofrendo-lhe temporariamente o DOMÍNIO até certo ponto, mas, EM TROCA, à face da sensibilidade excessiva de que se reveste, PASSA A VIVER, enquanto perdure semelhante influência, necessariamente PROTEGIDA CONTRA o assalto de forças ocultas ainda mais deprimentes.

Por esse motivo, ainda agora, em plena atualidade, encontramos os PROBLEMAS DA MEDIUNIDADE EVIDENTE, ou da MEDIUNIDADE IRRECONHECIDA, destacando, a cada passo, inteligências nobres intimamente aprisionadas a cultos estranhos, em matéria de fé, as quais padecem a INTROMISSÃO DE IDEIAS de terror, ANTE A PERSPECTIVA DE SE AFASTAREM DAS ENTIDADES FAMILIARES QUE LHE DOMINAM A MENTE,  através de PALAVRAS ou SÍMBOLOS MÁGICOS, com vistas a falaciosas VANTAGENS MATERIAIS.

Essas inteligências FOGEM deliberadamente AO ESTUDO QUE AS LIBERTARIA DO CATIVEIRO INTERIOR, quando não se mostram apáticas, em perigosos processos de fanatismo, inofensivas e humildes, mas ARREDADAS DO PROGRESSO que lhes garantiria a renovação.

HISTERIA E PSICONEUROSE

 André Luiz afirma que as simbioses dessa espécie, em que tantas existências respiram em reciprocidade de furto psíquico, não se limitam aos fenômenos desse teor, nos quais Espíritos desencarnados, estanques em determinadas concepções religiosas, anestesiam ou infantilizam temporariamente consciências menos aptas ao autocontrole, porquanto se expressam igualmente nas moléstias nervosas complexas, como a histeroepilepsia.

·       (histeroepilepsia, ao contrário da histeria, não é mais psicogenicamente desencadeada pura e simplesmente.

·       O paciente passa a "sofrer" sua doença como na epilepsia e não apenas "vivê-Ia" como na histeria. É, portanto uma "verdadeira" doença mental, no sentido dado a esta por H. Ey, pois aqui o "Homem é tocado em sua liberdade".
(Definição de Adalberto Tripicchio)

 

Na histeroepilepsia. em que o paciente sofre o espasmo tônico em opistótono, acompanhado de convulsões crônicas de feição múltipla, às vezes sem qualquer perda de consciência equivalendo a transe mediúnico autêntico, no qual a personalidade invisível se aproveita dos estados emotivos mais intensos para acentuar a própria influenciação.

E, na mesma trilha de ajustamento simbiótico, SOMOS DEFRONTADOS NA TERRA, aqui e ali, pela PRESENÇA DE PSICONEURÓTICOS da mais extensa classificação, com diagnose extremamente difícil, entregues aos mais OBSCUROS QUADROS MENTAIS, sem cair no abismo da loucura completa.
Tais entidades imanizadas (atraídas magneticamente) ao painel fisiológico e agregadas a ele sem o corpo de matéria mais densa, vivem assim, quase sempre por tempo longo, entrosadas psiquicamente aos seus hospedadores, porquanto, o ESPÍRITO HUMANO DESENCARNADO, erguido a NOVO ESTADO DE CONSCIÊNCIA. começa a elaborar recursos magnéticos diferenciados, condizentes com os impositivos da própria sustentação.

Por outro lado, o CORPO TERRESTRE, aprendeu a criar, por automatismo, as enzimas e os hormônios que lhe asseguravam o equilíbrio biológico, e, IMPRESSIONANDO O PACIENTE QUE EXPLORA, muitas vezes, com a melhor intenção, SUBJUGA-LHE NO CAMPO MENTAL, impondo-lhe ao centro coronário a substância dos próprios pensamentos, que a vítima passa a acolher qual se fossem os seus próprios. Assim, em PERFEITA SIMBIOSE, refletem-se mutuamente, estacionários ambos no tempo, até que as LEIS DA VIDA lhes reclamem, pela DIFICULDADE ou pela DOR, a alteração imprescindível.
OUTROS PROCESSOS SIMBIÓTICOS

De outras vezes, O DESENCARNADO que teme as experiências do Mundo Espiritual ou que insiste em prender-se por egoísmo aos que jazem na retaguarda, SE POSSUI INTELIGÊNCIA MAIS VASTA QUE O HOSPEDEIRO, inspira-lhe ATIVIDADE PROGRESSIVA que resulta em benefício do meio a que se vincula.

Pode acontecer também, a SIMBIOSE EM CONDIÇÕES INFELIZES, nas quais o desencarnado permanece eivado de ódio ou perversidade enfermiça ao pé das próprias vítimas, inoculando-lhes fluídos letais, impulsionando a SITUAÇÕES ANORMAIS, quando não lhe impõe lentamente A MORTE fenômenos esses, no entanto, que capitularemos, com apontamentos breves, em torno do VAMPIRISMO, como responsável por vários distúrbios do corpo espiritual a se estamparem no corpo físico.

ANCIANIDADE DA SIMBIOSE ESPIRITUAL

Justo, assim, registrar que a SIMBIOSE ESPIRITUAL permanece entre os homens, desde as eras mais remotas, em multifários processos de mediunismo CONSCIENTE ou INCONSCIENTE, através dos quais os chamados “mortos”, traumatizados ou ignorantes, fracos ou indecisos, se aglutinam, em grande parte, ao “habitat” dos chamados “vivos”, partilhando-lhes a existência, a absorver-lhes parcialmente a vitalidade, até que os próprios ESPÍRITOS ENCARNADOS, com a força do seu próprio trabalho, no estudo edificante e nas virtudes vividas, lhes ofereçam material para mais amplas meditações, pelas quais se habilitem à NECESSÁRIA TRANSFORMAÇÃO com que se adaptem a NOVOS CAMINHOS e aceitem ENCARGOS NOVOS, à frente da evolução deles mesmos, no rumo de esferas mais elevadas. (Pedro Leopoldo, 16/3/58)

Fonte: LIVRO EVOLUÇÃO EM DOIS MUNDOS
Chico Xavier e Waldo Vieira pelo Espírito André Luiz
CAPÍTULO 14



domingo, 15 de julho de 2018

O DEVER QUE CABE A CADA UM DE NÓS

León Denis, diz que  "O dever é o conjunto das prescrições da lei moral, a regra pela qual o homem deve conduzir-se nas relações com seus semelhantes e com o Universo inteiro."

É preciso compreender que o dever é algo que está bem acima da Humanidade, o que quer dizer, que exige de nós os grandes sacrifícios, franco devotamento nas causas nobres, e a vontade firme de realização.

Nem sempre traz grandes alegrias em seu cumprimento, pode tornar-se  pavoroso, inflexível sempre, exigente, porém, sempre está apontando para o caminho das ascensão e progresso do ser.

Léon Denis, nos afirma que "O dever não é idêntico para todos; varia segundo nossa condição e saber."

Pode-se verificar nessa afirmativa, a certeza de que entre a humanidade, encontramos diferentes níveis de consciência. Quanto mais consciente, mais ampliada a nossa capacidade de perceber e sintonizar com as condições impostas pelo dever, maior habilidade desenvolvemos para o exercício de nosso dever.

O cumprimento do Dever nos proporciona a paz interior, a serenidade de espírito, mais preciosa que todos os bens da Terra, e que, podemos experimentar em meio às  provações e dificuldade que vivenciamos, mas que fazem parte do planejamento evolutivo de cada um.

Não podemos intervir, evitar ou desviar os acontecimentos que perturbam essa paz ou serenidade que o cumprimento do dever nos proporciona, porque o nosso destino deve seguir os seus trâmites rigorosos, mas sempre podemos, enfrentar as mais difíceis provas da vida, buscando a serenidade para aceitar, deixando o conformismo de lado para enxergar a possibilidade de modificar aquela situação ruim em algo de bom. é firmar essa paz de consciência, esse contentamento íntimo que o cumprimento do dever acarreta, mesmo diante das dificuldades.

Léon Denis, em seu livro Depois da Morte, afirma que :


 "Todos os Espíritos superiores têm profundamente enraizado em si o sentimento do dever; é sem esforços que seguem a própria rota. "

A medida que evoluem, que vão progredindo, apresentam espontaneamente, como uma tendência natural, a aptidão para o cumprimento do dever sem grandes sacrifícios, que por consequência disso,  se afastam das coisas vis e orientam os impulsos do ser para o bem. Nota-se claramente que os valores se transformam à medida que o ser se transforma e evolui.

Léon Denis nos sugere que: "O dever torna-se, então, uma obrigação de todos os momentos, a condição imprescindível da existência, um poder ao qual nos sentimos indissoluvelmente ligados para a vida e para a morte."

O dever oferece múltiplas formas: 
  • há o dever para conosco, que consiste em nos respeitarmos, em nos governarmos com sabedoria, em não realizarmos senão o que for útil, digno e belo; 
  • há o dever profissional, que exige o cumprimento consciencioso das obrigações de nossos encargos; 
  • há o dever social, que nos convida a amar os homens, a trabalhar por eles, a servir fielmente ao nosso país e à Humanidade; 
  • há o dever para com Deus...
O dever não tem limites.
 Sempre podemos melhorar. 


É no sacrifício de si, que o homem encontra o mais seguro meio de se engrandecer e de se depurar.  

Nesse contexto, podemos encontrar aquelas pessoas que se encontram no caminho de volta a si, através do autoconhecimento, da autorreflexão, na busca de respostas para as questões que desnudam, trazem a tona, o homem velho que nela ainda habita para que, consciente de suas imperfeições, aprendam a dizer não para si, submetendo-se ao sacrifício de si quando consegue dizer não para as coisas que desejam, mas que porém, já não mais lhe convém.

A honestidade é a essência do homem moral, infeliz daquele que dela se afasta. 

Léon Denis define o HOMEM HONESTO como: 
  • Aquele que faz o bem pelo bem, sem procurar aprovação nem recompensa. 
  • Desconhecendo o ódio, a vingança, esquece as ofensas e perdoa aos seus Inimigos. 
  • É benévolo para com todos, protetor para com os humildes. 
  • Em cada ser humano vê um irmão, seja qual for seu país, seja qual for sua fé. 
  • Tolerante, ele sabe respeitar as crenças sinceras, desculpa as faltas dos outros, sabe realçar-lhes as qualidades; jamais é maledicente.
  • Usa com moderação dos bens que a vida lhe concede, consagra-os ao melhoramento social e, quando na pobreza, de ninguém tem Inveja ou ciúme. 
 E nos chama a atenção para o fato de que:

A honestidade perante o mundo nem sempre é honestidade de acordo com as leis divinas. 

 O mérito e a virtude são algumas vezes desconhecidos na Terra, e quando não são desconhecidos, são mesmo ignorados pelas pessoas, como condições indispensáveis para a conquista de uma sociedade consciente, livre das paixões e interesses materiais.

Léon Denis afirma que: "Antes de tudo, o homem honesto busca o julgamento e o aplauso da sua própria consciência."

 A Doutrina Espírita tem um alcance moral que amplia o sentido do dever que cabe ao homem consciente, pois à medida que vai tomando consciência, vai ampliando o seu saber, e na mesma medida, vai aumentando a sua responsabilidade por suas próprias escolhas. Por conseguinte, o saber uma vez ampliado, faz com que sua própria consciência lhe cobre a energia necessária para sua transformação pessoal para melhor.

As vozes dos Espíritos têm feito vibrar ecos em si, têm despertado forças adormecidas na maior parte dos homens e que o Impelem poderosamente na sua marcha ascensional.

A prática constante do dever
 leva-nos ao aperfeiçoamento. 

Para isso, é preciso se dispor À prática constante do AUTOCONHECIMENTO, aprofundando o processo de AUTORREFLEXÃO que lhe permitirá descobrir não só o bem que há em ti, mas também, o mal que ainda cultiva, latente, esperando apenas o momento de vir à tona. Ninguém pode remediar o mal sem antes o conhecer, daí a necessidade da autorreflexão.

Podemos nos estudar analisado outros homens.. Se algum vício, algum defeito terrível em outra pessoa me impressiona, procuremos ver com cuidado se existe em nós germe idêntico; e, se o descobrirmos, empenhemo-nos pelo arrancar.

O autoconhecimento permitirá um contato íntimo consigo mesmo, que lhe permitirá reconhecer a sua alma pela sua realidade, isto é, que com todas as imperfeiçoes deverá ser lapidada na caminhada da vida.

Reconhecer em nós imperfeições, nos afasta da presunção e da tola vaidade. Porém de nada adianta reconhecer nossas imperfeições se não nos submetermos a uma disciplina reparadora, que nos transforme a cada dia em alguém melhor. É o meio mais eficaz de regularmos as  tendências mais ocultas de nosso ser moral.

 Léon Denis afirma que "Só os primeiros esforços são penosos; por isso, e antes de tudo, aprendamos a dominar-nos."

As primeiras impressões são fugitivas e volúveis, ou seja, tudo acontecerá para que você se desvie de seu propósito. É preciso ter VONTADE FIRME a governar os impulsos da alma.

Aprender a governar a nossa vontade, é estabelecer uma relação de autoridade sobre nossos desejos, nossos impulsos, e então, jamais nos deixaremos dominar por elas.

O homem foi criado por Deus para viver em Sociedade. As boas escolhas de suas relações, seus amigos, num convívio íntegro, de boas influências, tende a desviá-los das conversas frívolas, dos assuntos ociosos, que conduzem à maledicência.

Digamos sempre a verdade, 
quaisquer que possam ser os resultados.

A verdade é ferramenta de aperfeiçoamento quando a sabemos usar. Primeiramente, precisamos compreender o contexto em que a verdade aparece para traze-la a tona.  E esse contexto deve ser pensado considerando as partes envolvidas, de tal sorte que encontrarás o melhor caminho de trazer essa verdade, de evidenciá-la perante o outro.

A verdade deve ser sempre dita, mas é preciso pensar antes de dizê-la, como vai externar essa verdade, há muitas maneiras de dizer a verdade, e o bom cristão precisa encontrar o meio mair eficaz de dize-la sem ferir, sem destruir os sonhos do outro, sem gerar mais traumas e mais problemas em função dessa verdade. É preciso colocar-se no lugar do outro para saber se gostaria de ouvir tal verdade na mesma intensidade. Nem sempre o que o outro espera de você é exatamente a verdade, mas um entendimento, um conforto, um carinho, um apoio. Esteja atento sempre que uma verdade precise ser revelada por você!

Criar o hábito salutar de se fortalecer no estudo e no recolhimento, permitirá que a alma encontre novas forças e nova luz, e sentirá a realização de poder dizer que realizou hoje obra útil, alcançou avanços na sua melhora íntima, no cumprimento fiel de seu dever.

Bibliografia: Depois da Morte , Léon Denis

sábado, 14 de julho de 2018

LIDERANÇA - PACIÊNCIA, Espírito Emmanuel, Chico Xavier

Não raro, ouvimos respeitáveis representantes das comunidades terrestres, reclamando líderes capazes de as conduzir à concórdia e ao progresso, sem ódio e destruição. 

Justo, no entanto, não esquecer que a Terra conhece o Líder de todos os líderes humanos, habilitados a guiar a coletividade para o Reino do Bem. Importante refletir que:
  • Ele transportava consigo a própria grandeza sem mostrar consciência disso. 
  • Não colheu da vida mais que o necessário à própria sustentação. 
  • Associou-se a companheiros tão pobres e tão anônimos quanto Ele o era no início da revelação de que se fazia mensageiro, a fim de realizar o apostolado que trazia.
  • Aconselhou o respeito aos condutores do poder humano mas nunca indicou a desordem e a crueldade para a solução dos problemas do mundo. 
  • Conviveu com a multidão, compadecendo-se de suas aflições e necessidades. 
  • Chamava a si os pequeninos, de modo a os ouvir, atentamente.
  • Amou aos enfermos, aliviando-lhes as enfermidades, com a força do amor, nascida na oração.
  •  Amparou aos irmãos obsessos e dialogou com os desencarnados sofredores, endereçando-lhes expressões de esclarecimento e reconforto.
  • Alimentou os famintos, antes de ministrar-lhes a verdade. 
  • Ensinou o perdão e a tolerância
  • Não possuía ouro nem prata que lhe garantisse a influência.
  • Acusado sem culpa, aceitou agravos e injúrias, sem defender-se.
  • Executado por alguns de seus contemporâneos que se faziam adversários gratuitos, portou-se com humildade e grandeza de espírito, rogando a benevolência dos Céus para os seus próprios inimigos. 
Entretanto, desde que desapareceu do cenário dos homens, passou a viver mais intensamente na Terra, conquistando corações para a sua causa.

Em quase vinte séculos, famosos condutores de povos foram esquecidos. No entanto a influência do Líder dos líderes do mundo, sem ameaças e sem armas, cresce com os dias. 

Quem estiver procurando liderança na Terra, saiba que Ele, Jesus Cristo, até hoje tem o nome de Senhor Jesus e, no limiar do terceiro milênio dos tempos novos, o temos sempre por ESPERANÇA das criaturas e LUZ das nações. 

Nas horas atormentadas da vida, age com PACIÊNCIA e TOLERÂNCIA.
Deus nos sustenta de pé, aguardando a nossa cooperação destinada a reerguer os irmãos caídos. 

PACIÊNCIA - VOCÊ A TEM?



Conceitualmente a paciência é o estado de perseverança tranquila. Quando a refletimos 
sob a ótica do Espiritismo, é preciso analisar com maior profundidade os aspectos relacionados ao exercício da paciência.

Allan Kardec em O Evangelho Segundo o Espiritismo, traz, através de um Espírito Amigo, Havre, 1862, boa reflexão sobre A PACIÊNCIA. Ele inicia a sua abordagem sob a ótica da DOR dizendo-nos:

"7 – A dor é uma benção que Deus envia aos seus eleitos. Não vos aflijais, portanto, quando sofrerdes, mas, pelo contrário, bendizei a Deus todo poderoso, que vos marcou com a dor neste mundo, para a glória no céu."

O Espírito vem nos trazer o testemunho de que, ainda que as coisas não estejam como gostaríamos, ainda que a vida que estamos levando não seja, exatamente, a vida que sonhamos, ainda que a  dificuldade sobremaneira esteja instalada em nossos lares e familiares, que não devemos reclamar, se lamentar, mas sim, agradecer a Deus a oportunidade de vivenciar tais experiências, a fim de que possas através da paciência, vencer tais desafios. 

A Paciência é a  virtude capaz de nos tornar cada vez mais tolerantes perante as provas da vida.

A Paciência amplia a nossa capacidade de sermos resilientes, dando-nos a força necessária para recomeçar.

A Paciência é virtude nobre, que o habilita a compreender e aceitar o outro com todas as suas imperfeições.

"A caridade que consiste em dar esmolas aos pobres é a mais fácil de todas. Mas há uma bem mais penosa, e conseqüentemente, bem mais meritória, que é a de perdoar os que Deus colocou em nosso caminho para serem os instrumentos de nossos sofrimentos e submeterem à prova a nossa paciência"

O Espírito Amigo, em verdade está nos dizendo que a paciência é a porta de entrada para o perdão,  é o sentimento motivador para o exercício do perdão, pois que esta faz você compreender que o seu agressor, sob a premissa de que ainda está num estado de limitação muito aquém daquele em que você se encontra, e compreendendo tais limitações, se abre a possibilidade de perdoá-lo.

As compreensões que devemos ter para com aqueles que nos ofendem, nos causam sofrimento, devem estar relacionados a comportamentos e emoções, que nos vinculam a alguém de forma negativa. Portanto, é preciso refletir:

-  Qual a CAUSA REAL de minha impaciência?
-  Que FATO ACONTECE para  que para eu perca a paciência?
- Quais as MOTIVAÇÕES REAIS para que eu me torne impaciente?
-    Quem são as PESSOAS ou COISAS que me impacientam?
-    POR QUE causa em mim, esse sentimento de intolerância?

O Espírito Amigo então, nos chama a atenção, para as pequenas coisas, sobre as quais não deveríamos atribuir tamanha importância, ao ponto de nos tornarmos impacientes, quando diz:

"A vida é difícil, bem o sei, constituindo-se de mil bagatelas que são como alfinetadas e acabam por nos ferir."
Nos chama atenção para o cumprimento de nossos DEVERES, como meio de nos mantermos no caminho reto, a fim de que, antes de agir com impaciência, possamos vislumbrar um horizonte de compensações ao exercício da paciência para consigo, e para como o outro.

Mas é necessário olhar para os deveres que nos são impostos, e para as consolações e compensações que obtemos, pois então veremos que as bênçãos são mais numerosas que as dores. 

Afirma categoricamente, que aquele que lança o olhar para frente e para o alto, consegue levar uma vida mais leve em meio a todas as dificuldades. Em contrapartida, aquele que segue cabisbaixo, queixoso, vitimista, acaba tornando as provas ainda mais difícil, se distanciando cada vez mais, de compreende-las, como meios necessários à sua própria evolução.

O fardo parece mais leve quando olhamos para o alto, do que quando curvamos a fronte para a terra.

Por fim, no Evangelho, o Espirito Amigo nos encoraja a seguir na direção do Cristo, ensejando a prática cristã da paciência.

"Coragem, amigos: o Cristo é o vosso modelo. Sofreu mais que qualquer um de vós, e nada tinham de que se acusar, enquanto tendes a expiar o vosso passado e de fortalecer-vos para o futuro. Sede, pois, paciente, sede cristãos: esta palavra resume tudo.

VOCÊ É PACIENTE?

O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec, questão 909 nos diz que toda e qualquer virtude pode ser desenvolvida, aprendida e praticada, bastando que a gente queira de verdade.

“Poderia sempre o homem, pelos seus esforços, vencer as 
suas más inclinações?” “Sim, e, frequentemente, fazendo
 esforços muito insignificantes. O que lhe falta é a vontade. 
Ah! quão poucos dentre vós fazem esforços!”

Essa afirmativa mostra que todo e qualquer ser humano, em franco processo de desenvolvimento e evolução pode ser regenerado, pode modificar forma de pensar, de sentir e de agir, bastando que o mesmo tenha VONTADE FIRME e DISPOSIÇÃO para tais mudanças. Para tanto, é preciso:

Desenvolver a  CAPACIDADE DE COMPREENDER A SI E O OUTRO
  • O que está a contecendo?
  • O que desejam as pessoas envolvidas?
  • Por que estão desequilibradas?
  • Qual a sua real intenção?
Submeter todas as circunstâncias ao CRIVO DA RAZÃO

  • Analise sob a ótica da realidade.
  • Se restrinja aos fatos, racionalmente.
  • Separe a sua emotividade da análise em questão para não se apavorar.
  • Conhecidos ambos os lados, discernir sobre os fatos, para a partir daí decidir sobre o que fazer, como agir.
Momento de AGIR no bem
  • Disposição para dialogar e escutar o outro.
  • Tomar atitudes para resolver o problema, pautado no entendimento mutuo.

Vida e Paz! Alessandra Uzêda